Por que é crucial realizar o archiving de dados SAP antes da migração para Nuvem?

Considerar o arquivamento de dados do SAP antes da migração para a nuvem resulta em uma migração de custos mais baixos, melhor desempenho e possibilita uma gestão de dados mais eficiente a longo prazo.

À medida que mais empresas buscam migrar suas operações para a nuvem, é crucial entender os passos necessários para uma transição suave e eficiente. Um desses passos muitas vezes negligenciados e o arquivamento de dados, principalmente para empresas que utilizam SAP.

Neste artigo, exploraremos porque é essencial realizar o arquivamento de dados e como ele pode contribuir para uma migração bem-sucedida e de baixo custo para a nuvem:

Eficiência de Custos

Ao arquivar dados no SAP antes da migração, você está reduzindo o volume total de dados que será transferido para a nuvem. Isso é importante porque muitos provedores de serviços em nuvem baseiam seus modelos de precificação no volume de dados armazenados e na quantidade de dados transferidos entre o armazenamento e os servidores.

Ao reduzir a quantidade de dados a serem transferidos para a nuvem, você está potencialmente economizando em custos de transferência de dados, que podem ser significativos, especialmente para grandes volumes de dados. Além disso, ao manter apenas os dados essenciais na nuvem, você também estará economizando em custos de armazenamento, já que muitos provedores de nuvem cobram com base na quantidade de armazenamento utilizado.

Desempenho otimizado e escalabilidade

Manter apenas os dados essenciais na nuvem garante um melhor desempenho para as operações diárias, evitando sobrecarga de dados desnecessários. Além disso, ao limpar dados não essenciais antes da migração, você está preparando o terreno para uma escalabilidade mais eficiente na nuvem, pois terá menos dados redundantes ou obsoletos para lidar no futuro.

Performance e gestão de dados simplificada

Ao arquivar dados antes da migração para a nuvem, você começa a sua jornada com uma estrutura de dados mais limpa e organizada, facilitando a gestão contínua na nuvem.

Ao arquivar dados não essenciais antes da migração para a nuvem, as empresas podem melhorar significativamente o desempenho e a eficiência dos sistemas na nuvem, pois menos dados estão ocupando espaço e recursos, resultando em operações mais rápidas e eficientes na nuvem. 

Além disso, esta medida facilita a recuperação de dados quando necessário, tornando mais simples encontrar e acessar informações específicas na nuvem.

Segurança e preservação de dados Importantes

Ao reduzir a quantidade de dados sensíveis na nuvem, você pode reduzir os riscos de segurança e garantir a conformidade com regulamentos de privacidade de dados. O arquivamento adequado permite ainda a preservação de dados importantes, garantindo que informações cruciais não sejam perdidas durante a migração. 

O arquivamento adequado antes da migração para a nuvem é uma etapa essencial que não deve ser subestimada. Além de preservar dados importantes e reduzir custos na nuvem, o arquivamento contribui para o cumprimento de requisitos legais, melhora a performance e eficiência dos sistemas e facilita a organização e recuperação de dados. Ao priorizar o arquivamento antes da migração, as empresas podem garantir uma transição suave e bem-sucedida para a nuvem, colhendo os benefícios de uma infraestrutura de TI moderna e escalável.

A Inove Solutions, especializada em soluções de tecnologia da informação, adotou uma abordagem proativa ao realizar o arquivamento de dados antes de qualquer migração para a nuvem. Com uma vasta experiência em serviços em nuvem, a I9 reconhece a importância de preparar adequadamente os dados antes da migração para garantir uma transição suave e eficiente. Ao implementar práticas robustas de arquivamento, a empresa tem sido capaz de preservar dados cruciais, reduzir custos na nuvem e garantir a conformidade com os regulamentos pertinentes. Além disso, a expertise da Inove em serviços em nuvem permite uma integração perfeita dos dados arquivados na nova infraestrutura na nuvem, garantindo uma experiência fluida para seus clientes.

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Por que Algumas Migrações para Nuvem Falham: Desafios e Soluções

As migrações para a nuvem prometem uma série de benefícios, incluindo flexibilidade, escalabilidade e redução de custos. No entanto, nem todas as empresas alcançam o sucesso esperado ao migrar seus sistemas e dados para a nuvem. Existem várias razões pelas quais essas migrações podem falhar, desde questões técnicas até problemas organizacionais. Este artigo explora algumas das principais razões pelas quais as migrações para a nuvem podem dar errado e oferece insights sobre como superar esses desafios.

1. Falta de Planejamento Adequado: Uma das principais razões para o fracasso das migrações para a nuvem é a falta de planejamento adequado. Muitas empresas subestimam a complexidade envolvida na migração de seus sistemas e dados para a nuvem. Isso pode resultar em atrasos, custos adicionais e, em última análise, em uma migração mal sucedida. É essencial investir tempo e recursos suficientes na fase de planejamento, identificando os requisitos de migração, avaliando os riscos e desenvolvendo uma estratégia abrangente.

2. Segurança e Conformidade: A segurança dos dados é uma preocupação fundamental para qualquer empresa que esteja considerando migrar para a nuvem. Muitas organizações enfrentam desafios ao garantir que seus dados permaneçam seguros durante o processo de migração e depois que eles estão na nuvem. Além disso, questões de conformidade regulatória podem surgir, especialmente em setores altamente regulamentados, como saúde e finanças. É crucial implementar medidas de segurança robustas e garantir que a migração para a nuvem esteja alinhada com os requisitos regulatórios.

3. Complexidade Técnica: A migração para a nuvem muitas vezes envolve a integração de sistemas legados com novas plataformas e tecnologias. Isso pode ser extremamente complexo e desafiador, especialmente para empresas com infraestruturas de TI heterogêneas. Problemas de compatibilidade, interoperabilidade e desempenho podem surgir durante o processo de migração, dificultando a transição suave para a nuvem. É essencial ter uma compreensão profunda dos sistemas existentes e das soluções de nuvem para mitigar esses desafios.

4. Falta de Experiência e Capacitação: Muitas vezes, as equipes de TI das empresas não possuem a experiência ou capacitação necessárias para realizar uma migração bem-sucedida para a nuvem. A falta de habilidades técnicas e conhecimento sobre as melhores práticas de migração pode levar a erros e atrasos significativos. Investir na capacitação da equipe e/ou contar com o apoio de consultores especializados pode ajudar a superar essa lacuna de habilidades e aumentar as chances de sucesso da migração para a nuvem.

