Nuvem verde: entenda como migrar para cloud pode ajudar na redução da emissão de carbono

Setor de TI deverá incluir estratégias para reduzir o consumo de energia e contratar serviços mais atrelados às tendências de sustentabilidade, impulsionando a chamada nuvem verde

Boa parte das principais empresas globais está se movimentando para mitigar os seus impactos ambientais. Existem diferentes especificidades em relação a essas práticas para cada segmento, incluindo o de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC). As mudanças decorrem de exigências governamentais e cobranças de clientes e fornecedores, o que impulsiona a nuvem verde na área de TI.

As estimativas do Boston Consulting Group são de que o setor de TI responda por entre 3% e 4% das emissões totais de CO2, o que significa o dobro do setor de aviação. Se não forem adotadas medidas, esse porcentual poderá atingir 14% em 2040. Com o maior volume de uso de dados pelas empresas, há uma perspectiva de que os Data Centers respondam por 8% do consumo de eletricidade global.

Um estudo da consultoria Allied Market Research aponta que o segmento de data center deve sair dos US$ 187,3 bilhões em 2020 para US$ 517,1 bilhão em 2030. Trata-se de um crescimento anual de 10,5% em uma década. É justamente esse o motivo por trás da nuvem verde, que se dissemina entre as empresas do setor em uma tentativa de mitigar impactos.

Trata-se de uma iniciativa que visa encontrar meios para reduzir os impactos do setor no meio ambiente, especialmente no consumo de energia elétrica, uma transição buscada por todas as indústrias em resposta às exigências futuras.

Nessa jornada, há alguns caminhos que devem se tornar comuns: aumento da chamada infraestrutura como serviço (IaaS), que retira os data centers dos escritórios; migrações para serviços totalmente na nuvem; incremento e melhoria da aplicação de logística reversa dos materiais usados na fabricação dos componentes de TI – o que requer um inventário sempre atualizado.

A IaaS permite que nunca haja sobrecarga e capacidade subutilizada dos serviços, visto que a contratação e o uso consideram a demanda. Com isso, há uma redução de custos sem afetar a eficiência empresarial.

O caminho verde para o futuro

Uma das propostas adotadas por empresas de TI rumo a um futuro verde é a migração de data centers para as nuvens públicas. Uma estimativa da Accenture aponta que essa mudança pode reduzir as emissões de CO2 em 59 milhões de toneladas – o equivalente a tirar 22 milhões de veículos das ruas, o que se enquadra nas iniciativas sustentáveis de empresas com extensivo uso de dados.

Não se trata apenas de reduzir o nível de equipamentos adotados nos escritórios empresariais, a mudança para a nuvem verde abre oportunidades para a discussão de outros temas que impactam o setor de TIC: a transição para energias mais limpas (solar, eólica e hidráulica; redução de desperdícios de materiais; melhoria da logística reversa, incluindo de data centers; e inovações em P&D para melhor uso de dados).

O caminho para a nuvem verde e outras estratégias ambientais parece ser uma direção sem volta para as companhias do segmento: mais de 99% dos CEOs de empresas grandes concordaram que a “sustentabilidade é um ponto crítico para o sucesso futuro dos seus negócios”, de acordo a Accenture:

– 59% afirmam que pretendem implementar uma política de baixo carbono e energia renovável;

– 44% devem tentar zerar as emissões referentes ao seu consumo de energia nos próximos dez anos;

Essa é mais uma prova de que a TI está envolvida em ações de alto valor em diferentes perspectivas empresariais.

Fatores para a transição para a nuvem verde

No momento de escolher seus parceiros e fornecedores, as empresas potencialmente seguirão alguns critérios muito claros:

– Escolha por um provedor de carbono neutro ou negativo;

– Fontes de energia renováveis em vez de cotas de compensação de carbono;

– Compromisso com uma infraestrutura mais eficiente em termos energéticos: rede e servidores, edifícios para escritórios com certificações ambientais, gerenciamento de água;

– Inclusão de calculadoras de carbono ou relatórios periódicos de emissões para acompanhar o seu impacto, até mesmo em tempo real;

Quais as vantagens da nuvem verde?

