Por que phishing continua sendo a maior ameaça de ataques cibernéticos?

Ao gerar um senso de urgência e de emergência em colaboradores, o phishing se torna
um tipo de ocorrência muito comum nas empresas, inclusive em cargos de maior
hierarquia

O phishing é o principal ponto de acesso de infecções, sendo responsável por 41% dos incidentes, sendo que 26% do total resultaram em exploração por parte dos cibercriminosos. Os dados estão em um relatório realizado pela IBM: o X-Force Threat Intelligence Index 2023, trazendo os principais números de 2022.

Mas por que o phishing é tão perigoso para as empresas? A razão é simples: trata-se de um ataque cibernético direcionado às pessoas, o que, por vezes, burla os investimentos em segurança cibernética desenvolvido pelas companhias, inclusive aqueles voltados à identificação de vulnerabilidades.

Seu propósito é enganar as vítimas e fazer com que elas compartilhem suas informações pessoais. Entre os dados, podem estar, inclusive, informações bancárias e de crédito e até mesmo senhas que podem dar a chave das organizações aos cibercriminosos.

Conforme a IBM, 33% das tentativas de burlar os sistemas ocorrem via link, enquanto 62% se dão por meio de arquivos anexos, que podem infectar tanto os dispositivos como os sistemas corporativos.

Guarda baixa, alto risco

O propósito por trás do phishing é criar uma sensação de urgência ou confiança em uma mensagem, que pode ser de e-mail, SMS e até uma chamada telefônica em casos mais amplos.

Com o passar do tempo, porém, esses ataques são cada vez mais direcionados e específicos, fazendo com que o segmento adote o conceito de “spear phishing”. Nesse caso, há uma pesquisa inicial sobre o alvo, o que aumenta a possibilidade de eficiência do ataque.

Um exemplo é um executivo que recebe uma mensagem que aparenta ser de um fornecedor com o qual está acostumado a lidar. Em geral, o spear phishing visa alvos do alto escalão das corporações. Com isso, amplia-se o nível de acesso às informações.

Independentemente da hierarquia do colaborador, um ataque de phishing bem-sucedido pode ser o sinal verde para que os cibercriminosos tenham acesso ao sistema e a dados confidenciais.

Dessa forma, toda a estrutura planejada para segurança ficou para trás por um equívoco humano. No relatório “State of the Phish”, desenvolvido pela Proofpoint, as 5 principais consequências são:

– 44% dos ataques bem-sucedidos de phishing levaram a uma brecha de dados de clientes;

– 43% resultaram em sequestro de dados – os ransomwares, que, muitas vezes, levam ao pagamento de resgate, especialmente se não houver backups atualizados;

– 36% tiveram acessos de colaboradores comprometidos;

– 33% se converteram em perda de dados ou de propriedade intelectual;

– 30% resultaram em perdas financeiras.

Não à toa, dentro da área de suporte de TI, dois dos segmentos mais importantes são o de cibersegurança e de backup e restauração, que aumentam a segurança das empresas em relação ao phishing.

Esse cuidado é ainda mais fundamental em negócios que podem ser impactados por instabilidades periódicas, como, por exemplo, o e-commerce em datas importantes, caso da Black Friday e Natal.

A importância da conscientização

Um dos principais aspectos voltados a evitar golpes relacionados ao phishing está no treinamento, na capacitação e na orientação do time como um todo, inclusive as equipes de Tecnologia da Informação, especialmente quando este tipo de comportamento pelos cibercriminosos está mais comum.

O relatório da Proofpoint mostra uma estatística preocupante em relação ao entendimento dos colaboradores sobre os riscos envolvidos neste tipo de situação.

De acordo com o documento, um terço das pessoas não sabe definir o que é “malware”, “phishing” ou “ransomware”. Em outras palavras, não entendem nem sequer o que são esses ataques cibernéticos, quem dirá como preveni-los.

Entre as informações desconhecidas, encontram-se:

– 21% não sabem que um e-mail pode parecer ser de uma pessoa que não seja o emissário original;

– 44% acreditam que o fato de conhecerem a marca ou a empresa envolvida torna o e-mail seguro: não é à toa que os cibercriminosos buscam simular marcas notórias. Entre as mais recorrentes, estão Microsoft, Google, Yahoo, Facebook, Outlook, Apple e Adobe;

– 63% desconhecem que o link de um e-mail não necessariamente direciona àquele site e pode ser burlado.

Parte desses números é consequência do fato de que apenas 35% das empresas conduzem simulações relacionadas ao phishing, aumentando os riscos aos quais estão expostas.

Os riscos do trabalho híbrido

Um outro ponto que precisa ser atacado pelas empresas está justamente no estabelecimento de limites em relação aos dispositivos que devem ser usados para acessar as informações empresariais. Com a disseminação do trabalho híbrido, esta separação, por vezes, acaba sendo mínima, o que amplia os riscos aos quais as corporações estão expostas:

– 78% dos colaboradores usam dispositivos corporativos para atividades pessoais;

– 72% adotam dispositivos pessoais para atividades da organização;

– 48% deixam a família e amigos usarem os equipamentos corporativos.

Esta mistura de dispositivos para tarefas de ordem profissional e pessoal se relaciona às atividades como leitura de e-mail, acesso às redes sociais e compras online.

A necessidade de reportar

Um dos caminhos fundamentais para se evitar os ataques de phishing é o de orientar os colaboradores quando receberem e-mails aparentemente maliciosos.

Entre as medidas que podem impedir os ataques cibernéticos, estão ações simples de precaução a ser tomadas pelos colaboradores, tais como:

– Adotar uma postura cética em relação aos e-mails, sobretudo aqueles que demandam medidas emergenciais ou solicitem dados confidenciais;

– Checar o remetente do e-mail com atenção. Por vezes, os cibercriminosos alteram apenas uma letra, o que pode passar batido em uma leitura rápida;

– Evitar incluir informações confidenciais em sites desconhecidos;

– Adote firewalls e sistemas de segurança atualizados.

O dever dos colaboradores é o de reportar ao TI o recebimento deste tipo de mensagem, de modo a calibrar ferramentas como o antispam e reduzir os riscos aos quais as organizações estão expostas.

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Como a inteligência artificial pode ser usada em hospitais?

Listamos 7 possibilidades da aplicação da inteligência artificial em hospitais: confira
quais são

O uso da inteligência artificial se relaciona automaticamente com segmentos mais voltados à produção, como a indústria, o agronegócio, a logística, entre outros. É comum que a mescla de big data, inteligência artificial e machine learning seja acompanhada do sufixo “4.0”, em uma alusão à revolução industrial, o primeiro setor a se beneficiar do uso da tecnologia.

Nosso blog, inclusive, tem alguns artigos sobre o assunto:

Machine Learning na indústria

O impacto da Internet das Coisas no agronegócio

No entanto, a inteligência artificial em hospitais – e no setor de saúde em geral – pode trazer muitos benefícios administrativos e, principalmente, para os pacientes. Um levantamento da consultoria Acumen Research estimou que o mercado global da inteligência artificial no setor de saúde deve crescer US$ 8 bilhões até 2026.

A grande dúvida é: como deve ser o desenvolvimento da inteligência artificial em hospitais? O principal propósito deste tipo de tecnologia é fazer com que as pessoas passem menos tempo nas salas de espera e recebam o atendimento que merecem.

Como já abordamos neste artigo a respeito do setor farmacêutico, o big data propicia ganhos para o setor farmacêutico, seja com uma medicina de precisão, identificação de sazonalidades e tendências, customização e remédios, redução de custo no desenvolvimento de remédios e um controle mais efetivo em ensaios clínicos.

Agora, vamos dar alguns exemplos dos “hospitais 4.0” ao longo deste artigo.

1) Apoio no atendimento

Quando se está em um consultório ou hospital, o paciente espera ter a atenção devida do profissional. Há muitas aplicações e plataformas de tecnologia capazes de acompanhar a consulta, fazer as anotações e convertê-las em texto escrito a partir da inteligência artificial.

É comum que essas ferramentas sigam um protocolo, criando um documento padrão, que tornará mais fácil o acesso às informações tanto por parte das máquinas quanto pelas pessoas.

2) Adequação do tempo de espera e do fluxo de atendimentos

Um dos grandes desafios dos hospitais é adequar o fluxo de pacientes e o tempo de espera. Existem diferentes protocolos, como o de Manchester, que facilita a triagem conforme a gravidade de casos. Na teoria, parece perfeito, mas, na prática, a realidade é distinta.