5. Falta de Gestão de Mudanças: A migração para a nuvem não envolve apenas mudanças tecnológicas, mas também mudanças organizacionais e culturais. Muitas empresas falham ao não envolver adequadamente as partes interessadas e não comunicar efetivamente os benefícios da migração. Isso pode levar à resistência dos funcionários e à falta de adoção das novas tecnologias. É crucial implementar uma estratégia abrangente de gestão de mudanças, envolvendo as partes interessadas desde o início e comunicando claramente os objetivos e benefícios da migração para a nuvem.

Em resumo, as migrações para a nuvem podem falhar por uma variedade de razões, desde problemas técnicos até questões organizacionais e culturais. No entanto, com um planejamento cuidadoso, investimento em segurança e conformidade, compreensão profunda dos desafios técnicos, capacitação da equipe e gestão eficaz das mudanças, as empresas podem aumentar significativamente suas chances de sucesso ao migrar para a nuvem.

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Como a migração para a nuvem pode reduzir os custos operacionais da sua empresa

Nos últimos anos, a migração para a nuvem se tornou uma estratégia fundamental para empresas de todos os tamanhos. Além de proporcionar flexibilidade, escalabilidade e segurança aprimorada, a migração para a nuvem também pode ter um impacto significativo na redução dos custos operacionais. Neste artigo, exploraremos como essa transição pode resultar em economias substanciais para a sua empresa.

1. Eliminação de Custos de Infraestrutura Física

Uma das vantagens mais óbvias da migração para a nuvem é a eliminação dos custos associados à manutenção de infraestrutura física. Com a nuvem, sua empresa não precisa mais investir em servidores, racks, sistemas de refrigeração e energia elétrica para manter um data center local. Isso não apenas reduz os gastos de capital inicial, mas também elimina os custos contínuos de manutenção e atualização.

2. Modelo de Pagamento por Uso

Os serviços de nuvem geralmente operam em um modelo de pagamento por uso, o que significa que você paga apenas pelos recursos que realmente utiliza. Isso contrasta com a aquisição de hardware e software tradicional, onde você precisa pagar antecipadamente por capacidade que pode ou não utilizar totalmente. Com a nuvem, você pode dimensionar seus recursos de acordo com as necessidades do seu negócio, o que pode levar a uma significativa redução de custos.

3. Redução de Custos de Manutenção e Suporte Técnico

A manutenção de sistemas locais pode ser cara e exigir uma equipe técnica dedicada. Com a migração para a nuvem, muitas das responsabilidades de manutenção, atualização e suporte são transferidas para o provedor de serviços de nuvem. Isso libera sua equipe interna para se concentrar em iniciativas estratégicas, enquanto reduz os custos associados à manutenção do ambiente tecnológico.

4. Eficiência Operacional e Automatização

Os serviços de nuvem frequentemente oferecem recursos avançados de automação e gestão, permitindo que você otimize processos e aumente a eficiência operacional. Ao automatizar tarefas repetitivas e simplificar processos, você pode reduzir a necessidade de recursos humanos e, consequentemente, os custos associados.

5. Economias de Escala e Aproveitamento de Recursos Compartilhados

Ao migrar para a nuvem, sua empresa se beneficia das economias de escala oferecidas pelos provedores de serviços de nuvem. Esses provedores têm uma infraestrutura massiva e podem distribuir os custos entre uma grande base de clientes, resultando em custos mais baixos para cada cliente individual. Além disso, você pode aproveitar recursos compartilhados, como servidores e armazenamento, reduzindo ainda mais os custos operacionais.

Conclusão

A migração para a nuvem oferece uma série de benefícios, incluindo a redução significativa dos custos operacionais. Ao eliminar a necessidade de infraestrutura física, adotar um modelo de pagamento por uso, reduzir os custos de manutenção e suporte, aproveitar a eficiência operacional e as economias de escala, as empresas podem economizar dinheiro e direcionar recursos para áreas mais estratégicas do negócio. Portanto, se sua empresa ainda não considerou a migração para a nuvem, agora pode ser o momento ideal para explorar essa oportunidade de economia e eficiência.

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A Importância da Arquitetura de TI na Indústria Farmacêutica

Como impulsionar, inovar e ganhar eficiência

A indústria farmacêutica é uma das áreas mais críticas e regulamentadas do mundo, onde a pesquisa, o desenvolvimento e a produção de medicamentos exigem precisão, segurança e eficiência. Com o avanço da tecnologia da informação (TI), a arquitetura de TI tornou-se um componente essencial para impulsionar a inovação e garantir a conformidade regulatória nesta indústria altamente complexa.

Arquitetura de TI na Indústria Farmacêutica

A arquitetura de TI na indústria farmacêutica refere-se à estrutura de sistemas, aplicativos, redes e infraestrutura de dados que suportam todas as operações comerciais, desde pesquisa e desenvolvimento até fabricação, distribuição e conformidade regulatória. Ela desempenha um papel fundamental na otimização de processos, na redução de custos, no aumento da produtividade e na garantia da segurança e qualidade dos produtos farmacêuticos.

Desafios e Complexidades

A indústria farmacêutica enfrenta uma série de desafios únicos que requerem uma arquitetura de TI robusta e adaptável:

  • Conformidade Regulatória: As empresas farmacêuticas estão sujeitas a regulamentações rigorosas, como a Food and Drug Administration (FDA) nos Estados Unidos e a European Medicines Agency (EMA) na Europa. A arquitetura de TI deve garantir a conformidade com requisitos de rastreabilidade, segurança de dados e boas práticas de fabricação (GMP).
  • Gestão de Dados: Com o aumento exponencial no volume de dados gerados por ensaios clínicos, testes de laboratório e processos de fabricação, a arquitetura de TI deve ser capaz de gerenciar e analisar grandes conjuntos de dados de forma eficiente e segura.
  • Integração de Sistemas: As empresas farmacêuticas operam uma variedade de sistemas e aplicativos, desde sistemas de gestão de ensaios clínicos até sistemas de gestão da cadeia de suprimentos. Uma arquitetura de TI eficaz deve facilitar a integração entre esses sistemas para garantir fluxos de trabalho contínuos e dados precisos em toda a organização.

Benefícios da Arquitetura de TI

Uma arquitetura de TI bem projetada e implementada na indústria farmacêutica oferece uma série de benefícios:

  • Agilidade e Inovação: Uma arquitetura flexível permite que as empresas farmacêuticas respondam rapidamente às mudanças no mercado e às necessidades dos clientes, acelerando o desenvolvimento de novos medicamentos e terapias.
  • Eficiência Operacional: A integração de sistemas e processos simplificados resulta em uma maior eficiência operacional, reduzindo custos e tempo de produção.
  • Qualidade e Segurança: A implementação de padrões de segurança robustos e sistemas de rastreabilidade garante a qualidade e a segurança dos produtos farmacêuticos, protegendo os pacientes e cumprindo as regulamentações governamentais.

