Quais os tipos de suporte de TI e para que servem?

Listamos 9 tipos de suporte de TI disponíveis no mercado e como eles contribuem para
garantir a operação tecnológica dos negócios

É comum se tratar o suporte de TI como se fosse um serviço único e idêntico em todas as empresas. Quando algum colaborador menciona a necessidade de um atendimento, pensa-se sempre naquela pessoa responsável pela solução de pequenos problemas do dia a dia. Mas, na prática, o suporte de TI vai muito além disso, especialmente em um momento no qual a tecnologia ganha mais importância.

É claro que há questões recorrentes em todo o tipo de negócio relacionadas ao suporte de tecnologia, mas existem diferenças nesta prestação de serviço conforme o interesse e a necessidade de cada organização, incluindo as de pequeno porte.

Na maioria dos casos, o suporte de TI é contratado como um serviço terceirizado. Uma pesquisa do instituto britânico YouGov mostrou que se trata do serviço mais comum de ser terceirizado.

O chamado outsourcing costuma ocorrer com frequência na área de tecnologia, especialmente naquilo que não se enquadra como o “core” da organização. Esse é, justamente, o caso do suporte de TI: um tipo de serviço necessário e fundamental para a operação empresarial, mas no qual as companhias preferem terceirizar a um especialista do setor.

Nesse contexto, vamos apresentar alguns tipos de suporte de TI existentes:

– Help Desk Support

Este é o serviço descrito no início deste artigo. Uma pessoa auxilia e providencia apoio a usuários que necessitam de suporte técnico por motivos variados: de problemas no funcionamento de softwares ou até falhas de funcionamento do hardware (monitores, teclados e mouses). Além disso, costuma incluir também a instalação de programas (quando necessário), entre outras atividades.

É comum que esses contratos sejam separados em suporte presencial ou remoto. Quando se trata de falhas no sistema, uma atuação remota pode solucionar muitos problemas. Entretanto, questões de hardware, exigem um técnico para fazer a troca de equipamentos. É preciso que este serviço seja entendido como um atendimento ao cliente, dando total apoio aos chamados de colaboradores.

É comum a utilização dos jargões técnicos N1, N2 e N3. O N1 se refere ao primeiro contato com o suporte, com problemas de baixa complexidade que podem ser resolvidos de forma rápida. O N2 envolve aspectos mais técnicos e aprofundados – em geral, falhas de software, rede ou hardware. Na maioria dos casos, exige um atendimento presencial até mesmo pelo seu potencial de gerar mais problemas.

O N3 envolve questões de segurança ou redes que não foram solucionadas nos níveis 1 e 2.

– Gerenciamento de serviços de TI

Ocorre quando se contrata uma empresa para se tornar responsável pela gestão e manutenção das estruturas internas de TI. Nesse caso, os contratos costumam incluir uma gama de serviços: instalação de dispositivos, montagem da estrutura de rede, gestão de e-mails e dados, além das outras atividades necessárias para o funcionamento da empresa – que podem ser acordadas via contrato.

– Serviços na nuvem

A adoção da nuvem se tornou uma constante na maioria dos negócios e ganhou ainda mais força em meio à pandemia. A possibilidade de acessar serviços de forma rápida e fácil via navegador foi um diferencial para muitas organizações no período de isolamento social, via o chamado Software as a Service (SaaS), o que dispensa a instalação e a manutenção de soluções e programas nas máquinas.

Isso facilitou a implantação do home office ou do trabalho híbrido, garantindo o funcionamento de uma estrutura de trabalho. Na maior parte dos casos, a terceirização de serviços em nuvem retira todos os equipamentos e estrutura de servidores voltados ao armazenamento de sistemas e serviços necessários.

Como se trata de um serviço escalável e flexível, ele pode acompanhar o crescimento da empresa de forma segura.

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– Voice Over Internet Protocol

Mais conhecido como VoIP, trata-se de um método seguro e eficiente que permite a comunicação entre pessoas via telefonemas e mensagens. Ele costuma substituir o telefone e outros sistemas de comunicação (como whatsapp, por exemplo), pois oferece mais segurança na proteção de informações sensíveis. Além disso, auxilia na organização de conferências e reuniões virtuais.

– Desenvolvimento de softwares

Muitas organizações não se sentem confortáveis com softwares disponíveis no mercado e procuram desenvolver o seu. Em alguns casos, a equipe de TI já tem as suas próprias demandas e busca-se uma empresa especializada para esta finalidade.