Plataformas automatizadas podem ser usadas para coletar informações dos pacientes (pressão, batimentos cardíacos e outros critérios) visando identificar ocorrências mais graves. Além disso, os dados do próprio sistema das instituições de saúde podem ser usados de modo a controlar o ingresso de pacientes nos pontos de atendimento, deixando a equipe menos sobrecarregada.

A informação do total de pacientes atendidos e de espera auxilia até mesmo para que os serviços de atendimento a emergências e urgências possam direcionar pacientes a locais mais adequados. Dessa forma, a inteligência artificial em hospitais simplifica a gestão de espaços, a disponibilidade de equipes e profissionais e o planejamento da demanda, tornando a administração mais eficiente e transparente.

3) Controle do histórico de paciente

Imagine a seguinte situação: um paciente chega ao hospital em um quadro cardíaco grave. Ter o maior volume de informações de início vai tornar o atendimento muito mais assertivo. Por isso, os sistemas e os dados podem ser usados para manter um controle eficiente do histórico dos pacientes.

Com a evolução dos scanners biométricos, pode-se, por exemplo, ter o paciente vinculado pela biometria. Isso permite aos enfermeiros e outras equipes coletarem dados mesmo se a pessoa estiver desacordada ou sem um acompanhante.

Essa informação pode evitar a aplicação de determinados medicamentos em pacientes com histórico de alergias, por exemplo, e permitir identificar a quais procedimentos ele já foi submetido.

4) Melhoria do diagnóstico

Há diversas plataformas de machine learning e inteligência artificial em hospitais sendo usadas para melhorar o diagnóstico de pacientes. A ideia, por óbvio, não é que a tecnologia substitua o profissional de saúde, mas que seja um ponto de apoio.

Softwares especializados são capazes de identificar padrões e fazer avaliações de dados dos pacientes, trazendo insights para o profissional no momento do diagnóstico.

Durante a pandemia, ferramentas com automação foram usadas para acelerar o diagnóstico de e de sua gravidade a partir da leitura dos raios-x do pulmão de pacientes. 

Da mesma forma, os softwares de inteligência artificial podem ser um grande apoio em diagnósticos, inclusive de câncer, visto que conseguem identificar tecidos com tumores de forma mais rápida que biópsias.

Uma pesquisa de 2016 – antes da grande evolução vivida pela tecnologia – mostrou que o suporte da inteligência artificial diminui as chances de diagnósticos errados de médicos em 85%. Como o machine learning evolui com o tempo e o aprendizado contínuo, é provável que o diagnóstico seja mais preciso hoje.

5) Dispositivos vestíveis: mais informações sobre os pacientes e monitoramento virtual

Atualmente, boa parte das pessoas conta com smartwatches ou outros dispositivos vestíveis. Esses equipamentos contemplam informações muito importantes sobre os pacientes. 

Com a troca de dados entre dispositivos via Internet das Coisas, é possível monitorar um paciente sem que ele necessariamente esteja no hospital, abrindo caminho para um cuidado e monitoramento virtual.

O FDA (órgão equivalente à Anvisa nos EUA) já aprovou o uso de “pílulas inteligentes”. Elas conseguem monitorar determinadas informações do corpo de um paciente e emitir alertas para os seus cuidadores ou enfermeiros.

6) Dosagens de remédios sob medida

No atendimento às pessoas, calcular a dosagem exata de remédios pode ser a diferença entre a vida e a morte. As variáveis dependem do gênero, peso, gravidade, diagnóstico, entre outros pontos diversos.

Por isso, a inteligência artificial é capaz de tornar muito mais efetivo e automatizado o controle deste tipo de informação. Com isso, há a indicação da dosagem de remédio exata para gerar o bem-estar e evitar outros tipos de repercussões graves.

7) Cirurgias assistidas por robôs

Quem é mais preciso: o homem ou a máquina? Sim, por mais talentosos e esforçados que sejamos, um homem terá mais chances de errar do que um robô – se ele for devidamente programado, evidentemente.

Por isso, uma das possibilidades da inteligência artificial em hospitais é a realização de cirurgias assistidas por robôs. Em vez de usar as mãos para comandar um procedimento, um cirurgião estará munido da sua experiência e da tecnologia (câmeras, braços mecânicos e instrumentos adequados) para realizar os procedimentos mais precisos possíveis.

Resultado? Cirurgias menos invasivas, com maior índice de sucesso, recuperação mais tranquila e pacientes mais satisfeitos!

O futuro prevê grandes possibilidades para o segmento de saúde e, consequentemente, para os pacientes. No entanto, para obter este tipo de vantagem competitiva, as instituições da área necessitam investir em tecnologia e estruturar seus sistemas de modo a permitir esse tipo de automação e suportar a demanda de dados.

Conte com a Inove Solutions para o diagnóstico e consultoria para acompanhar as demandas do seu negócio e garanta os benefícios da inteligência artificial em hospitais!

Como aumentar a segurança dos dados dos meus clientes?

Brechas nesta área levam a danos econômicos e de reputação de uma empresa, o que
exige o estabelecimento de regras claras para reduzir os riscos aos quais as
organizações estão expostas

O custo médio de uma violação de dados em 2023 foi de US$ 4,45 milhões, de acordo com uma pesquisa realizada pela IBM. O número representa um aumento de 15% ao longo dos últimos três anos e joga luz sobre a necessidade das empresas em ampliarem a segurança dos dados dos seus clientes. Não à toa, o estudo indica que mais da metade das corporações (51%) devem aumentar os investimentos neste setor.

Ter sucesso em ampliar a privacidade dos dados dos clientes vai muito além de reduzir custos envolvidos em violações e eventuais multas que possam ser aplicadas. A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), que está em vigor desde 2020, determina as regras para tratamentos de dados. No caso de descumprimento, as multas podem chegar a R$ 50 milhões.

As preocupações na área englobam também aspectos de reputação, que podem interferir tanto na forma como as corporações são vistas pelos clientes quanto no estabelecimento de novos prospects no futuro. Para companhias de capital aberto, isso pode até mesmo influenciar no valor das ações.

Mas qual a consequência para os clientes?

Impacto da privacidade de dados para os clientes

Para as empresas, garantir a privacidade de dados se tornou um aspecto de sobrevivência em um mundo cada vez mais competitivo e no qual as companhias se tornaram alvos prioritários de ataques cibernéticos. Eventuais danos ocorrem no presente – gerando prejuízos, multas e necessidade de soluções imediatas – e no futuro, especialmente nos aspectos de reputação.

Para os clientes, porém, ter sucesso na segurança dos dados é fundamental sob as perspectivas de segurança e privacidade. Essas informações podem ser usadas para cometer diversos crimes – fraudes, extorsões, entre outros – e gerar variados tipos de problemas, além da violação de privacidade. Não é incomum que os dados invadidos apareçam em anúncios ou propagandas invasivas.

Entre os tipos de ataques cibernéticos mais comuns, encontram-se:

Malwares – Softwares maliciosos capazes de roubar dados, criptografar arquivos ou causar outros danos.

Ransomwares – Malwares que criptografam arquivos e exigem um resgate para desbloqueá-los, mediante um pagamento.

Vulnerabilidades de sistemas – Fraquezas nos sistemas que podem ser explorados por hackers para roubar dados.

Ameaças internas – Falhas dos colaboradores em suas operações, como perda de senhas e não uso de autenticação em dois fatores, acessos não autorizados e uso de redes wi-fi públicas.

Dicas para garantir a segurança dos dados

1) Saiba quais dados você está coletando

Só é possível proteger dados se a companhia tiver ciência de quais são eles e onde estão armazenados. Nesse ponto, é importante entender a diferença entre dados:

– Públicos são aqueles divulgados abertamente, como comunicados e declarações;

– Internos envolvem questões relacionadas à operação, como orçamentos, projetos, processos, estratégias;

– Confidenciais se referem a dados pessoais, informações de saúde e financeiros, além de outros registros de ordem pessoal;

– Restritos são as senhas e propriedades intelectuais.

Quanto maior a sensibilidade dos dados, maiores as preocupações e cuidados a serem adotados em relação ao seu acesso.

2. Colete apenas o necessário e limite o acesso

O melhor caminho para reduzir os riscos é coletar apenas as informações consideradas essenciais para o seu negócio, incluindo aspectos financeiros e de atendimento, assim como marketing e retenção de clientes.