Tendências Futuras

À medida que a tecnologia continua a evoluir, várias tendências estão moldando o futuro da arquitetura de TI na indústria farmacêutica:

  • Inteligência Artificial e Análise de Dados: A adoção de IA e análise avançada de dados permite uma tomada de decisão mais informada, desde a descoberta de medicamentos até a previsão de demanda e o monitoramento da segurança do produto.
  • Computação em Nuvem e Edge Computing: A migração para plataformas em nuvem e a adoção de edge computing oferecem maior escalabilidade, flexibilidade e resiliência para infraestruturas de TI farmacêuticas.
  • Blockchain: A tecnologia blockchain está sendo explorada para melhorar a rastreabilidade e a transparência em toda a cadeia de suprimentos farmacêutica, reduzindo o risco de falsificação e garantindo a autenticidade dos produtos.

Em resumo, a arquitetura de TI desempenha um papel crucial na capacitação da indústria farmacêutica para enfrentar os desafios do século XXI, impulsionando a inovação, a eficiência e a conformidade regulatória. Ao adotar uma abordagem estratégica para o planejamento e implementação da arquitetura de TI, as empresas farmacêuticas podem obter uma vantagem competitiva significativa e melhorar a saúde e o bem-estar global.

A Inove Solutions possui grande expertise em desenvolver soluções para a indústria farmacêutica, já são diversos clientes e grandes marcas do mercado que tiveram suas operações melhoradas e seus custos reduzidos.

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Edge computing: entenda o conceito e saiba como utilizar

A chamada computação de borda é uma maneira de aumentar a velocidade do processamento de dados, trazendo mais segurança para demandas específicas das organizações, complementando a nuvem

Na era da tecnologia, as empresas que desejam se manter competitivas precisam estar sintonizadas com as principais tendências. Nem sempre é uma tarefa fácil, especialmente com as diversas possibilidades de aplicação de ferramentas e plataformas e o desejo constante pela inovação. E um dos termos que tem se destacado recentemente é o edge computing ou computação de borda.

Trata-se de uma nova abordagem de arquitetura de TI que difere dos data centers tradicionais. Nela, o processamento de dados ocorre na borda – como diz o seu próprio nome –, levando esta etapa do fluxo para mais próximo da fonte de dados. A ideia é evitar a transferência de informações entre servidores – muitas vezes distantes – para ganhar velocidade.

No processo da nuvem tradicional, os servidores costumam estar mais distantes. E, com a necessidade de processamento mais ágil, rápido e seguro, o diferencial do edge computing é melhorar a eficiência operacional e agilidade, o que é cada vez mais necessário com a inclusão de novas tecnologias na rotina e a demanda por processamentos mais seguros e rápidos.

Não é à toa que se trata de uma tecnologia emergente, como demonstra uma previsão da consultoria Global Market Insights. Estimada em US$ 9,1 bilhões em 2022, o edge computing deve ter uma expansão anual de 34,3% até 2032, chegando a US$ 157 bilhões em valor de mercado.

“Edge computing é fundamental para aplicações que demandam resposta em tempo real”, diz o relatório, mencionando indústrias como veículos autônomos e que dependem de automação – uma demanda, inclusive, da administração pública.

Qual o impacto do edge computing?

A computação de borda impacta diretamente na velocidade de processamento e na menor latência, o que traz mais agilidade aos processos realizados internamente. Isso facilita a introdução de novas tecnologias, que dependem de grande velocidade e segurança na transmissão de dados – uma demanda cada vez mais recorrente das empresas.

Em um mundo no qual se depende dos dados para a tomada de decisão assertiva, o edge computing permite análises mais rápidas em tempo real e dá condições de estrutura para um uso mais seguro de outras tecnologias.

Entre elas, é possível mencionar a Internet das Coisas (IoT), que conecta e coleta dados entre diferentes equipamentos, muito usado no setor de manufatura, de logística e agronegócio, conforme apresentamos neste artigo do blog. A IoT depende da garantia do processamento de dados em tempo real para operar de maneira segura e eficiente.

Mas não para por aí: realidade virtual e realidade aumentada são outros exemplos de como o edge computing pode se tornar a espinha dorsal dessas inovações, reduzindo a sobrecarga na rede, melhorando a eficiência do sistema e a disponibilidade dos serviços. Isso é fundamental em uma tecnologia que visa gerar experiências imersivas e fluidas.

Ou seja, além da agilidade e eficiência no processamento, o edge computing pode aumentar a satisfação dos clientes. Uma entrega mais rápida e respostas imediatas resultam em uma melhor experiência, sem contar uma redução de custos pela diminuição da necessidade de banda e de exigências de equipamentos para armazenamento de dados.

Do ponto de vista de segurança, os impactos ocorrem sob duas perspectivas. A descentralização do processamento de dados adiciona uma camada de segurança, já que menos informações sensíveis são transmitidas pela rede, reduzindo os riscos. Por outro lado, há necessidade de se investir em uma robusta camada de segurança voltada a esta área de processamento de dados.

Um complemento para a nuvem

Em prol do dinamismo empresarial e da flexibilidade, o edge computing e a computação em nuvem podem operar de forma complementar. Ambos os conceitos podem coexistir harmoniosamente, proporcionando flexibilidade e dinamismo aos negócios.

Em geral, o edge computing é eficaz em situações nas quais a abordagem centralizada da computação em nuvem encontra limitações, o que ocorre como requisitos específicos de rede ou restrições operacionais. No entanto, para outros serviços que não demandam a mesma velocidade, a nuvem centralizada e em servidores remotos cumpre com a garantia de dar flexibilidade e escalabilidade.

Essa necessidade se mostra crescente, especialmente com a nova dinâmica do universo corporativo, que inclui ambientes de trabalho híbrido e home office na maioria das organizações. Nesse caso, a capacidade de processar dados localmente em servidores remotos propiciada pela nuvem garante a continuidade operacional, independentemente da localização física dos colaboradores.

Quais os desafios para o edge computing?

A computação de borda enfrenta desafios que precisam ser superados para sua ampla adoção. Entre eles, é possível mencionar:

– Escalabilidade – Ao contrário da nuvem tradicional, a computação de borda enfrenta dificuldades para ser escalada, especialmente por ser um tipo de infraestrutura mais complexa.

– Manutenção – Se a descentralização traz velocidade no processamento, ela gera dificuldades no suporte de TI, o que pode ser um impeditivo para o seu uso em alto escala. Pode haver também falta de mão de obra capacitada para executar este trabalho, ainda mais em uma arquitetura de TI peculiar.