Existem alguns benefícios em fazer essa transição. Veja alguns deles:

– Economia de insumos – Nos últimos anos, o Brasil enfrentou aumentos constantes na tarifa de energia, um insumo necessário a qualquer organização hoje em dia. Conseguir otimizar esse consumo resulta em uma redução de custos.

– Promoção de eficiência energética – O gerenciamento de aplicativos pode ser migrado para a nuvem, reduzindo a necessidade de energia. Muitos dos data centers “profissionais” contam com tecnologias que desativam os servidores se não houver troca de dados, o que garante uma redução em comparação com o seu uso tradicional.

– Mais eficiência de custos – IaaS e SaaS (software as a service) permitem que as empresas selecionem os serviços necessários e os escalem quando houver necessidade. Trata-se de uma iniciativa inteligente dentro desta perspectiva, permitindo que várias organizações ou unidades de negócio compartilhem da mesma infraestrutura.

– Redução de danos ambientais – Estima-se que quinze computadores ligados todos os anos equivalem ao impacto para o meio ambiente de um carro médio. Quando se cria programas para gerenciar a energia a partir da computação em nuvem, obtêm-se resultados positivos. Quanto maior o volume de energia de fontes renováveis, maior a sustentabilidade.

– Inspiração para funcionários – Muitas pessoas preferem trabalhar em empresas que compartilhem os mesmos valores que os seus. A sustentabilidade é um aspecto que ganha mais peso, seja na escolha dos alimentos ou determinando onde se trabalha. Esse cuidado se torna inspiração e contribui para a retenção de muitos talentos.

– Manutenção de clientes – Em muitos negócios, o compliance ambiental é um diferencial. Por isso, empresas que mitigam os seus danos e expõem essas informações de maneira responsável (normalmente em relatórios de sustentabilidade) conseguem manter clientes com mais facilidade, além de obterem ganhos de imagem como uma empresa responsável ambientalmente.

A transição para a nuvem verde é um caminho sem volta. O que o seu negócio está fazendo para acompanhar essa tendência?

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Como a operação em nuvem permite mapear ativos mais facilmente?

Ao mapear ativos, a empresa consegue gerenciar todos os seus componentes tecnológicos, obtendo controle total dos recursos, evitando desperdícios e promovendo um gerenciamento inteligente da TI. A elaboração de um inventário de TI é um caminho adotado por muitas empresas para conseguir gerenciar a TI, reduzir custos e inovar o parque tecnológico. Este documento reúne todos os ativos de um negócio (software, hardware, licenças, dispositivos) de modo a entender como essa estrutura atende aos objetivos atuais e o que precisa ser evoluído para permitir o desenvolvimento dos planos futuros. Abordamos o tema neste artigo.

A partir do inventário de TI, é possível partir para uma gestão de ativos de TI. Trata-se de uma busca pela otimização dos processos pela perspectiva da administração dos elementos de software e hardware, identificando quais são, onde estão e suas principais características. Esse processo pode ser gerido de forma muito mais inteligente com as soluções na nuvem.

Ao mapear ativos, a empresa consegue gerenciar todos os seus componentes tecnológicos, evitando desperdícios e tornando os dispositivos e soluções mais longevos, pois estabelecem uma rotina organizada de manutenção e atualizações dos aplicativos. Essa medida resulta em economia de tempo e de dinheiro, visto que otimiza o investimento necessário para se tornar (ou seguir) competitivo dentro de um segmento, garantindo que a equipe se envolva em ações de alto valor.

Na nuvem, esse mapeamento pode trazer novos insights para a organização, identificando soluções e dispositivos usados com mais frequência e aqueles que podem ter ficado em um segundo plano. Com isso, é possível entender o comportamento dos usuários e como os ativos estão sendo usados pela companhia, abrindo novas oportunidades de melhorias para os colaboradores e de redução de custos. 

A arquitetura em cloud permite ainda a utilização de TAGS capazes de identificar o centro de custo que está utilizando a nuvem e com isso permitir uma melhor gestão  e possibilitar cálculo do ROI (return on investment) de cada área, retirando todo o custo de nuvem apenas da área de TI.  