Cada departamento do negócio só pode acessar aqueles dados considerados fundamentais para desempenhar o seu trabalho. A mesma lógica se aplica dentro da hierarquia da organização. Existem ferramentas específicas, chamadas de IAM, que gerenciam níveis de acesso e permissões.

3. Realize auditorias constantes

Analise constantemente os dados que são coletados e como eles são classificados em auditorias periódicas. Esse trabalho pode incluir revisões de processos adotados pelas empresas em relação aos processos adotados e ao acesso aos dados por parte dos colaboradores.

4. Criptografia é regra

É obrigação do seu negócio fazer uma criptografia dos dados, independentemente de onde estejam armazenados. Se esse trabalho for bem executado, evita-se que os hackers consigam acessar as informações, mesmo que haja uma brecha de segurança.

5. Aposte nas boas tecnologias

Filtros de spam evitam ataques de phishing e atualizações de antivírus e antimalwares ampliam a segurança em relação a outras ameaças. Além disso, é claro, há a necessidade de implementar medidas de segurança técnicas e organizacionais, caso do uso de firewalls, de antivírus e de outras ferramentas.

6. Backup periódico

Ataques de perfil ransomware jogam com a possibilidade de a empresa não ter as informações sequestradas em fácil acesso. Se a política de dados incluir a realização de backups periódicos, praticamente elimina-se o risco de perda dos dados.

7. Atualização de todos os softwares

Boa parte das big techs e empresas que operam no setor de tecnologia fazem atualizações constantes de seus softwares, realizando correções que, muitas vezes, estão relacionadas a vulnerabilidades. Portanto, procure manter todas essas soluções em suas últimas versões.

8. Treine sua equipe

Um filtro de spam será facilmente vazado se as pessoas não forem devidamente treinadas. Por mais evoluída que esteja a tecnologia, é dever da corporação capacitar as pessoas sobre cibersegurança.

O fator humano costuma estar presente com frequência e deve tentar ser minimizado em relação às boas práticas de e-mail, construção de senhas fortes, adoção de autenticação de dois fatores, uso de redes wi-fi públicas, entre outros cuidados.

O treinamento deve incluir uma parte de resposta a incidentes, no caso de vazamento de dados.

9. Defina uma política transparente de dados

Todos os clientes, colaboradores e negócios que se envolvem com a sua empresa precisam ter ciência da forma como a corporação trata e protege os dados. Esta política deve incluir quais são os usos dos dados, assim como a forma de coleta, armazenamento e proteção.

Vale ressaltar: se houver atualizações, é preciso que os clientes sejam informados.

10. Faça testes constantes

Periodicamente, a empresa deve realizar testes de segurança, visando identificar e corrigir eventuais vulnerabilidades descobertas em seus próprios sistemas ou nos de terceiros.

11. Equipe de TI especializada

A equipe interna deve atuar em parceria com empresas terceirizadas para construir uma estrutura de tecnologia da informação capaz de lidar com as demandas de segurança dos dados, envolvendo pessoas, sistemas e processos. Este time atua de maneira a fiscalizar constantemente as práticas de segurança e garantir o seu total funcionamento.

Não é segredo que a segurança dos dados é um processo em transformação constante em função da mudança do perfil de ataques cibernéticos e da evolução dos softwares. Com a dependência maior de dados por parte das corporações, é preciso atuar de forma preventiva visando proteger não só os negócios empresariais como a privacidade dos clientes.

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Por que Pentest é indispensável para realizar vendas em meu site?

Com a proximidade das principais datas do varejo no segundo semestre, a Black Friday
e o Natal, oferecer segurança e reduzir vulnerabilidades nas compras online é
fundamental para garantir bons resultados

O mercado de avaliação de vulnerabilidades – vulnerability management market ou VA
– deve ter um crescimento de 10% ao ano até 2027, segundo um relatório da Mordor
Intelligence. Parte desta expansão se deve à busca de profissionais da área para se
manter à frente dos cibercriminosos e ter sucesso na proteção de dados sensíveis,
tema que abordamos em nosso último artigo do blog.
Para se ter ideia das perspectivas desta área, uma pesquisa do Centro de Estudos
Estratégicos e Internacionais (CSIS, na sigla em inglês) descobriu que os crimes
virtuais custavam ao mundo cerca de US$ 600 bilhões ao ano. Na época do estudo, os
valores representavam 0,8% do PIB global, entre destruição de dados, roubo de
propriedade intelectual e subtração de dinheiro.
Nessa lógica, a atuação na área de VA consiste na identificação, na classificação e na
mitigação de vulnerabilidades identificadas em softwares ou hardwares. Os
profissionais de VA aplicam testes capazes de detectar falhas em sistemas a partir de
seus pontos fracos, o que permite atuar de forma preventiva com a constatação de
vulnerabilidades.
Entre as formas de operação, encontra-se o chamado pentest ou teste de penetração.
Trata-se de uma análise para avaliar a segurança de um sistema ou rede, que simula
um ataque de uma fonte maliciosa. A ideia é justamente encontrar e explorar
vulnerabilidades, favorecendo a operação das equipes que trabalham na área de
segurança.
A relação do pentest com o e-commerce
Em 2022, o e-commerce brasileiro movimentou R$ 187 bilhões, um crescimento de
20% em relação a 2021, segundo o Observatório do Comércio Eletrônico. A pandemia
consolidou esta tendência de expansão, especialmente devido às limitações de
compras em lojas físicas durante o isolamento social, o que obrigou muitos brasileiros
a ter suas primeiras experiências de compra online.
Com a proximidade de duas das maiores datas do e-commerce no Brasil, a Black Friday
e o Natal, é dever dos negócios manter estes sistemas em operação de forma
constante e segura. Como demonstramos neste artigo, a instabilidade é um grande
problema para as organizações neste período em especial e pode gerar muitos
prejuízos.

E como o pentest pode ser usado em relação ao e-commerce?

  • Segurança de pagamentos – É preciso testar a integração da solução com a
    plataforma do e-commerce de modo a evitar erros e dar credibilidade para o
    consumidor. Além disso, deve-se garantir a segurança, especialmente de dados
    bancários de clientes.
  • Proteção de dados pessoais – Após o estabelecimento de legislações específicas de
    dados, como a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) no Brasil, o vazamento de
    informações pode gerar problemas graves de ordem econômica e de reputação. Por
    isso, é dever das organizações evitar sofrer sanções (como multas), além de manter a
    credibilidade do seu negócio intacta.
  • Continuidade do servidor – Com a proximidade da Black Friday e Natal, os testes
    podem gerar uma sobrecarga dos sistemas – seja por tentativas maliciosas ou mesmo
    por um aumento incomum da demanda, algo recorrente das datas comemorativas.
    Com isso, pode-se determinar limites dos servidores, atuar de forma preventiva e
    definir planos de resposta.
  • Integridade do catálogo – Imagine perder dados do estoque de produtos na véspera
    das datas comemorativas? Há criminosos interessados em roubar e sequestrar essas
    informações, exigindo pagamentos para a recuperação dos dados. Sua empresa conta
    com serviços de backup e recuperação de informações?
  • Desvio de tráfego – A criatividade dos cibercriminosos é algo que não encontra
    limites. Há um tipo de ataque que visa desviar o tráfego de um site, visando coletar
    informações de consumidores em uma simulação do site original.
    Esses são alguns exemplos de possibilidades de ataques virtuais – cada vez mais
    comuns no Brasil — que podem interferir na operação de um e-commerce em meio às
    datas festivas e de maior rendimento. De maneira ampla, os e-commerces devem
    pensar em todos os eventuais pontos de entrada de cibercriminosos e buscar mitigá-
    los.
    Via de regra, estes ataques cibernéticos não são contínuos, especialmente se os
    criminosos identificarem barreiras de segurança adequadas. Nessas situações, eles
    procuram outras oportunidades em websites que não ofereçam a mesma estrutura de
    segurança.
    Saiba como preparar sua estrutura de TI para a Black Friday neste guia, incluindo os
    aspectos de segurança.
    Tipos de pentest
    Embora seja um termo amplo para os testes de penetração, o pentest pode ser
    dividido em algumas categorias:
  • Penetração interna e externa em infraestrutura – A ideia é detectar vulnerabilidades
    na infraestrutura de segurança, como firewalls e a rede de uma corporação. Sua
  • aplicação pode ser feita tanto internamente (um acesso interno à empresa) quanto externamente. Entre as soluções, está a mudança de configurações de roteadores e firewalls.
  • Penetração de wireless – Nesse caso, o foco principal está na rede wireless local(WLAN) e suas vulnerabilidades.
  • Teste de aplicação web – O propósito consiste em identificar pontos fracos em aplicações web, que podem ser explorados de forma maliciosa.
  • Aplicações mobile – Trata-se de avaliações de segurança relacionadas aos sistemas operacionais do mercado mobile, caso do Android e do iOS.
  • Engenharia social – A ideia é avaliar a capacidade dos sistemas de detectar e responder a ataques muito comuns, como os via phishing. Seu propósito é reduzir o risco do “fator humano” envolvido na segurança de TI.
  • Penetração da nuvem – Não é segredo que as soluções cloud se tornaram regra e, além disso, muitos armazenamentos de arquivos e dados ocorrem nesses locais. Por isso, é importante fazer análises periódicas, sobretudo na chamada nuvem híbrida.