– Reprodução – Nem sempre esta arquitetura de TI pode ser replicada em todos os ambientes. A falta de padronização e de interoperabilidade podem impedir o sucesso da tecnologia em configurações diversas.

– Segurança – Ao contrário de data centers centralizados, cujo investimento em segurança é elevado, o edge computing vai exigir medidas robustas para proteger os dados processados localmente. Ter sucesso nesta estratégia é fundamental para garantir a reputação do negócio: veja boas práticas neste artigo.

No quebra-cabeça tecnológico das empresas modernas, o edge computing pode ser uma peça muito interessante a ser implantada. Ela é ainda mais atrativa para tarefas que demandam um processamento de dados muito ágil, caso de novas tecnologias como o IOT, garantindo agilidade e segurança aos clientes.

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Como definir as especificações de suporte de TI para instituições públicas

Administração pública é extensa e definir o melhor suporte de TI pode ser uma tarefa árdua, mas terá um papel fundamental na oferta de serviços de qualidade à população

Não é segredo que estamos na era digital, cercados de aplicativos e de soluções rápidas ao alcance de nossas mãos com os nossos smartphones. Nem sempre essa realidade se reflete na relação dos cidadãos com os seus governos.

A administração pública de modo geral passou a depender mais da tecnologia e dos serviços mediados por ela – até mesmo pela cobrança e exigência dos cidadãos. Com isso, novas especificações de suporte de TI para instituições públicas são cada vez mais comuns, com foco em garantir a oferta de serviços.

Em um guia disponibilizado aos administradores públicos, o Tribunal de Contas da União afirma que “é difícil vislumbrar alguma ação desenvolvida pelos órgãos e entidades da Administração Pública Federal que não dependa direta ou indiretamente da Tecnologia da Informação (TI), cuja utilidade reveste-se cada vez mais de grande relevância”.

Nesse contexto, as plataformas tecnológicas, a busca pela inovação e a demanda dos cidadãos resultaram em novas perspectivas sobre o uso do TI na administração pública. As modificações visam aprimorar a experiência dos cidadãos, desburocratizar serviços de forma eficiente e melhorar o controle tributário – o que possibilita obter mais recursos de forma legal –, conforme listamos neste artigo do blog.

O papel da disponibilidade

Quando se aborda administração pública, é preciso lembrar que este atendimento está relacionado à população em geral em todas as áreas: educação, saúde, transporte público, economia, entre tantos outros aspectos.

Uma solução de TI, neste caso, “engloba todos os elementos necessários que se integram para o alcance dos resultados pretendidos com a contratação, de modo a atender à necessidade que a desencadeou”, alerta o TCU.

Nesse quesito, é importante considerar as diferentes realidades dentro do Brasil. Uma prefeitura tem uma demanda e um nível de serviços, que se amplia quando se trata da esfera estadual e federal. Além disso, há órgãos públicos que operam em conjunto e que dependem de decisões de suas instâncias superiores, o que é recorrente, por exemplo, no poder judiciário.

Em alguns casos, as contratações são individualizadas – em outras, porém, parte de instâncias superiores. O planejamento da contratação de TI e seu suporte precisa considerar diferentes situações:

– O processo do órgão governante superior ao qual o órgão está vinculado, se houver;

– O andamento do plano de TI do próprio órgão e de sua equipe de TI;

– A eventual contratação conjunta de parceiros, considerando a seleção do fornecedor e sua área de operação, além de contratos que já estejam em vigor;

– A forma como se dará a gestão do contrato e da governança.

Em um cenário complexo como esse, quando se digitaliza o atendimento ao público, o suporte de TI ganha outra dimensão de importância. Na visão do TCU, as contratações de serviços de TI para a administração pública precisam considerar quatro pontos:

1) Agregar valor ao órgão;

2) Gerenciar os riscos envolvidos;

3) Alinhamento entre o planejamento da instituição, órgãos superiores e da equipe de TI;

4) Boa aplicação de recursos financeiros e humanos.

As especificações de suporte de TI para instituições públicas são variáveis, pois dependem efetivamente dos servidores que já integram o quadro da organização e também de eventuais empresas contratadas para este fim e do momento de cada instituição.

No entanto, na etapa de gerenciar os riscos envolvidos, é preciso estabelecer critérios claros para a oferta de serviços, estipulando especificações de suporte de TI para instituições públicas, conforme a sua demanda.

O papel do suporte de TI

Para garantir a disponibilidade dos serviços de TI, é preciso pensar nos diversos tipos de suporte de TI existentes, focando na disponibilidade para o público, na melhoria da experiência dos cidadãos, entre outros critérios estabelecidos por cada órgão de maneira individual.

Antes de definir as especificações de suporte de TI para instituições públicas, é preciso ter em mente alguns cuidados de governança:

– Estabeleça objetivos claros com o TI para a administração pública;

– Minimize os riscos, afinal de contas a administração pública tem muitos dados privados de pessoas e de corporações;

– Dê atenção especial às medidas de segurança;

– Defina metas para fazer avaliações periódicas e correções de rumos;

– Foque na comunicação, criando canais para que todos os envolvidos possam trazer sugestões e melhorias.

Esse cuidado precisa ser estabelecido diretamente na contratação do serviço. De acordo com o TCU, é dever do órgão público estabelecer “os requisitos técnicos mínimos aceitáveis para os critérios de prazo de entrega, suporte de serviços, qualidade, padronização, compatibilidade, desempenho, garantia técnica”, independentemente do formato de licitação.

Um mercado em expansão

É natural que a administração pública esteja acompanhando o movimento de investimento em tecnologia vivido no Brasil.

Conforme a Associação das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) e de Tecnologias Digitais (Brasscom), de 2023 a 2026, os investimentos em tecnologia no país devem alcançar R$ 917,5 bilhões. Os aportes serão puxados pela transformação digital (R$ 666 bilhões), software (R$ 341 bi), hardware (R$ 146 bi) e serviços (R$ 139 bi).

Entre 2021 e 2025, a Brasscom prevê a geração de 797 mil vagas de trabalho em todo o país – entre 2019 e 2024, a projeção era de 420 mil profissionais para atender a demanda. Historicamente, o segmento público sente dificuldade na contratação de profissionais quando compete com a iniciativa privada. Portanto, pode se prever uma falta de talentos em órgãos públicos para o futuro.

É de se esperar que o setor público foque na contratação de empresas para prestar serviços e suporte de TI, conforme perspectiva do Instituto Gartner. Neste cenário, o papel das pessoas envolvidas nas áreas dos órgãos será o de definir as especificações de suporte para instituições públicas, garantindo que o fornecimento dos serviços esteja sempre disponível à população com qualidade.