– Serviços de monitoramento

É um serviço avançado em suporte de TI. Em muitos casos, trata-se de uma empresa terceirizada que atua gerenciando uma outra companhia. Nesse caso, sua função é garantir que todos os contratos acordados sejam cumpridos à risca. A ideia é que façam avaliações constantes do funcionamento dos serviços solicitados e detectando, de maneira antecipada, eventuais problemas.

– Backup & Recuperação

Em um mundo no qual os dados são cada vez mais importantes, ter um suporte de TI voltado a esta funcionalidade se torna cada vez mais importante. Basicamente, estes provedores de serviços estão focados em proteger dados sensíveis e evitar que eles sejam perdidos.

Em muitos casos, eles têm acesso às informações e as criptografam, garantindo a manutenção da confidencialidade. E, no caso de backups, eles são feitos de maneira periódica para evitar não só malwares e ransomwares ou eventuais problemas com os arquivos.

A aplicação de big data e ferramentas para analisá-los está se disseminando em vários campos, até mesmo no agronegócio e entre as empresas do ramo farmacêutico.

– Cibersegurança

No ano passado, as empresas brasileiras aumentaram os seus gastos em cibersegurança. E muitas delas não se sentem totalmente protegidas contra ataques disparados por hackers, conforme demonstramos neste artigo do blog.

A atuação do suporte de TI nesta área é principalmente de forma preventiva, incluindo a proteção das redes empresariais. O seu objetivo é evitar as invasões, com o investimento em sistemas e ferramentas que protejam a organização de acessos indevidos, vírus, malwares e outras tentativas de acessar dados confidenciais.

Em muitos casos, os serviços de cibersegurança e backup & recuperação costumam ser oferecidos pelo mesmo provedor, ampliando ainda mais a tranquilidade das empresas.

– Provedores de outsourcing

Com a disseminação do home office e trabalho híbrido, muitas empresas autorizaram ou permitiram que seus colaboradores trabalhassem a distância. Com isso, os provedores de outsourcing passaram a oferecer a gestão e o controle de dispositivos necessários à produção de cada colaborador.

Em geral, estas empresas estenderam o trabalho voltado à gestão de impressoras e scanners, oferecendo a manutenção destes dispositivos, mesmo em ambientes distribuídos. Além disso, elas incluem todo o suporte relativo à operação adequada dos equipamentos.

Esses são 9 tipos de suporte de TI existentes, mas é possível encontrar outras divisões e demandas, conforme o perfil da organização e suas demandas próprias. E, na medida em que a tecnologia e as suas soluções avançam, o suporte de TI também se especializa para acompanhar o mercado.

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Como fazer o lançamento e a distribuição de um aplicativo?

Quase 90% do tempo dedicado a dispositivos móveis ocorre em aplicativos: entretanto, este mercado é competitivo, especialmente quando se considera o volume de aplicações disponíveis nas lojas

O desenvolvimento de um aplicativo é uma jornada empolgante, repleta de desafios e de oportunidades. No entanto, o momento definitivo ocorre quando chega a hora de lançar e distribuir o aplicativo para o público. Estima-se que 88% do tempo de internet despendido em dispositivos móveis seja gasto em aplicativos – somente 12% estão sendo usados em navegadores.

A Play Store – loja que concentra os aplicativos do sistema Android – conta com aproximadamente 3,5 milhões de aplicativos. Somente no primeiro semestre de 2023, foram lançados 542 mil apps, conforme dados da Statista. A iOS App Store, relacionada à Apple, chegou ao mercado em 2008, com 500 aplicativos. Atualmente, seu portfólio soma mais de 7 milhões de opções para downloads.

O mercado de aplicativos é promissor: estava estimado em US$ 206,8 bilhões em 2022 e deve crescer 13,8% ao ano até 2030, segundo a consultoria Grand View Research. Os números agregam aplicações relacionadas a jogos, saúde, bem-estar, música, entretenimento, varejo, bancário, comércio, entre outros, incluindo até mesmo pequenas empresas.

No entanto, como os números indicam, é preciso muito planejamento para fazer o lançamento e a distribuição de um aplicativo em um ambiente de tamanha concorrência.

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Veja, abaixo, alguns pontos importantes para o desenvolvimento:

1. Foco na experiência do usuário

O desenvolvimento envolve preocupações criativas e técnicas. A equipe precisa se dedicar para transformar a ideia em uma realidade funcional. Cada detalhe, desde o design até a programação, é crucial para criar uma experiência do usuário excepcional e fugir das instabilidades, algo que os consumidores não aceitam.

2. Identifique seu espaço no mercado

Conforme demonstramos acima, trata-se de um mercado competitivo. Por isso, é vital identificar o mercado-alvo. Compreender quem são os potenciais usuários, suas necessidades e comportamentos ajudará a criar um aplicativo que realmente resolva problemas e atenda às expectativas.