Cada um desses testes tem objetivos específicos, exigindo um nível de operação do
pentest e podendo atingir resultados muito distintos. Os profissionais envolvidos usam
uma série de ferramentas e estratégias para escanear as vulnerabilidades e forçar os
sistemas de diversas maneiras.


A ideia é que essa avaliação seja feita periodicamente – pelo menos uma vez ao ano –,
atuando de forma preventiva na segurança corporativa e evitando o roubo de dados.
Em geral, os resultados são apresentados em formato de relatório, com especificação
das falhas identificadas e das recomendações para a sua correção.

Você sabe se sua estrutura de segurança está alinhada às boas práticas? Fale com um
de nossos especialistas e saiba como a Inove Solutions trabalha para garantir a
segurança do seu negócio!

Quais as tendências para o desenvolvimento de aplicativos?

Apresentamos 7 tendências do mercado mobile decorrente da evolução de tecnologias
e do comportamento de consumidores; confira

Os usuários de dispositivos móveis passam quase 90% do seu tempo em aplicativos,
conforme demonstramos no último artigo sobre desenvolvimento, lançamento e
distribuição de um app. Estamos falando de 5,3 horas por dia nesses programas no
Brasil. Isso ajuda a explicar os números impressionantes do mercado de apps em 2022
em todo o mundo, segundo o relatório State of Mobile 2023:

  • 255 bilhões de downloads de novos apps no período, crescimento de 11% ao ano;
  • Mais de 485 mil apps baixados a cada minuto;
  • US$ 167 bilhões gastos em lojas de aplicativos;
  • US$ 336 bilhões em despesas com anúncios, o que representa uma expansão de 14%
    em relação ao ano anterior.
    Em termos de downloads, os cinco subgêneros que se destacaram foram:
    entretenimento, utilidades e produtividade com foco em personalização, utilidades e
    produtividade com foco em ferramentas, edição de fotos e vídeos e mídias
    sociais/comunicação.
    Ou seja, não é mais uma novidade que o desenvolvimento de aplicativos esteja
    moldando a forma como interagimos com a tecnologia e com o mundo ao nosso redor.
    Ideias que resultem em conveniência, mais produtividade, diversão ou economia de
    tempo tendem a se destacar.
    Neste artigo, o foco está em apresentar algumas das tendências no desenvolvimento
    de aplicativos. Entre eles, é possível destacar: a inteligência artificial, a tecnologia em
    nuvem, a gamificação, a interconectividade, os superaplicativos, a experiência do
    usuário e o 5G. 
    https://www.pexels.com/pt-br/foto/computador-tablet-branco-no-teclado-apple-
    magic-proximo-ao-mouse-apple-magic-mouse-38544/
  1. Evolução da Inteligência Artificial e Machine Learning
    A Inteligência Artificial (IA) e o Aprendizado de Máquina (Machine Learning) estão
    desempenhando papéis cada vez mais importantes no desenvolvimento de aplicativos.

Assim como outros sistemas, os aplicativos estão se tornando mais inteligentes e
capazes de realizar tarefas complexas – que vão desde dificultar jogos conforme a
habilidade do usuário a personalização de informações.
Essa lógica vale desde assistentes virtuais que entendem e respondem às necessidades
até a previsão de preferências, abrindo oportunidades em diferentes setores.

  1. Aumento do foco na experiência do usuário
    Um dos reflexos da IA e ML é a revolução da experiência do usuário, que continua a ser
    um fator determinante para o sucesso de um aplicativo.
    Isso se torna ainda mais importante quando se percebe que a concorrência é maior,
    exigindo de desenvolvedores mais esforços na criação de interfaces intuitivas, designs
    atraentes e fluxos de trabalho simplificados – ou seja, uma experiência do usuário (UX)
    de destaque.
    Nesse contexto, a possibilidade de personalização também está ganhando destaque,
    garantindo que os aplicativos atendam às necessidades e às preferências individuais
    dos usuários, o que ocorre a partir da interpretação de sua forma de uso da
    ferramenta.
  2. Gamificação para ampliar o engajamento
    A gamificação – a aplicação de elementos de jogos fora do ambiente do
    entretenimento – é uma tendência que persiste independentemente de seu
    segmento: vista em apps de aprendizado, saúde e bem-estar, finanças e outros.
    Muitos aplicativos estão incorporando mecânicas de jogo, como recompensas,
    pontuações e desafios, para aumentar o engajamento dos usuários e tornar as
    interações mais envolventes. Trata-se de uma forma de fidelização muito eficiente.
  3. Maior adoção da tecnologia em nuvem e seus reflexos
    Assim como em outros setores, a nuvem está remodelando a maneira como os
    aplicativos são criados, implantados e gerenciados. A tecnologia facilita a colaboração
    entre equipes de desenvolvimento, independentemente de sua localização geográfica.
    Outro benefício está na possibilidade de armazenar dados e executar processos
    complexos remotamente, o que permite aos aplicativos serem mais escaláveis,
    flexíveis e acessíveis. Essa flexibilidade resulta em mais facilidade nas questões
    estratégicas de desenvolvimento.
  4. Integração total
    A interconectividade é fundamental no mundo dos aplicativos. Cada vez mais, os
    desenvolvedores estão projetando aplicativos para se integrarem a outras soluções e
    plataformas, o que se torna mais fácil e conveniente com o apoio da tecnologia em
    nuvem.

Isso permite que os usuários acessem várias funcionalidades em um só lugar,
melhorando a conveniência, a eficiência e a experiência do usuário,
independentemente do dispositivo escolhido. A integração também abre espaço para
ecossistemas de aplicativos mais completos e personalizados.

  1. A evolução dos “superaplicativos”
    Dentro do contexto do desenvolvimento de aplicativos na nuvem e integrados a outras
    plataformas, surgem os chamados “superaplicativos”.
    Trata-se de uma categoria de aplicativos que oferecem uma ampla gama de serviços e
    funcionalidades em um único ambiente. Em geral, essas ferramentas vão além das
    funcionalidades tradicionais e se tornam hubs abrangentes para atividades diversas.
    De acordo com o instituto Gartner, 50% da população deve ser usuária diária desta
    modalidade até 2027.
    Um superaplicativo pode incluir serviços como mensagens, pagamentos, compras,
    transporte e muito mais, tudo em um único local, aumentando a conveniência do
    usuário. Suas possibilidades também podem ser vistas para empresas desenvolverem
    ambientes exclusivos aos colaboradores. As possibilidades são imensas no contexto de
    superapps.
  2. O impacto do 5G para os aplicativos
    Com a implementação da tecnologia 5G em diversos países, incluindo o Brasil, os
    aplicativos estão prestes a alcançar novos patamares de desempenho e
    funcionalidade, incorporando novas tecnologias de forma mais eficiente e ágil.
    A maior largura de banda e a menor latência do 5G possibilitam experiências mais
    imersivas, como realidade aumentada e realidade virtual em tempo real – o que abre
    espaço para o chamado metaverso, por exemplo, que demanda conexão estável e
    baixa latência para ser, de fato, funcional.
    O 5G viabiliza o uso mais eficiente de dados em aplicativos complexos, como streaming
    de alta qualidade e transferência instantânea de grandes volumes de informações, o
    que pode abrir novas oportunidades dentro deste segmento.
    À medida que essas tendências se fundem e se consolidam na realidade de
    desenvolvimento de aplicativos e dos usuários, os apps têm a capacidade de se
    tornarem mais poderosos, versáteis e integrados às nossas vidas cotidianas. Trata-se
    de um universo de possibilidades infinitas, especialmente quando se considera a
    evolução da tecnologia e das relações das pessoas aos dispositivos móveis.
    Para isso, é preciso estar antenado a maneira como vivemos e garantir que os
    aplicativos se encaixem às rotinas.
    Conheça os serviços da Inove Solutions e planeje o lançamento de um aplicativo para
    o seu negócio!