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Casas inteligentes têm sido alvo de ciberataques

Conexão entre dispositivos permite dar mais conforto e controle das residências, mas expande o risco de ataques cibernéticos que podem colocar informações pessoais e a própria privacidade em risco

As casas inteligentes ou smart homes devem se tornar cada vez mais uma constante na sociedade, ganhando espaço tanto em residências novas quanto nas já existentes. O conceito por trás de uma casa inteligente é automatizar tarefas e seus dispositivos, visando trazer mais comodidade, segurança e eficiência na palma da mão.

Entre as opções de uma smart home, estão:

– Controle de iluminação e temperatura, a partir de lâmpadas inteligentes e termostatos;

– Interruptores inteligentes, conectados entre si via smartphone ou dispositivos;

– Sensores de movimento para automatizar tarefas, como acender a luz, por exemplo;

– Câmeras de segurança, que permitem monitorar a casa a distância;

– Fechaduras inteligentes, baseadas em biometria, smartphones ou senhas;

– Entretenimento de sistemas de áudio e vídeo, que podem ser tocados remotamente;

– Ligar ou desligar diferentes dispositivos, de uma cafeteira ao sistema de aquecimento.

Essas diversas possibilidades, entre outras, indicam como deve se dar a ampliação em relação ao número de equipamentos adquiridos para este propósito.

Uma pesquisa do instituto IDC, por exemplo, mostrou que houve aumento de 11,7% no número de dispositivos inteligentes instalados em residências em 2021 frente a 2020. Somente em 2021, foram 895 milhões de equipamentos voltados a tornar as casas mais inteligentes.

E o mercado global de smart home está em plena expansão. Estimado em US$ 86,48 bilhões em 2020, ele deve atingir US$ 380 bilhões em 2030. Isso representa um crescimento anual de 21,1% ao ano no período, segundo a consultoria Fortune Business Insights.

Toda essa operação depende da interconectividade dos dispositivos, dentro do conceito da Internet das Coisas. Ou seja, equipamentos conectados entre si, trocando informações e dados, de modo a permitir esta automação para os seus usuários – algo que está sendo buscado em diversas áreas, incluindo o poder público.

De acordo com a consultoria Statista, o número de ataques a dispositivos conectados via Internet das Coisas deu um salto entre 2018 e 2022. No primeiro ano, foram 32,7 milhões de ataques direcionados a estes equipamentos; em 2022, o volume saltou para 112,3 milhões em todo o globo.

E o Brasil é um dos países no qual este tipo de prática de cibercriminosos está mais comum. Este crescimento é reflexo não só do aumento do número de dispositivos existentes no planeta como da percepção dos cibercriminosos em relação às oportunidades existentes para este tipo de atentado.

Um novo risco

A integração proporcionada pelas smart homes depende de dispositivos eletrônicos, que controlam os acessos. Nesse caso, estamos falando de smartphones, tablets ou mesmo notebooks e computadores pessoais. Ou seja, se este acesso for obtido por cibercriminosos, há um grande risco de roubo de informações privativas e pessoais, até mesmo relacionada a sua rotina.

Se um hacker tiver acesso a sua rede, mesmo que não haja cartões de crédito ou outras informações pessoais disponíveis, ele pode trazer grandes incômodos a sua rotina, incluindo ligar ou desligar equipamentos de forma aleatória.

Um estudo da Kasperski demonstrou algumas questões importantes em relação à segurança por parte das pessoas que adquirem dispositivos para as casas inteligentes:

– 56% estão mais preocupados com a possibilidade de hackear a segurança de sua conexão de internet e proteção quando isso diz respeito aos smart devices, incluindo babás eletrônicas ou câmeras para monitorar pets.

– 54% dos millennials (entre 25 e 34 anos) são os que mais se preocupam com a cibersegurança e estão buscando medidas para reduzir os riscos.

– 56% das pessoas que estão investindo em dispositivos para as smart homes acreditam que eles são os responsáveis pela proteção de suas casas.

– 34% dos respondentes acreditam que simplesmente comprar dispositivos de fabricantes seguras já garante a proteção digital.

Vale lembrar que segmentos mais especializados e com grande preocupação com a segurança, como a indústria, não estão tendo sucesso em frear as iniciativas maliciosas dos hackers. No caso das smart homes, até mesmo pela falta de um setor específico voltado à segurança, os riscos são ainda maiores.

Boas práticas para evitar riscos

Uma série de novos hábitos devem ser integrados à rotina para evitar os perigos. É importante que estes hábitos sejam ensinados a todas as pessoas que vivem na casa ou que tenham acesso às senhas, de modo a minimizar as ameaças:

– Procurar orientação de empresas e profissionais especializados, que possam guiar em direção às boas práticas a serem seguidas para resguardar a proteção.

– Mantenha o seu bloqueio de tela sempre instalado em smartphones, computadores e tablets. Dessa forma, nenhuma pessoa terá acesso a sua residência.

– Tenha ainda mais cuidado com os dispositivos que tenham acesso em nível de administrador, pois um ataque malicioso dará entrada a todo o sistema.

– Inclua senhas – fortes e difíceis de adivinhar — em todos os dispositivos que estejam relacionados ao controle de sua smart home.

– Altere o nome de usuário e a senha padrão do roteador. Uma das recomendações é usar uma autenticação WPA (Wi-fi Protected Acess) para garantir uma rede segura.

– Instale firewalls em dispositivos e no roteador – a maioria dos últimos dispositivos conta com esta aplicação disponível, basta ser ativada.

– Confie em softwares de segurança voltados aos computadores e aos smartphones. Eles devem ser frequentemente atualizados para reduzir os riscos de vulnerabilidades.

Como ficou perceptível, as ameaças ocorrem tanto nos ataques movidos pelo meio virtual quanto no real. Um descuido de não bloqueio de celular em um local pode trazer graves riscos para as smart homes, assim como eventuais furtos ou roubos.

O conforto e a automação das smart homes resultam em uma maior exposição a riscos, exigindo uma atenção da família em relação ao uso dos seus dispositivos.

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Por que phishing continua sendo a maior ameaça de ataques cibernéticos?

Ao gerar um senso de urgência e de emergência em colaboradores, o phishing se torna
um tipo de ocorrência muito comum nas empresas, inclusive em cargos de maior
hierarquia

O phishing é o principal ponto de acesso de infecções, sendo responsável por 41% dos incidentes, sendo que 26% do total resultaram em exploração por parte dos cibercriminosos. Os dados estão em um relatório realizado pela IBM: o X-Force Threat Intelligence Index 2023, trazendo os principais números de 2022.