3. Valide a ideia

Antes de prosseguir com o desenvolvimento completo, valide sua ideia de aplicativo. Isso pode ser feito por meio de protótipos, pesquisas de opinião ou testes com grupos de foco. Essa etapa vai garantir que a sua ideia esteja no radar dos usuários e de seus interesses.

4. Avalie o mercado

Realize uma análise minuciosa dos concorrentes no mercado. Compreender o que já está disponível ajudará a identificar oportunidades e a diferenciar-se da concorrência, oferecendo novas funcionalidades e diferenciais. Pesquise sobre os sucessos e as falhas de outros aplicativos semelhantes, desfrutando deste conhecimento para a sua estratégia de lançamento.

5. Defina metas

Métricas claras e mensuráveis para o lançamento do seu aplicativo serão determinantes na avaliação que se faz. Isso pode incluir downloads, avaliações positivas, retenção de usuários e muito mais. Trata-se de estabelecer critérios de mensuração em busca da melhoria.

6. Teste, teste e teste

Antes do lançamento definitivo, é aconselhável realizar testes com um grupo limitado de usuários, que se enquadram em seu público-alvo. Isso ajudará a identificar possíveis problemas técnicos e a ajustar o aplicativo com base no feedback. Se possível, faça uma ou mais rodadas de testes, o que vai contribuir para o sucesso do seu aplicativo.

Os cuidados com o processo de lançamento

Agora que os cuidados com o desenvolvimento do aplicativo foram levantados, é importante se concentrar no processo de lançamento. Esta etapa deve ser acompanhada de um plano de ação voltado a melhorias e cuidados básicos: atualizações regulares, correções de bugs e inclusão de recursos, o que pode ser percebido justamente pela forma como o app foi recebido.

Também é preciso estar atento a:

1. Submissão do aplicativo

Após a finalização do desenvolvimento e dos testes, é hora de submeter o aplicativo às lojas de aplicativos. Vale dar uma atenção especial nas regras e se certificar de seguir todas as diretrizes e os requisitos para obter a aprovação. Essa etapa pode levar algum tempo, portanto, planeje com antecedência. É importante conhecer essas regras desde o princípio para evitar problemas.

2. Selecione as lojas de aplicativos

Quais lojas de aplicativos são relevantes para o seu público-alvo? Quais devem ser o seu foco? Além das principais (Play Store e iOS App Store), existem várias plataformas de marcas de celulares, da Microsoft, entre outras.

Assim como ocorre em mecanismos de busca, procure aplicar técnicas de otimização (ASO – App Store Optimization) para melhorar a visibilidade do seu aplicativo nas lojas de aplicativos.

3. Escolha a categoria adequada

É um cuidado bobo, mas precisa constar em sua lista. O aplicativo deve integrar uma categoria que corresponda ao seu público-alvo e a sua funcionalidade. Isso facilitará a descoberta por parte dos usuários de maneira orgânica, aumentando as chances de atingir o público certo.

4. Acompanhamento das avaliações

Após o lançamento, fazer o monitoramento das avaliações dos usuários será determinante para o sucesso. Elas vão auxiliar a identificar falhas, bugs e dificuldades que podem ser corrigidas. Tire o melhor proveito possível dos feedbacks, especialmente os negativos. Além disso, procure responder aos comentários, mostrando que valoriza o retorno recebido.

5. Foco nas métricas

Lembra das metas determinadas durante o desenvolvimento? É hora de avaliar o desempenho do aplicativo. Busque os critérios estabelecidos: número de downloads, taxa de retenção, feedbacks, entre outros, para obter melhorias.

Esse cuidado auxilia também a definir critérios de investimento em adds, especialmente se a busca orgânica estiver sendo baixa. No caso do tráfego pago, é possível incluir publicidade em mídias sociais, atuar em conjunto com influenciadores digitais e realizar campanhas de e-mail com seus clientes.

E, claro, não se pode esquecer de um investimento em conteúdo para os seus usuários.

Lançar e distribuir um aplicativo é uma necessidade para muitos negócios. Entretanto, trata-se de um ambiente competitivo, no qual cada detalhe conta. Por isso, é preciso ter muita atenção aos critérios estratégicos em seu desenvolvimento e lançamento, caso do público-alvo, validação e uma rotina severa de testes.

Ao seguir essas dicas e abordar cada ponto com o devido cuidado, é possível estar no caminho certo para garantir uma operação bem-sucedida desde o início, atingindo os resultados esperados, segundo as métricas estabelecidas inicialmente.

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