Quais os tipos de suporte de TI e para que servem?

Listamos 9 tipos de suporte de TI disponíveis no mercado e como eles contribuem para
garantir a operação tecnológica dos negócios

É comum se tratar o suporte de TI como se fosse um serviço único e idêntico em todas as empresas. Quando algum colaborador menciona a necessidade de um atendimento, pensa-se sempre naquela pessoa responsável pela solução de pequenos problemas do dia a dia. Mas, na prática, o suporte de TI vai muito além disso, especialmente em um momento no qual a tecnologia ganha mais importância.

É claro que há questões recorrentes em todo o tipo de negócio relacionadas ao suporte de tecnologia, mas existem diferenças nesta prestação de serviço conforme o interesse e a necessidade de cada organização, incluindo as de pequeno porte.

Na maioria dos casos, o suporte de TI é contratado como um serviço terceirizado. Uma pesquisa do instituto britânico YouGov mostrou que se trata do serviço mais comum de ser terceirizado.

O chamado outsourcing costuma ocorrer com frequência na área de tecnologia, especialmente naquilo que não se enquadra como o “core” da organização. Esse é, justamente, o caso do suporte de TI: um tipo de serviço necessário e fundamental para a operação empresarial, mas no qual as companhias preferem terceirizar a um especialista do setor.

Nesse contexto, vamos apresentar alguns tipos de suporte de TI existentes:

– Help Desk Support

Este é o serviço descrito no início deste artigo. Uma pessoa auxilia e providencia apoio a usuários que necessitam de suporte técnico por motivos variados: de problemas no funcionamento de softwares ou até falhas de funcionamento do hardware (monitores, teclados e mouses). Além disso, costuma incluir também a instalação de programas (quando necessário), entre outras atividades.

É comum que esses contratos sejam separados em suporte presencial ou remoto. Quando se trata de falhas no sistema, uma atuação remota pode solucionar muitos problemas. Entretanto, questões de hardware, exigem um técnico para fazer a troca de equipamentos. É preciso que este serviço seja entendido como um atendimento ao cliente, dando total apoio aos chamados de colaboradores.

É comum a utilização dos jargões técnicos N1, N2 e N3. O N1 se refere ao primeiro contato com o suporte, com problemas de baixa complexidade que podem ser resolvidos de forma rápida. O N2 envolve aspectos mais técnicos e aprofundados – em geral, falhas de software, rede ou hardware. Na maioria dos casos, exige um atendimento presencial até mesmo pelo seu potencial de gerar mais problemas.

O N3 envolve questões de segurança ou redes que não foram solucionadas nos níveis 1 e 2.

– Gerenciamento de serviços de TI

Ocorre quando se contrata uma empresa para se tornar responsável pela gestão e manutenção das estruturas internas de TI. Nesse caso, os contratos costumam incluir uma gama de serviços: instalação de dispositivos, montagem da estrutura de rede, gestão de e-mails e dados, além das outras atividades necessárias para o funcionamento da empresa – que podem ser acordadas via contrato.

– Serviços na nuvem

A adoção da nuvem se tornou uma constante na maioria dos negócios e ganhou ainda mais força em meio à pandemia. A possibilidade de acessar serviços de forma rápida e fácil via navegador foi um diferencial para muitas organizações no período de isolamento social, via o chamado Software as a Service (SaaS), o que dispensa a instalação e a manutenção de soluções e programas nas máquinas.

Isso facilitou a implantação do home office ou do trabalho híbrido, garantindo o funcionamento de uma estrutura de trabalho. Na maior parte dos casos, a terceirização de serviços em nuvem retira todos os equipamentos e estrutura de servidores voltados ao armazenamento de sistemas e serviços necessários.

Como se trata de um serviço escalável e flexível, ele pode acompanhar o crescimento da empresa de forma segura.

Descubra como a nuvem pode auxiliar a mapear os seus ativos de TI!

– Voice Over Internet Protocol

Mais conhecido como VoIP, trata-se de um método seguro e eficiente que permite a comunicação entre pessoas via telefonemas e mensagens. Ele costuma substituir o telefone e outros sistemas de comunicação (como whatsapp, por exemplo), pois oferece mais segurança na proteção de informações sensíveis. Além disso, auxilia na organização de conferências e reuniões virtuais.

– Desenvolvimento de softwares

Muitas organizações não se sentem confortáveis com softwares disponíveis no mercado e procuram desenvolver o seu. Em alguns casos, a equipe de TI já tem as suas próprias demandas e busca-se uma empresa especializada para esta finalidade.

– Serviços de monitoramento

É um serviço avançado em suporte de TI. Em muitos casos, trata-se de uma empresa terceirizada que atua gerenciando uma outra companhia. Nesse caso, sua função é garantir que todos os contratos acordados sejam cumpridos à risca. A ideia é que façam avaliações constantes do funcionamento dos serviços solicitados e detectando, de maneira antecipada, eventuais problemas.

– Backup & Recuperação

Em um mundo no qual os dados são cada vez mais importantes, ter um suporte de TI voltado a esta funcionalidade se torna cada vez mais importante. Basicamente, estes provedores de serviços estão focados em proteger dados sensíveis e evitar que eles sejam perdidos.

Em muitos casos, eles têm acesso às informações e as criptografam, garantindo a manutenção da confidencialidade. E, no caso de backups, eles são feitos de maneira periódica para evitar não só malwares e ransomwares ou eventuais problemas com os arquivos.

A aplicação de big data e ferramentas para analisá-los está se disseminando em vários campos, até mesmo no agronegócio e entre as empresas do ramo farmacêutico.

– Cibersegurança

No ano passado, as empresas brasileiras aumentaram os seus gastos em cibersegurança. E muitas delas não se sentem totalmente protegidas contra ataques disparados por hackers, conforme demonstramos neste artigo do blog.

A atuação do suporte de TI nesta área é principalmente de forma preventiva, incluindo a proteção das redes empresariais. O seu objetivo é evitar as invasões, com o investimento em sistemas e ferramentas que protejam a organização de acessos indevidos, vírus, malwares e outras tentativas de acessar dados confidenciais.

Em muitos casos, os serviços de cibersegurança e backup & recuperação costumam ser oferecidos pelo mesmo provedor, ampliando ainda mais a tranquilidade das empresas.

– Provedores de outsourcing

Com a disseminação do home office e trabalho híbrido, muitas empresas autorizaram ou permitiram que seus colaboradores trabalhassem a distância. Com isso, os provedores de outsourcing passaram a oferecer a gestão e o controle de dispositivos necessários à produção de cada colaborador.

Em geral, estas empresas estenderam o trabalho voltado à gestão de impressoras e scanners, oferecendo a manutenção destes dispositivos, mesmo em ambientes distribuídos. Além disso, elas incluem todo o suporte relativo à operação adequada dos equipamentos.

Esses são 9 tipos de suporte de TI existentes, mas é possível encontrar outras divisões e demandas, conforme o perfil da organização e suas demandas próprias. E, na medida em que a tecnologia e as suas soluções avançam, o suporte de TI também se especializa para acompanhar o mercado.

Conheça os serviços de suporte de TI da Inove Solutions!

Como fazer o lançamento e a distribuição de um aplicativo?

Quase 90% do tempo dedicado a dispositivos móveis ocorre em aplicativos: entretanto, este mercado é competitivo, especialmente quando se considera o volume de aplicações disponíveis nas lojas

O desenvolvimento de um aplicativo é uma jornada empolgante, repleta de desafios e de oportunidades. No entanto, o momento definitivo ocorre quando chega a hora de lançar e distribuir o aplicativo para o público. Estima-se que 88% do tempo de internet despendido em dispositivos móveis seja gasto em aplicativos – somente 12% estão sendo usados em navegadores.

A Play Store – loja que concentra os aplicativos do sistema Android – conta com aproximadamente 3,5 milhões de aplicativos. Somente no primeiro semestre de 2023, foram lançados 542 mil apps, conforme dados da Statista. A iOS App Store, relacionada à Apple, chegou ao mercado em 2008, com 500 aplicativos. Atualmente, seu portfólio soma mais de 7 milhões de opções para downloads.