Mas por que o phishing é tão perigoso para as empresas? A razão é simples: trata-se de um ataque cibernético direcionado às pessoas, o que, por vezes, burla os investimentos em segurança cibernética desenvolvido pelas companhias, inclusive aqueles voltados à identificação de vulnerabilidades.

Seu propósito é enganar as vítimas e fazer com que elas compartilhem suas informações pessoais. Entre os dados, podem estar, inclusive, informações bancárias e de crédito e até mesmo senhas que podem dar a chave das organizações aos cibercriminosos.

Conforme a IBM, 33% das tentativas de burlar os sistemas ocorrem via link, enquanto 62% se dão por meio de arquivos anexos, que podem infectar tanto os dispositivos como os sistemas corporativos.

Guarda baixa, alto risco

O propósito por trás do phishing é criar uma sensação de urgência ou confiança em uma mensagem, que pode ser de e-mail, SMS e até uma chamada telefônica em casos mais amplos.

Com o passar do tempo, porém, esses ataques são cada vez mais direcionados e específicos, fazendo com que o segmento adote o conceito de “spear phishing”. Nesse caso, há uma pesquisa inicial sobre o alvo, o que aumenta a possibilidade de eficiência do ataque.

Um exemplo é um executivo que recebe uma mensagem que aparenta ser de um fornecedor com o qual está acostumado a lidar. Em geral, o spear phishing visa alvos do alto escalão das corporações. Com isso, amplia-se o nível de acesso às informações.

Independentemente da hierarquia do colaborador, um ataque de phishing bem-sucedido pode ser o sinal verde para que os cibercriminosos tenham acesso ao sistema e a dados confidenciais.

Dessa forma, toda a estrutura planejada para segurança ficou para trás por um equívoco humano. No relatório “State of the Phish”, desenvolvido pela Proofpoint, as 5 principais consequências são:

– 44% dos ataques bem-sucedidos de phishing levaram a uma brecha de dados de clientes;

– 43% resultaram em sequestro de dados – os ransomwares, que, muitas vezes, levam ao pagamento de resgate, especialmente se não houver backups atualizados;

– 36% tiveram acessos de colaboradores comprometidos;

– 33% se converteram em perda de dados ou de propriedade intelectual;

– 30% resultaram em perdas financeiras.

Não à toa, dentro da área de suporte de TI, dois dos segmentos mais importantes são o de cibersegurança e de backup e restauração, que aumentam a segurança das empresas em relação ao phishing.

Esse cuidado é ainda mais fundamental em negócios que podem ser impactados por instabilidades periódicas, como, por exemplo, o e-commerce em datas importantes, caso da Black Friday e Natal.

A importância da conscientização

Um dos principais aspectos voltados a evitar golpes relacionados ao phishing está no treinamento, na capacitação e na orientação do time como um todo, inclusive as equipes de Tecnologia da Informação, especialmente quando este tipo de comportamento pelos cibercriminosos está mais comum.

O relatório da Proofpoint mostra uma estatística preocupante em relação ao entendimento dos colaboradores sobre os riscos envolvidos neste tipo de situação.

De acordo com o documento, um terço das pessoas não sabe definir o que é “malware”, “phishing” ou “ransomware”. Em outras palavras, não entendem nem sequer o que são esses ataques cibernéticos, quem dirá como preveni-los.

Entre as informações desconhecidas, encontram-se:

– 21% não sabem que um e-mail pode parecer ser de uma pessoa que não seja o emissário original;

– 44% acreditam que o fato de conhecerem a marca ou a empresa envolvida torna o e-mail seguro: não é à toa que os cibercriminosos buscam simular marcas notórias. Entre as mais recorrentes, estão Microsoft, Google, Yahoo, Facebook, Outlook, Apple e Adobe;

– 63% desconhecem que o link de um e-mail não necessariamente direciona àquele site e pode ser burlado.

Parte desses números é consequência do fato de que apenas 35% das empresas conduzem simulações relacionadas ao phishing, aumentando os riscos aos quais estão expostas.

Os riscos do trabalho híbrido

Um outro ponto que precisa ser atacado pelas empresas está justamente no estabelecimento de limites em relação aos dispositivos que devem ser usados para acessar as informações empresariais. Com a disseminação do trabalho híbrido, esta separação, por vezes, acaba sendo mínima, o que amplia os riscos aos quais as corporações estão expostas:

– 78% dos colaboradores usam dispositivos corporativos para atividades pessoais;

– 72% adotam dispositivos pessoais para atividades da organização;

– 48% deixam a família e amigos usarem os equipamentos corporativos.

Esta mistura de dispositivos para tarefas de ordem profissional e pessoal se relaciona às atividades como leitura de e-mail, acesso às redes sociais e compras online.

A necessidade de reportar

Um dos caminhos fundamentais para se evitar os ataques de phishing é o de orientar os colaboradores quando receberem e-mails aparentemente maliciosos.

Entre as medidas que podem impedir os ataques cibernéticos, estão ações simples de precaução a ser tomadas pelos colaboradores, tais como:

– Adotar uma postura cética em relação aos e-mails, sobretudo aqueles que demandam medidas emergenciais ou solicitem dados confidenciais;

– Checar o remetente do e-mail com atenção. Por vezes, os cibercriminosos alteram apenas uma letra, o que pode passar batido em uma leitura rápida;

– Evitar incluir informações confidenciais em sites desconhecidos;

– Adote firewalls e sistemas de segurança atualizados.

O dever dos colaboradores é o de reportar ao TI o recebimento deste tipo de mensagem, de modo a calibrar ferramentas como o antispam e reduzir os riscos aos quais as organizações estão expostas.

Fale com um de nossos especialistas e saiba como a Inove Solutions trabalha para garantir a segurança do seu negócio!

Como a inteligência artificial pode ser usada em hospitais?

Listamos 7 possibilidades da aplicação da inteligência artificial em hospitais: confira
quais são

O uso da inteligência artificial se relaciona automaticamente com segmentos mais voltados à produção, como a indústria, o agronegócio, a logística, entre outros. É comum que a mescla de big data, inteligência artificial e machine learning seja acompanhada do sufixo “4.0”, em uma alusão à revolução industrial, o primeiro setor a se beneficiar do uso da tecnologia.

Nosso blog, inclusive, tem alguns artigos sobre o assunto:

Machine Learning na indústria

O impacto da Internet das Coisas no agronegócio

No entanto, a inteligência artificial em hospitais – e no setor de saúde em geral – pode trazer muitos benefícios administrativos e, principalmente, para os pacientes. Um levantamento da consultoria Acumen Research estimou que o mercado global da inteligência artificial no setor de saúde deve crescer US$ 8 bilhões até 2026.

