Como uma TI estratégica interfere no desempenho das organizações

Setor deixou de ser uma atividade de suporte para se tornar protagonista dentro das organizações, atuando nos planejamentos de curto, médio e longo prazo

Por muitos anos, as organizações enxergaram o setor de Tecnologia da Informação (TI) como um custo adicional, algo que gerava mais transtornos do que vantagens. Era praticamente uma equipe externa, focada em dar suporte aos demais setores. Essa visão se transformou completamente nos últimos anos, sendo chamada de TI estratégica.

O principal motivo? O fato de ser impossível dissociar o plano empresarial das necessidades de TI. De fato, o sucesso de uma empresa depende de uma TI estratégica alinhada aos seus propósitos. É este departamento que vai se focar em contribuir no resultado da empresa de maneira global, com uma atuação ativa dentro de suas estratégias.

A TI se tornou protagonista das companhias, que dependem de seus ativos (pessoas, softwares e sistemas, infraestrutura, arquitetura e parceiros) em um mundo competitivo. Acertar na TI estratégica é fundamental para se manter competitivo, potencializar a capacidade dos colaboradores, melhorar a qualidade de produtos e serviços, incrementar a relação com os consumidores, entre outros pontos.

Toda essa melhora está relacionada ao maior volume de informações disponíveis no meio digital, a chamada transformação digital. É justamente a coleta de dados, o armazenamento dessas informações, a infraestrutura necessária, a adoção de sistemas específicos que se revertem em uma operação eficiente e segura. Dessa forma, garante-se uma TI estratégica, otimizando processos e integrando soluções.

Se havia alguma dúvida em relação à importância da TI para os negócios, a pandemia derrubou de vez. “Historicamente, tempos de crises levam a grandes inovações. Nesses períodos, somos confrontados com a oportunidade de pensar diferente e criar impactos de longo prazo. A crise causada pela pandemia não é uma exceção”, afirma o Fórum Econômico Mundial (WEF) em um artigo sobre tendências de futuro.

TI estratégica: do suporte para o protagonismo

As estratégias empresariais de curto, médio e longo prazo dependem do sucesso das estratégias de TI alinhadas aos propósitos do negócio. Por isso, o segmento deixou de ser uma atividade de suporte para ter um papel de protagonista na performance corporativa. Já há um consenso de que é impossível competir, agradar clientes, reduzir custos e otimizar produtos e serviços sem a tecnologia adequada.

No entanto, assim como os demais setores que são acompanhados pelo uso de dados, a própria TI precisa ter suas métricas e parâmetros próprios para que possa ser acompanhada. Quais os impactos de uma TI estratégica para o negócio?

– TI se torna uma vantagem competitiva de fato, contribuindo nas atividades foco da organização;

– Uso mais inteligente dos recursos destinados à tecnologia, alinhados aos propósitos corporativos;

Redução de custos, otimização de ativos e apoio para outras atividades estratégicas;

– Descoberta das ferramentas, soluções e plataformas mais adequadas para as operações de curto, médio e longo prazo;

– Antecipação de problemas, mais previsibilidade de resultados e de compras e acompanhamento do mercado e concorrentes, com o processamento de dados adequado;

– Facilidade para inovar por interesse ou necessidade;

– Digitalização de processos e obtenção de informações em tempo real;

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E quais devem ser os próximos passos?

Antecipar o futuro nesta área é sempre um desafio em função das transformações ocorrerem de forma muito dinâmica. No entanto, é preciso se manter atento às tendências. O WEF indica alguns direcionamentos para o futuro de uma TI estratégica:

– Melhor planejamento estratégico via teoria dos jogos e inteligência artificial – Essas novas ferramentas já fazem parte do dia a dia de muitos negócios. Cada vez mais, a inteligência artificial resolve problemas mais complexos, identificando padrões e novos caminhos rumo aos objetivos empresariais.

– Maior volume de informações gerenciado adequadamente – Com uma maior quantidade de dados armazenados, as organizações são mais capazes de analisar e atuar, inclusive acompanhando informações em tempo real. Além disso, as novas plataformas de Business Intelligence permitem uma visualização mais efetiva dos dados, tornando a análise mais simples (inclusive com o suporte da tecnologia).

– Mapeamento, agilidade e decisões baseadas em dados – Esses três fatores estão diretamente ligados: a empresa tem um roteiro da entrada de dados e, a partir disso, consegue formular hipóteses e ter as respostas de forma rápida e baseadas em informações reais.

– Tecnologia amplia o talento e o conhecimento humano – Os avanços em robótica, inteligência artificial, dados e analytics permitem automatizar operações de forma precisa e escalável. Ao contrário do que se pensa, isso não significa o fim da força de trabalho humana, mas um redirecionamento para atividades mais estratégicas.

– Trabalho conectado, seguro e produtivo – Depois de mais de dois anos de pandemia, as jornadas em home office ou trabalho híbrido se tornaram uma realidade. E a tecnologia é fundamental para garantir que todos possam atuar dessa maneira, inclusive respeitando as legislações e regras trabalhistas, visando o bem-estar dos colaboradores.

– Cibersegurança é um pilar fundamental – É impossível se falar em trabalho a distância, economia digital, relações entre empresas sem que haja segurança. Não à toa, estudo da MarketsandMarkets aponta que o segmento deve saltar de US$ 138 bilhões em 2017 para US$ 232 bilhões no fim deste ano, crescimento de 11% ao ano.

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