O mercado de aplicativos é promissor: estava estimado em US$ 206,8 bilhões em 2022 e deve crescer 13,8% ao ano até 2030, segundo a consultoria Grand View Research. Os números agregam aplicações relacionadas a jogos, saúde, bem-estar, música, entretenimento, varejo, bancário, comércio, entre outros, incluindo até mesmo pequenas empresas.

No entanto, como os números indicam, é preciso muito planejamento para fazer o lançamento e a distribuição de um aplicativo em um ambiente de tamanha concorrência.

https://www.pexels.com/pt-br/foto/pessoa-segurando-smartphone-android-prateado-50614/

Veja, abaixo, alguns pontos importantes para o desenvolvimento:

1. Foco na experiência do usuário

O desenvolvimento envolve preocupações criativas e técnicas. A equipe precisa se dedicar para transformar a ideia em uma realidade funcional. Cada detalhe, desde o design até a programação, é crucial para criar uma experiência do usuário excepcional e fugir das instabilidades, algo que os consumidores não aceitam.

2. Identifique seu espaço no mercado

Conforme demonstramos acima, trata-se de um mercado competitivo. Por isso, é vital identificar o mercado-alvo. Compreender quem são os potenciais usuários, suas necessidades e comportamentos ajudará a criar um aplicativo que realmente resolva problemas e atenda às expectativas.

3. Valide a ideia

Antes de prosseguir com o desenvolvimento completo, valide sua ideia de aplicativo. Isso pode ser feito por meio de protótipos, pesquisas de opinião ou testes com grupos de foco. Essa etapa vai garantir que a sua ideia esteja no radar dos usuários e de seus interesses.

4. Avalie o mercado

Realize uma análise minuciosa dos concorrentes no mercado. Compreender o que já está disponível ajudará a identificar oportunidades e a diferenciar-se da concorrência, oferecendo novas funcionalidades e diferenciais. Pesquise sobre os sucessos e as falhas de outros aplicativos semelhantes, desfrutando deste conhecimento para a sua estratégia de lançamento.

5. Defina metas

Métricas claras e mensuráveis para o lançamento do seu aplicativo serão determinantes na avaliação que se faz. Isso pode incluir downloads, avaliações positivas, retenção de usuários e muito mais. Trata-se de estabelecer critérios de mensuração em busca da melhoria.

6. Teste, teste e teste

Antes do lançamento definitivo, é aconselhável realizar testes com um grupo limitado de usuários, que se enquadram em seu público-alvo. Isso ajudará a identificar possíveis problemas técnicos e a ajustar o aplicativo com base no feedback. Se possível, faça uma ou mais rodadas de testes, o que vai contribuir para o sucesso do seu aplicativo.

Os cuidados com o processo de lançamento

Agora que os cuidados com o desenvolvimento do aplicativo foram levantados, é importante se concentrar no processo de lançamento. Esta etapa deve ser acompanhada de um plano de ação voltado a melhorias e cuidados básicos: atualizações regulares, correções de bugs e inclusão de recursos, o que pode ser percebido justamente pela forma como o app foi recebido.

Também é preciso estar atento a:

1. Submissão do aplicativo

Após a finalização do desenvolvimento e dos testes, é hora de submeter o aplicativo às lojas de aplicativos. Vale dar uma atenção especial nas regras e se certificar de seguir todas as diretrizes e os requisitos para obter a aprovação. Essa etapa pode levar algum tempo, portanto, planeje com antecedência. É importante conhecer essas regras desde o princípio para evitar problemas.

2. Selecione as lojas de aplicativos

Quais lojas de aplicativos são relevantes para o seu público-alvo? Quais devem ser o seu foco? Além das principais (Play Store e iOS App Store), existem várias plataformas de marcas de celulares, da Microsoft, entre outras.

Assim como ocorre em mecanismos de busca, procure aplicar técnicas de otimização (ASO – App Store Optimization) para melhorar a visibilidade do seu aplicativo nas lojas de aplicativos.

3. Escolha a categoria adequada

É um cuidado bobo, mas precisa constar em sua lista. O aplicativo deve integrar uma categoria que corresponda ao seu público-alvo e a sua funcionalidade. Isso facilitará a descoberta por parte dos usuários de maneira orgânica, aumentando as chances de atingir o público certo.

4. Acompanhamento das avaliações

Após o lançamento, fazer o monitoramento das avaliações dos usuários será determinante para o sucesso. Elas vão auxiliar a identificar falhas, bugs e dificuldades que podem ser corrigidas. Tire o melhor proveito possível dos feedbacks, especialmente os negativos. Além disso, procure responder aos comentários, mostrando que valoriza o retorno recebido.

5. Foco nas métricas

Lembra das metas determinadas durante o desenvolvimento? É hora de avaliar o desempenho do aplicativo. Busque os critérios estabelecidos: número de downloads, taxa de retenção, feedbacks, entre outros, para obter melhorias.

Esse cuidado auxilia também a definir critérios de investimento em adds, especialmente se a busca orgânica estiver sendo baixa. No caso do tráfego pago, é possível incluir publicidade em mídias sociais, atuar em conjunto com influenciadores digitais e realizar campanhas de e-mail com seus clientes.

E, claro, não se pode esquecer de um investimento em conteúdo para os seus usuários.

Lançar e distribuir um aplicativo é uma necessidade para muitos negócios. Entretanto, trata-se de um ambiente competitivo, no qual cada detalhe conta. Por isso, é preciso ter muita atenção aos critérios estratégicos em seu desenvolvimento e lançamento, caso do público-alvo, validação e uma rotina severa de testes.

Ao seguir essas dicas e abordar cada ponto com o devido cuidado, é possível estar no caminho certo para garantir uma operação bem-sucedida desde o início, atingindo os resultados esperados, segundo as métricas estabelecidas inicialmente.

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Saiba as diferenças de RPA existentes no mercado

Automação de processos pode ser assistida, não-assistida ou híbrida: conheça as
diferenças entre elas e como avaliar qual é a mais adequada para o seu negócio

Uma pesquisa realizada pela consultoria Deloitte mostrou que as organizações que investiam na tecnologia RPA colhiam diversos benefícios: 92% mencionaram aumento de compliance, 90% evolução da precisão, 86% crescimento de produtividade e 59% redução de custos. No último artigo do blog, apresentamos dez vantagens da adoção dessa tecnologia.

Apesar de a tecnologia voltada à automação de processos ser conhecida como RPA, existem diversos tipos de plataformas no mercado, com suas aplicações mais efetivas. Antes de apresentar os modelos, vamos entender como a RPA funciona.

Apesar do nome Robotic Process Automatization, não há nenhum tipo de robô envolvido nas tarefas ou algum tipo de manifestação física da tecnologia – como se costuma imaginar baseado em filmes de ficção científica. Na prática, RPA é um software de computador, programado para replicar tarefas repetitivas de forma automatizada.

Sua aplicação pode ser nas áreas mais variadas:

– Atendimento ao cliente;

– Compliance e prevenção de fraudes;

– Onboarding de clientes ou colaboradores;

– Compras;

– Faturamento;

– Migração e inclusão de dados;

– Validação e análise de dados;

– Automação de pagamentos;

– Controle e atualização de estoque;

É preciso entender que, dentro das tarefas acima, a tecnologia RPA pode ser interpretada como não-cognitiva – programações voltadas a solucionar tarefas repetitivas, validação de dados, cópia de pastas, salvamento automático. Uma macro dentro de uma planilha, por exemplo, pode ter esta funcionalidade, automatizando algo de forma simples e eficiente, mas mantendo a segurança.

As com habilidades cognitivas costumam envolver outras tecnologias, como Machine Learning, Optical Character Recognition (OCP) ou Natural Language Processing (NLP) – menos evoluídas do que se tem visto em relação ao ChatGPT ou Bard. Em geral, estão relacionados a automações que envolvam uma multiplicidade de sistemas ou que consigam reproduzir um comportamento humano de forma simples.

Nesses casos, eles são capazes de atividades mais complexas, caso de atendimento ao consumidor via chatbot, por exemplo, aprovação de um cliente baseado em seus dados e imagem para instituições financeiras, entre outras diversas possibilidades.