Operação em nuvem

Para muitas organizações, o uso da nuvem é uma maneira rápida, eficaz e segura de garantir a oferta de soluções em ambientes distribuídos. Atualmente com o novo perfil de trabalho híbrido a maioria das organizações estão olhando novamente para seus ativos, a fim de reestruturar ativos e softwares para operarem em diferentes contextos, inclusive em home office.

Com as informações na nuvem, é possível visualizar, monitorar e analisar todos os ativos e serviços em um único lugar, independentemente de onde foram usados. Essa visão integral garante uma maior capacidade de tomada de decisões, especialmente se houver um alinhamento com as estratégias de negócios para o futuro, que exigem novos investimentos.

No caso da infraestrutura e das aplicações em cloud (nuvem), a tecnologia ganhou corpo pelos resultados diretos que trazem às empresas, como a melhora da gestão, o aumento de produtividade e de segurança. Outra possibilidade é a estabilidade e a escalabilidade, com serviços sempre disponíveis e que podem ser ampliados ou reduzidos conforme a necessidade.

Não à toa, as soluções de cloud estão em plena expansão. Uma pesquisa do Instituto Gartner mostrou que, em 2022, mais de US$ 1,3 trilhão foram investidos na migração para a nuvem. Em 2025, esse aporte deve chegar a US$ 1,8 trilhão.

A relação entre nuvem e o mapeamento de ativos

O inventário e a gestão de ativos de TI é um trabalho que precisa ser mantido de forma contínua, visto que a organização segue adquirindo dispositivos, incluindo novas soluções para os seus colaboradores. Parece simples, mas essa gestão contempla todos os dispositivos físicos e virtuais de um negócio, assim como contas e usuários em múltiplas plataformas. 

Em outras palavras, trata-se de uma grande e relevante base de dados, que traz muitas informações cruciais sobre um negócio e como ele pode se tornar mais efetivo. A adoção de soluções na nuvem simplifica essa tarefa, inclusive dando a possibilidade de análises mais profundas, com cruzamentos de dados considerando os ativos conforme determinados períodos.

Essa transição para mapear ativos na nuvem deve ser feita de forma cuidadosa, dando atenção especial à participação de toda a estrutura diretiva e de seus colaboradores.

Afinal de contas, toda a organização precisa entender os motivos das mudanças e como elas impactam – e se interferem – na rotina diária. Além disso, a comunicação deve ser clara sobre a coleta de dados, que serão fundamentais para mapear os ativos e o seu uso e como se darão as fases de início, transição e quais as alterações potenciais para as pessoas em sua rotina. Isto pode ser automatizado utilizando uma plataforma de change management como uma CMDB (Banco de Dados de Gerenciamento de Configuração), que oferece suporte aos processos de gerenciamento de serviços, principalmente relacionados a Incident, Problem, Change, Release e Asset Management.

Funcionalidades importantes para mapear ativos

Ao se buscar soluções para mapear ativos mais facilmente, algumas funcionalidades são interessantes, tais como:

– Oferecer uma visão geral do inventário de ativos, permitindo a criação de subgrupos ou sua própria maneira de administrar todos, com filtragem rápida e simples para o operador, o que vai facilitar as análises;

– Coletar dados dos recursos e permitir a realização de cruzamentos de seus usos, compreendendo novos cenários;

– Emitir alertas de detecção de riscos, como falhas de segurança e outras possíveis vulnerabilidades, preservando dados e outras informações do negócio;

– Integrar dados com outros softwares de gestão, como ERP e outras ferramentas usadas na administração das organizações;

– Gerar gráficos, dashboards e outras maneiras de visualização de forma rápida e efetiva.

A gestão de ativos na nuvem se torna mais efetiva, seguindo uma estrutura de Infraestrutura como Serviço (IaaS, na sigla em inglês). A escalabilidade é um dos principais diferenciais, visto que se paga somente pelo que é usado, com despesas meramente operacionais, segurança e disponibilidade integral.

