Como a operação em nuvem permite mapear ativos mais facilmente?

Ao mapear ativos, a empresa consegue gerenciar todos os seus componentes tecnológicos, obtendo controle total dos recursos, evitando desperdícios e promovendo um gerenciamento inteligente da TI. A elaboração de um inventário de TI é um caminho adotado por muitas empresas para conseguir gerenciar a TI, reduzir custos e inovar o parque tecnológico. Este documento reúne todos os ativos de um negócio (software, hardware, licenças, dispositivos) de modo a entender como essa estrutura atende aos objetivos atuais e o que precisa ser evoluído para permitir o desenvolvimento dos planos futuros. Abordamos o tema neste artigo.

A partir do inventário de TI, é possível partir para uma gestão de ativos de TI. Trata-se de uma busca pela otimização dos processos pela perspectiva da administração dos elementos de software e hardware, identificando quais são, onde estão e suas principais características. Esse processo pode ser gerido de forma muito mais inteligente com as soluções na nuvem.

Ao mapear ativos, a empresa consegue gerenciar todos os seus componentes tecnológicos, evitando desperdícios e tornando os dispositivos e soluções mais longevos, pois estabelecem uma rotina organizada de manutenção e atualizações dos aplicativos. Essa medida resulta em economia de tempo e de dinheiro, visto que otimiza o investimento necessário para se tornar (ou seguir) competitivo dentro de um segmento, garantindo que a equipe se envolva em ações de alto valor.

Na nuvem, esse mapeamento pode trazer novos insights para a organização, identificando soluções e dispositivos usados com mais frequência e aqueles que podem ter ficado em um segundo plano. Com isso, é possível entender o comportamento dos usuários e como os ativos estão sendo usados pela companhia, abrindo novas oportunidades de melhorias para os colaboradores e de redução de custos. 

A arquitetura em cloud permite ainda a utilização de TAGS capazes de identificar o centro de custo que está utilizando a nuvem e com isso permitir uma melhor gestão  e possibilitar cálculo do ROI (return on investment) de cada área, retirando todo o custo de nuvem apenas da área de TI.  

Operação em nuvem

Para muitas organizações, o uso da nuvem é uma maneira rápida, eficaz e segura de garantir a oferta de soluções em ambientes distribuídos. Atualmente com o novo perfil de trabalho híbrido a maioria das organizações estão olhando novamente para seus ativos, a fim de reestruturar ativos e softwares para operarem em diferentes contextos, inclusive em home office.

Com as informações na nuvem, é possível visualizar, monitorar e analisar todos os ativos e serviços em um único lugar, independentemente de onde foram usados. Essa visão integral garante uma maior capacidade de tomada de decisões, especialmente se houver um alinhamento com as estratégias de negócios para o futuro, que exigem novos investimentos.

No caso da infraestrutura e das aplicações em cloud (nuvem), a tecnologia ganhou corpo pelos resultados diretos que trazem às empresas, como a melhora da gestão, o aumento de produtividade e de segurança. Outra possibilidade é a estabilidade e a escalabilidade, com serviços sempre disponíveis e que podem ser ampliados ou reduzidos conforme a necessidade.

Não à toa, as soluções de cloud estão em plena expansão. Uma pesquisa do Instituto Gartner mostrou que, em 2022, mais de US$ 1,3 trilhão foram investidos na migração para a nuvem. Em 2025, esse aporte deve chegar a US$ 1,8 trilhão.

A relação entre nuvem e o mapeamento de ativos

O inventário e a gestão de ativos de TI é um trabalho que precisa ser mantido de forma contínua, visto que a organização segue adquirindo dispositivos, incluindo novas soluções para os seus colaboradores. Parece simples, mas essa gestão contempla todos os dispositivos físicos e virtuais de um negócio, assim como contas e usuários em múltiplas plataformas. 

Em outras palavras, trata-se de uma grande e relevante base de dados, que traz muitas informações cruciais sobre um negócio e como ele pode se tornar mais efetivo. A adoção de soluções na nuvem simplifica essa tarefa, inclusive dando a possibilidade de análises mais profundas, com cruzamentos de dados considerando os ativos conforme determinados períodos.

Essa transição para mapear ativos na nuvem deve ser feita de forma cuidadosa, dando atenção especial à participação de toda a estrutura diretiva e de seus colaboradores.

Afinal de contas, toda a organização precisa entender os motivos das mudanças e como elas impactam – e se interferem – na rotina diária. Além disso, a comunicação deve ser clara sobre a coleta de dados, que serão fundamentais para mapear os ativos e o seu uso e como se darão as fases de início, transição e quais as alterações potenciais para as pessoas em sua rotina. Isto pode ser automatizado utilizando uma plataforma de change management como uma CMDB (Banco de Dados de Gerenciamento de Configuração), que oferece suporte aos processos de gerenciamento de serviços, principalmente relacionados a Incident, Problem, Change, Release e Asset Management.

Funcionalidades importantes para mapear ativos

Ao se buscar soluções para mapear ativos mais facilmente, algumas funcionalidades são interessantes, tais como:

– Oferecer uma visão geral do inventário de ativos, permitindo a criação de subgrupos ou sua própria maneira de administrar todos, com filtragem rápida e simples para o operador, o que vai facilitar as análises;

– Coletar dados dos recursos e permitir a realização de cruzamentos de seus usos, compreendendo novos cenários;

– Emitir alertas de detecção de riscos, como falhas de segurança e outras possíveis vulnerabilidades, preservando dados e outras informações do negócio;

– Integrar dados com outros softwares de gestão, como ERP e outras ferramentas usadas na administração das organizações;

– Gerar gráficos, dashboards e outras maneiras de visualização de forma rápida e efetiva.

A gestão de ativos na nuvem se torna mais efetiva, seguindo uma estrutura de Infraestrutura como Serviço (IaaS, na sigla em inglês). A escalabilidade é um dos principais diferenciais, visto que se paga somente pelo que é usado, com despesas meramente operacionais, segurança e disponibilidade integral.

Ou seja, mapear ativos na nuvem permite aos executivos tomar decisões com as informações mais seguras e com um cruzamento de dados a partir do real uso de soluções e dispositivos. Dessa forma, a TI se torna um verdadeiro ponto de apoio efetivo para a empresa e contribui para a organização como um todo, otimizando todos os ativos, incluindo a força de trabalho dos recursos humanos.