Os tipos de RPA existentes no mercado

Independentemente de serem moldados para tarefas menos ou mais avançadas, esses programas são divididos em como os softwares realizam a automação. Há modelos que mais se assemelham a uma espécie de assistente da força de trabalho humana, enquanto outros realizam as tarefas sem esse tipo de apoio, tendo total autonomia dentro do que foram programados.

– Automação assistida

Estamos falando de atividades que podem ser realizadas de forma mais eficiente pela tecnologia RPA, mas ainda demandam interferência humana. É possível que haja diversos bots trabalhando de maneira secundária em conjunto com uma pessoa e, quando houver necessidade, o colaborador precisa intervir para que o trabalho persista.

Uma das áreas comuns de uso desse tipo de RPA é no atendimento ao consumidor. É possível usar um chatbot ou outro modelo para solucionar as questões mais recorrentes (pedidos de segunda via, dúvidas comuns, entre outros), mas ter um sistema de alerta para casos que fujam do padrão e exigem um olhar mais atento de um colaborador.

É possível configurar este tipo de RPA para que emita alertas às pessoas, pedindo assistência caso chegue em uma situação que demande a tomada de decisão humana.

– Automação não assistida

Nesse caso, os fluxos de processos não exigem qualquer tipo de intervenção humana. Ou seja, a tecnologia vai trabalhar de forma autônoma e isolada, sem preocupação com possibilidade de erros decorrentes de trabalho repetitivo.

É comum o uso deste tipo de tecnologia no preenchimento de documentos fiscais, no processamento de faturas, na entrada de dados sobre um negócio, para ficar em apenas alguns exemplos. É claro que a forma como a automação do RPA é feita segue uma programação, que pode ser ajustada de acordo com a necessidade.

Incluir novas tarefas, modificar prioridades, incluir novos formatos de intervenção estão entre as possibilidades da programação.

– RPA híbrido

Basicamente, trata-se de um modelo em que se somam as características da automação assistida e não assistida. Em um exemplo, é possível imaginar que uma empresa use uma RPA não assistida para coletar dados do fisco e de clientes, preencher e organizar as notas fiscais, mas prefere ter a intervenção humana antes de enviá-las, como uma espécie de conferência, minimizando os riscos de compliance envolvidos.

O que avaliar no momento de definir o RPA?

Algumas dicas para determinar uma automação assistida:

– As tarefas precisam de interação humana? No caso de um SAC, ter uma força de trabalho envolvida pode solucionar problemas que a tecnologia RPA não seria capaz de forma isolada e deixar os clientes mais satisfeitos. 

– O foco está em ampliar a performance dos colaboradores. Uma pessoa envolvida na parte fiscal de uma empresa deixa de ter a obrigação de preencher documentos fiscais, concentrando-se em conferir as informações e atuar de forma mais estratégica.

– Um período de transição: em muitos casos, os colaboradores podem ter algum tipo de resistência à tecnologia. A automação assistida pode servir como uma espécie de rito de passagem antes de partir para uma abordagem mais avançada.

Para a automação não-assistida, algumas sugestões são:

– Tarefas totalmente estruturadas e completamente desenhadas. Nesse caso, a organização já conhece todos os processos e sabe que não existirão desvios de rota relacionados.

– Atividades relacionadas a processamento de dados. Quando se trata desta área, os erros humanos podem levar a consequências desastrosas, sobretudo quando se pensa em tomadas de decisão mais assertivas e inteligentes. Por isso, recomenda-se que a coleta, a distribuição e a checagem de dados sejam totalmente automatizadas.

Você está interessado em implantar uma estrutura de RPA em sua organização? Tem dúvidas de como fazê-lo e qual tecnologia seria a mais adequada para a realidade do seu negócio?  

Conheça as soluções da Inove Solutions e como elas podem contribuir para tornar o seu negócio mais eficiente e inteligente!

Como a automação pode melhorar a gestão pública

Assim como as empresas privadas, os órgãos governamentais podem se beneficiar da
tecnologia, simplificando o acesso e oferecendo melhores serviços aos cidadãos

Enquanto a iniciativa privada está buscando se tornar cada vez mais eficiente e ágil,
com a implantação e uma busca constante por inovação, a gestão pública, em muitos
casos, não parece ser capaz de “competir” em prol da evolução dos seus serviços. A
tecnologia, porém, pode ser uma grande aliada do serviço público com foco em uma
gestão pública mais eficiente e voltada aos cidadãos.
O papel das pessoas envolvidas na gestão pública é fazer o melhor possível com os
recursos recolhidos a partir da cobrança de impostos. A partir disso, há uma série de
áreas a serem administradas com base no orçamento de uma prefeitura, estado ou
país: os salários de funcionários públicos, recursos para a saúde, educação, políticas
públicas, contratação de obras, entre as mais variadas demandas.
Apesar do grande volume de áreas a serem atingidas pelo poder público, trata-se de
um segmento que costuma sofrer com restrições orçamentárias para as áreas de
tecnologia e de pesquisa & desenvolvimento. Além disso, nem sempre é fácil fazer
ajustes de processos devido à complexidade dos dados e até mesmo de sua separação
em diversos locais.
Outra barreira comum são os aspectos burocráticos, que fazem com que essa
transformação seja mais lenta do que na iniciativa privada. Nesse contexto, é possível
pensar no uso de tecnologias como automação e machine learning, big data e
predições, entre outras, que contribuem para otimizar a gestão pública. Mas de que
maneira? As possibilidades são inúmeras, mas alguns caminhos são:

  • Aprimorar a experiência do cidadão – Existe um comparativo inevitável entre o
    atendimento da iniciativa privada e no poder público. Enquanto empresas investem
    em chatbots, buscam formas de usar o ChatGPT, entre outros caminhos, muitos
    governos, especialmente no Brasil, ainda estão na era analógica, exigindo dos cidadãos
    se deslocar para marcar consultas médicas ou confirmar a matrícula do filho na escola.
  • Padronização de formulários – Sejam dados financeiros, de saúde, educacionais, é
    possível modernizar e padronizar formulários e requisições. Esse cuidado pode
    simplificar o processo para que os cidadãos tenham acesso aos mais variados serviços
    públicos.
  • Controle tributário – A automação pode contribuir para uma melhor gestão
    tributária, identificando inconsistências no pagamento de tributos (reduzindo a
    sonegação fiscal) ou mesmo eventuais pagamentos impróprios. Da mesma forma, a

tecnologia pode reduzir a complexidade tributária do país por meio de sistemas e
formas de pagamento mais simples.

  • Reduzir custos – Um processo de automação na gestão pública pode, assim como na
    iniciativa privada, diminuir os custos dos serviços governamentais, seja com uma
    adoção mais inteligente da companhia ou garantindo que funcionários públicos se
    foquem em atividades mais estratégicas para o governo.
    Para obter estes quatro benefícios, é preciso integrar informações entre diferentes
    departamentos ou ministérios de governo sem ferir as leis de proteção de dados. Este
    talvez seja um dos maiores desafios em função do tamanho da máquina pública – mais
    complexa e amarrada, independentemente das esferas municipal, estadual e federal.
    Mais do que a tecnologia: a confiança e a reputação
    A tecnologia e a automação na gestão pública também podem atacar em outras
    frentes que impactam diretamente na forma como o cidadão enxerga o poder público.
    Embora isso possa ser visto com menor importância, também se reflete na
    interpretação dos governos pela opinião pública.
  • Um crescimento em confiança – Ao observar que o governo é capaz de lidar com as
    demandas de seus cidadãos de forma mais eficiente, há uma maior confiança e
    empatia pelos gestores públicos, especialmente em momentos de turbulência ou
    dificuldade. Uma pesquisa da McKinsey demonstrou que consumidores/cidadãos
    satisfeitos aumentam a sua confiança no governo em até 9 vezes.
  • Uma expansão da reputação – Com mais confiança, existe um crescimento da
    reputação da gestão pública para os cidadãos. Além disso, assim como ocorre em
    outras áreas, as pessoas podem fazer elogios ao governo, o que cria um ambiente
    positivo a favor do governo. Na mesma pesquisa da McKinsey, a percepção de que os
    serviços são entregues amplia a satisfação do cidadão também em até 9 vezes.
    “É crucial para os serviços públicos minimizar a imprecisão e outros erros,
    considerando o impacto fundamental dos serviços públicos na vida dos cidadãos.
    Serviços automatizados e bem desenvolvidos evitam as fragilidades humanas, como a
    fadiga ou distração que pode levar a dados incorretos ou erros de cálculo”, ressalta a
    McKinsey.
  • A percepção dos servidores públicos – Quando as tarefas rotineiras são
    automatizadas por meio da tecnologia, os próprios servidores públicos se sentem com
    mais energia e empoderados para buscar mais inovações e melhorias, que podem ser
    potencializadas com a tecnologia. Estima-se que a moral dos servidores pode ser
    ampliada em 50% ao entregar uma boa experiência ao cidadão.
    Smart cities
    Nos últimos anos, as cidades inteligentes – ou smart cities – caíram no gosto popular e
    passaram a ser buscadas dentro das diferentes alçadas do poder público. Na definição
    da União Europeia (EU), trata-se de sistemas de pessoas interagindo e usando energia,

serviços e tecnologia para catalisar o desenvolvimento econômico e melhoria da
qualidade de vida.
Na visão da UE, as Smart Cities se organizam em três frentes:

  • Explorar – Ver e entender as dificuldades e as necessidades futuras.
  • Forma – Este quesito trata da maneira como os projetos podem ser implementados.
    Uma boa ideia, especialmente quando se trata de gestão pública, precisa ser viável,
    seja de forma isolada pelo poder público ou em parceria com a iniciativa privada.
  • Acordo – Foco em estabelecer relações e oportunidades para garantir a viabilidade
    do projeto.
    De acordo com a consultoria Precedence Research, o mercado global de smart cities
    estava estimado em US$ 1.273 bilhão e é esperado que atinja US$ 7.162 bilhões em
    2030 — um crescimento de 24,1% ao ano.
    “O avanço da tecnologia abasteceu a adoção da Internet das Coisas em cidades para
    gerenciar o fluxo de tráfego, monitoramento da infraestrutura, qualidade do ar e da
    água”, diz o relatório da consultoria. “A crescente necessidade de garantir a segurança
    pública, uso eficiente de recursos, a maior demanda por energia eficiente e meio
    ambiente são esperadas para estimular o desenvolvimento”, acrescenta.
    A gestão pública enfrenta mais dificuldades do que a iniciativa privada para inovar,
    especialmente pela limitação de recursos e por questões burocráticas – que são
    inerentes à maioria dos países. Apesar disso, a área governamental poderia ter vários
    benefícios em sua gestão e na oferta de serviços públicos propiciados a seus cidadãos.
    Conheça as soluções da Inove Solutions e como elas se alinham ao seu negócio!

Quais as diferenças entre ChatGPT e Bard?

Como essas duas plataformas lançadas por duas gigantes da tecnologia se diferenciam
dos chatbots tradicionais

Engana-se quem pensa que a corrida pela inteligência artificial seria dominada
facilmente pelo ChatGPT. A tecnologia desenvolvida pela Open AI, organização que
teve 49% de suas ações adquiridas pela Microsoft em janeiro deste ano, já ganhou um
concorrente de peso e com outro tipo de abordagem.


Assim como ocorre em outros segmentos, promete-se uma competição entre duas
gigantes da tecnologia: o ChatGPT, que apresentamos neste artigo, com o apoio da
Microsoft, e o Bard, o chatbot de inteligência artificial desenvolvido pelo Google.
Antes de entramos nas diferenças entre ChatGPT e Bard, vamos compreender porque
as novas tecnologias se diferem dos chatbots tradicionais. É como se as plataformas
disponibilizadas pelas gigantes de tecnologia fossem uma evolução destes modelos
tradicionais de robôs ou bots, que foram adotados por empresas, especialmente na
área de Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC).


Os chatbots de “primeira geração”, por exemplo, nada mais eram do que um software
programado para simular interações humanas, mas em tarefas muito mais específicas.
É comum que, em alguns casos, eles ofereçam diálogos e opções claras aos
consumidores, tendo um leque de opções muito menos avançados do que as novas
tecnologias.


Mesmo com o lançamento das novas versões, os chatbots tradicionais indicam que o
setor deve faturar US$ 1,3 bilhões até 2025, a uma taxa de crescimento anual de 24%,
conforme uma pesquisa da Cognizant.


Principais diferenças entre ChatGPT e Bard
Há algumas semelhanças entre os dois serviços, como, por exemplo, a obrigatoriedade
de ter mais de 18 anos para desfrutar desta tecnologia.
É importante entender que ambas as tecnologias prometem aprender com as
experiências e com o feedback que recebem de seus usuários. Nesse sentido,
plataformas de inteligência artificial devem evoluir com o passar do tempo e é difícil
entender como essas soluções podem se diferenciar.
Por enquanto, as principais diferenças entre ChatGPT e Bard são:

  1. Treinamento e base de dados

O Bard é capaz de acessar informações atualizadas, enquanto o banco de dados do
ChatGPT vai somente até o ano de 2021. Ou seja, notícias ou ocorrências mais
recentes não podem ser avaliadas pelo ChatGPT.
Nesse sentido, o ChatGPT confia nas conversas realizadas com humanos, dentro do
contexto de aprendizado contínuo, enquanto o Bard procura informações de diversas
fontes, resultando em um treinamento mais amplo e diversificado.

  1. Complexidade
    Uma das principais diferenças entre ChatGPT e Bard está no nível de complexidade
    oferecido nas respostas.
    Como se baseia em fontes de dados, o Bard é capaz de entregar respostas mais
    complexas, sendo visto, inicialmente, como mais preciso do que o seu concorrente,
    com graus de detalhamento mais avançados. Por outro lado, o ChatGPT consegue se
    aprofundar, desde que aplicado de forma criativa pelos seus usuários.
  2. Idiomas
    O ChatGPT opera em diversos idiomas além do inglês, incluindo o português. Sua
    programação foi realizada em inglês, o que faz com que tenha respostas mais
    profundas e bem elaboradas em sua “língua original”. No caso do Bard, ele está
    disponível apenas em inglês e restrito a alguns países. O acesso do Brasil, por
    enquanto, é limitado.
  3. Interface
    As propostas das empresas são diferentes em relação ao usuário. Enquanto o ChatGPT
    visa simular uma pessoa real, com seus comportamentos humanos, o Bard é mais
    simples e minimalista. Essas diferenças resultam em uma tecnologia com foco mais
    “humano”, enquanto a outra é mais focada no resultado, compreensão e
    personalização.
  4. Disponibilidade
    O ChatGPT foi até mesmo incluído no navegador da Microsoft, o Bing, entre outras
    plataformas. Por ora, o Bard está restrito ao Google Assistant. É claro que isso pode se
    transformar na medida em que ambas as plataformas evoluam e se tornem mais
    acessíveis – e é de se esperar que o Bard logo seja incluído no Google Chrome, o
    navegador da empresa.
  5. Compreensão
    Os usuários de ambas as plataformas avaliam que a inteligência artificial do Bard tem
    um nível de compreensão mais elevado do que o ChatGPT. Ele é capaz de
    compreender melhor nuances de uma conversa do que o seu concorrente. Contudo, as
    duas ferramentas são capazes de compreender linguagem natural, em uma evolução
    clara das primeiras versões de chatbots.
  6. Customização
    O Google parece ter visto o Bard como uma ferramenta empresarial. Com ela, é
    possível fazer parametrizações para compreender um determinado segmento,
    permitindo o aprofundamento em um segmento.
  7. Velocidade de respostas
    Aqueles que tiveram a oportunidade de experimentar os dois serviços afirmam que
    uma das principais diferenças entre ChatGPT e Bard está nas respostas instantâneas. O
    primeiro é capaz de tirar dúvidas de imediato, enquanto o segundo leva mais tempo
    para fazer o processamento de informações.
  8. Linguagem
    O Bard se apropria da Language Model for Dialogue Applications (LaMDA), enquanto o
    ChatGPT usa a arquitetura GPT (Generative Pre-trained Transformer).
    Quer conhecer os dois serviços? Confira os links para eles:
  • ChatGPT;
  • Bard;
    É provável que o machine learning transforme a nossa realidade, assim como já ocorre
    em diversos segmentos, como na indústria. Da mesma forma, a análise de dados e o
    big data já integram a vida tanto de pessoas físicas quanto jurídicas, incluindo as
    pequenas empresas.
    Com novidades recorrentes no mundo da tecnologia, muitas organizações sentem
    dificuldades para direcionar os seus recursos relacionados ao TI. Conte com o suporte
    da Inove Solutions e tire o melhor da tecnologia, transformando a realidade do seu
    negócio.