A grande dúvida é: como deve ser o desenvolvimento da inteligência artificial em hospitais? O principal propósito deste tipo de tecnologia é fazer com que as pessoas passem menos tempo nas salas de espera e recebam o atendimento que merecem.

Como já abordamos neste artigo a respeito do setor farmacêutico, o big data propicia ganhos para o setor farmacêutico, seja com uma medicina de precisão, identificação de sazonalidades e tendências, customização e remédios, redução de custo no desenvolvimento de remédios e um controle mais efetivo em ensaios clínicos.

Agora, vamos dar alguns exemplos dos “hospitais 4.0” ao longo deste artigo.

1) Apoio no atendimento

Quando se está em um consultório ou hospital, o paciente espera ter a atenção devida do profissional. Há muitas aplicações e plataformas de tecnologia capazes de acompanhar a consulta, fazer as anotações e convertê-las em texto escrito a partir da inteligência artificial.

É comum que essas ferramentas sigam um protocolo, criando um documento padrão, que tornará mais fácil o acesso às informações tanto por parte das máquinas quanto pelas pessoas.

2) Adequação do tempo de espera e do fluxo de atendimentos

Um dos grandes desafios dos hospitais é adequar o fluxo de pacientes e o tempo de espera. Existem diferentes protocolos, como o de Manchester, que facilita a triagem conforme a gravidade de casos. Na teoria, parece perfeito, mas, na prática, a realidade é distinta.

Plataformas automatizadas podem ser usadas para coletar informações dos pacientes (pressão, batimentos cardíacos e outros critérios) visando identificar ocorrências mais graves. Além disso, os dados do próprio sistema das instituições de saúde podem ser usados de modo a controlar o ingresso de pacientes nos pontos de atendimento, deixando a equipe menos sobrecarregada.

A informação do total de pacientes atendidos e de espera auxilia até mesmo para que os serviços de atendimento a emergências e urgências possam direcionar pacientes a locais mais adequados. Dessa forma, a inteligência artificial em hospitais simplifica a gestão de espaços, a disponibilidade de equipes e profissionais e o planejamento da demanda, tornando a administração mais eficiente e transparente.

3) Controle do histórico de paciente

Imagine a seguinte situação: um paciente chega ao hospital em um quadro cardíaco grave. Ter o maior volume de informações de início vai tornar o atendimento muito mais assertivo. Por isso, os sistemas e os dados podem ser usados para manter um controle eficiente do histórico dos pacientes.

Com a evolução dos scanners biométricos, pode-se, por exemplo, ter o paciente vinculado pela biometria. Isso permite aos enfermeiros e outras equipes coletarem dados mesmo se a pessoa estiver desacordada ou sem um acompanhante.

Essa informação pode evitar a aplicação de determinados medicamentos em pacientes com histórico de alergias, por exemplo, e permitir identificar a quais procedimentos ele já foi submetido.

4) Melhoria do diagnóstico

Há diversas plataformas de machine learning e inteligência artificial em hospitais sendo usadas para melhorar o diagnóstico de pacientes. A ideia, por óbvio, não é que a tecnologia substitua o profissional de saúde, mas que seja um ponto de apoio.

Softwares especializados são capazes de identificar padrões e fazer avaliações de dados dos pacientes, trazendo insights para o profissional no momento do diagnóstico.

Durante a pandemia, ferramentas com automação foram usadas para acelerar o diagnóstico de e de sua gravidade a partir da leitura dos raios-x do pulmão de pacientes. 

Da mesma forma, os softwares de inteligência artificial podem ser um grande apoio em diagnósticos, inclusive de câncer, visto que conseguem identificar tecidos com tumores de forma mais rápida que biópsias.

Uma pesquisa de 2016 – antes da grande evolução vivida pela tecnologia – mostrou que o suporte da inteligência artificial diminui as chances de diagnósticos errados de médicos em 85%. Como o machine learning evolui com o tempo e o aprendizado contínuo, é provável que o diagnóstico seja mais preciso hoje.

5) Dispositivos vestíveis: mais informações sobre os pacientes e monitoramento virtual

Atualmente, boa parte das pessoas conta com smartwatches ou outros dispositivos vestíveis. Esses equipamentos contemplam informações muito importantes sobre os pacientes. 

Com a troca de dados entre dispositivos via Internet das Coisas, é possível monitorar um paciente sem que ele necessariamente esteja no hospital, abrindo caminho para um cuidado e monitoramento virtual.

O FDA (órgão equivalente à Anvisa nos EUA) já aprovou o uso de “pílulas inteligentes”. Elas conseguem monitorar determinadas informações do corpo de um paciente e emitir alertas para os seus cuidadores ou enfermeiros.

6) Dosagens de remédios sob medida

No atendimento às pessoas, calcular a dosagem exata de remédios pode ser a diferença entre a vida e a morte. As variáveis dependem do gênero, peso, gravidade, diagnóstico, entre outros pontos diversos.

Por isso, a inteligência artificial é capaz de tornar muito mais efetivo e automatizado o controle deste tipo de informação. Com isso, há a indicação da dosagem de remédio exata para gerar o bem-estar e evitar outros tipos de repercussões graves.

7) Cirurgias assistidas por robôs

Quem é mais preciso: o homem ou a máquina? Sim, por mais talentosos e esforçados que sejamos, um homem terá mais chances de errar do que um robô – se ele for devidamente programado, evidentemente.

Por isso, uma das possibilidades da inteligência artificial em hospitais é a realização de cirurgias assistidas por robôs. Em vez de usar as mãos para comandar um procedimento, um cirurgião estará munido da sua experiência e da tecnologia (câmeras, braços mecânicos e instrumentos adequados) para realizar os procedimentos mais precisos possíveis.

Resultado? Cirurgias menos invasivas, com maior índice de sucesso, recuperação mais tranquila e pacientes mais satisfeitos!

O futuro prevê grandes possibilidades para o segmento de saúde e, consequentemente, para os pacientes. No entanto, para obter este tipo de vantagem competitiva, as instituições da área necessitam investir em tecnologia e estruturar seus sistemas de modo a permitir esse tipo de automação e suportar a demanda de dados.

Conte com a Inove Solutions para o diagnóstico e consultoria para acompanhar as demandas do seu negócio e garanta os benefícios da inteligência artificial em hospitais!

Como aumentar a segurança dos dados dos meus clientes?

Brechas nesta área levam a danos econômicos e de reputação de uma empresa, o que
exige o estabelecimento de regras claras para reduzir os riscos aos quais as
organizações estão expostas

O custo médio de uma violação de dados em 2023 foi de US$ 4,45 milhões, de acordo com uma pesquisa realizada pela IBM. O número representa um aumento de 15% ao longo dos últimos três anos e joga luz sobre a necessidade das empresas em ampliarem a segurança dos dados dos seus clientes. Não à toa, o estudo indica que mais da metade das corporações (51%) devem aumentar os investimentos neste setor.

Ter sucesso em ampliar a privacidade dos dados dos clientes vai muito além de reduzir custos envolvidos em violações e eventuais multas que possam ser aplicadas. A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), que está em vigor desde 2020, determina as regras para tratamentos de dados. No caso de descumprimento, as multas podem chegar a R$ 50 milhões.

As preocupações na área englobam também aspectos de reputação, que podem interferir tanto na forma como as corporações são vistas pelos clientes quanto no estabelecimento de novos prospects no futuro. Para companhias de capital aberto, isso pode até mesmo influenciar no valor das ações.

Mas qual a consequência para os clientes?

Impacto da privacidade de dados para os clientes

Para as empresas, garantir a privacidade de dados se tornou um aspecto de sobrevivência em um mundo cada vez mais competitivo e no qual as companhias se tornaram alvos prioritários de ataques cibernéticos. Eventuais danos ocorrem no presente – gerando prejuízos, multas e necessidade de soluções imediatas – e no futuro, especialmente nos aspectos de reputação.

Para os clientes, porém, ter sucesso na segurança dos dados é fundamental sob as perspectivas de segurança e privacidade. Essas informações podem ser usadas para cometer diversos crimes – fraudes, extorsões, entre outros – e gerar variados tipos de problemas, além da violação de privacidade. Não é incomum que os dados invadidos apareçam em anúncios ou propagandas invasivas.

Entre os tipos de ataques cibernéticos mais comuns, encontram-se:

Malwares – Softwares maliciosos capazes de roubar dados, criptografar arquivos ou causar outros danos.

Ransomwares – Malwares que criptografam arquivos e exigem um resgate para desbloqueá-los, mediante um pagamento.

Vulnerabilidades de sistemas – Fraquezas nos sistemas que podem ser explorados por hackers para roubar dados.

Ameaças internas – Falhas dos colaboradores em suas operações, como perda de senhas e não uso de autenticação em dois fatores, acessos não autorizados e uso de redes wi-fi públicas.

Dicas para garantir a segurança dos dados

1) Saiba quais dados você está coletando

Só é possível proteger dados se a companhia tiver ciência de quais são eles e onde estão armazenados. Nesse ponto, é importante entender a diferença entre dados:

– Públicos são aqueles divulgados abertamente, como comunicados e declarações;

– Internos envolvem questões relacionadas à operação, como orçamentos, projetos, processos, estratégias;

– Confidenciais se referem a dados pessoais, informações de saúde e financeiros, além de outros registros de ordem pessoal;

– Restritos são as senhas e propriedades intelectuais.

Quanto maior a sensibilidade dos dados, maiores as preocupações e cuidados a serem adotados em relação ao seu acesso.

2. Colete apenas o necessário e limite o acesso

O melhor caminho para reduzir os riscos é coletar apenas as informações consideradas essenciais para o seu negócio, incluindo aspectos financeiros e de atendimento, assim como marketing e retenção de clientes.

Cada departamento do negócio só pode acessar aqueles dados considerados fundamentais para desempenhar o seu trabalho. A mesma lógica se aplica dentro da hierarquia da organização. Existem ferramentas específicas, chamadas de IAM, que gerenciam níveis de acesso e permissões.

3. Realize auditorias constantes

Analise constantemente os dados que são coletados e como eles são classificados em auditorias periódicas. Esse trabalho pode incluir revisões de processos adotados pelas empresas em relação aos processos adotados e ao acesso aos dados por parte dos colaboradores.

4. Criptografia é regra

É obrigação do seu negócio fazer uma criptografia dos dados, independentemente de onde estejam armazenados. Se esse trabalho for bem executado, evita-se que os hackers consigam acessar as informações, mesmo que haja uma brecha de segurança.

5. Aposte nas boas tecnologias

Filtros de spam evitam ataques de phishing e atualizações de antivírus e antimalwares ampliam a segurança em relação a outras ameaças. Além disso, é claro, há a necessidade de implementar medidas de segurança técnicas e organizacionais, caso do uso de firewalls, de antivírus e de outras ferramentas.

6. Backup periódico

Ataques de perfil ransomware jogam com a possibilidade de a empresa não ter as informações sequestradas em fácil acesso. Se a política de dados incluir a realização de backups periódicos, praticamente elimina-se o risco de perda dos dados.

7. Atualização de todos os softwares

Boa parte das big techs e empresas que operam no setor de tecnologia fazem atualizações constantes de seus softwares, realizando correções que, muitas vezes, estão relacionadas a vulnerabilidades. Portanto, procure manter todas essas soluções em suas últimas versões.

8. Treine sua equipe

Um filtro de spam será facilmente vazado se as pessoas não forem devidamente treinadas. Por mais evoluída que esteja a tecnologia, é dever da corporação capacitar as pessoas sobre cibersegurança.

O fator humano costuma estar presente com frequência e deve tentar ser minimizado em relação às boas práticas de e-mail, construção de senhas fortes, adoção de autenticação de dois fatores, uso de redes wi-fi públicas, entre outros cuidados.

O treinamento deve incluir uma parte de resposta a incidentes, no caso de vazamento de dados.

9. Defina uma política transparente de dados

Todos os clientes, colaboradores e negócios que se envolvem com a sua empresa precisam ter ciência da forma como a corporação trata e protege os dados. Esta política deve incluir quais são os usos dos dados, assim como a forma de coleta, armazenamento e proteção.

Vale ressaltar: se houver atualizações, é preciso que os clientes sejam informados.

10. Faça testes constantes

Periodicamente, a empresa deve realizar testes de segurança, visando identificar e corrigir eventuais vulnerabilidades descobertas em seus próprios sistemas ou nos de terceiros.

11. Equipe de TI especializada

A equipe interna deve atuar em parceria com empresas terceirizadas para construir uma estrutura de tecnologia da informação capaz de lidar com as demandas de segurança dos dados, envolvendo pessoas, sistemas e processos. Este time atua de maneira a fiscalizar constantemente as práticas de segurança e garantir o seu total funcionamento.

Não é segredo que a segurança dos dados é um processo em transformação constante em função da mudança do perfil de ataques cibernéticos e da evolução dos softwares. Com a dependência maior de dados por parte das corporações, é preciso atuar de forma preventiva visando proteger não só os negócios empresariais como a privacidade dos clientes.

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