Ou seja, mapear ativos na nuvem permite aos executivos tomar decisões com as informações mais seguras e com um cruzamento de dados a partir do real uso de soluções e dispositivos. Dessa forma, a TI se torna um verdadeiro ponto de apoio efetivo para a empresa e contribui para a organização como um todo, otimizando todos os ativos, incluindo a força de trabalho dos recursos humanos.

Aprenda a implementar arquitetura orientada a serviços (SOA)

Conceito facilita a integração entre aplicações e pode ser um diferencial para o uso de soluções na nuvem e alinhadas ao novo formato de trabalho, como o home office e o trabalho híbrido

Arquitetura orientada a serviços, conhecida como SOA na sigla em inglês, não se trata de novo tipo de tecnologia ou método adotado pelas empresas. É um conceito de arquitetura de TI que se propõe a facilitar a integração entre aplicações – normalmente disponibilizadas em forma de serviço, podendo ser compartilhadas e adotadas em ambientes distribuídos, caso do home office ou trabalho híbrido.

O objetivo com esse tipo de abordagem é dar agilidade, flexibilidade e reduzir custos das empresas que adotam em seus sistemas, tornando a TI uma área mais estratégica e efetiva. Para compreender melhor esses propósitos e benefícios da SOA, é preciso voltar um pouco no tempo.

Há alguns anos, para integrar sistemas, havia a necessidade de uma conexão personalizada entre dispositivos e componentes de TI, conhecida como integração point-to-point (P2P). Tratava-se de um trabalho complexo, difícil e sujeito a erros: a cada atualização de infraestrutura de aplicação ou de projetos novos, havia necessidade de modificá-la.

Com a SOA, os desenvolvedores tiveram a sua vida facilitada, graças ao uso de alguns protocolos padrão para a integração de aplicações ou serviços. No dia a dia, utiliza-se o chamado ESB (Enterprise Service Buses), que torna acessíveis as interfaces de serviços para o cliente. É um tipo de barramento de serviço voltado a simplificar essa integração, garantindo a disponibilização de serviços, sistemas e processos.

De forma simples, a SOA simplificou a vida da equipe técnica de TI e, ao mesmo tempo, viabilizou a oferta de serviços distribuídos para as empresas, sem a necessidade de aportes constantes. Por esse motivo, a arquitetura orientada a serviços passou a ser vista como um objetivo por muitas organizações, especialmente após as novas demandas trazidas depois da pandemia.

Quais as características da SOA e como implementá-la?

Depois de compreender o que é a SOA e a sua importância, vamos falar de algumas de suas características principais. Muitos usuários utilizam soluções e serviços relacionados à SOA, mas não têm conhecimento sobre o tema, o que é uma de suas características principais. Há a informação de que os serviços são usados, mas não de como são executados.

Veja outros atributos:

Baixo acoplamento e composição de serviços – A ideia é dar o maior nível de independência entre os sistemas que compõem a SOA. Esse tipo de cuidado garante que as equipes técnicas possam realizar manutenções e trabalhar em atualizações sem interrupção do fornecimento, além de minimizar falhas. Com isso, esse conjunto de serviços pode formar novas aplicações compostas e mais completas.

Reutilização – Como falamos, a SOA usa protocolos padrão para a integração de serviços e sistemas. Por isso, uma de suas facilidades é ter a possibilidade de reuso de sua arquitetura para outras aplicações ou processos. Sucesso nessa estratégia resulta em economia de tempo e um melhor apoio de ativos.

Padrões claros – Como mencionamos antes, o ESB se baseia em protocolos de comunicação difundidos e conhecidos pelo mercado, como SOAP (Simple Object Access Protocol) e WSDL (Web Services Definition Language).

Requisições independentes – Cada requisição feita por uma aplicação é uma transação independente, sem considerar os pedidos anteriores. Dessa forma, não há retenção de informações.

Interoperabilidade – Os mesmos serviços podem ser oferecidos a diferentes sistemas, independentemente da plataforma e tecnologia, desde que sigam os protocolos de comunicação padrão.

Como organizar a arquitetura da SOA?

A SOA se reflete tanto para os clientes quanto para o público interno. Por isso, é preciso que seja pensada em diferentes camadas em sua implantação, contemplando:

Interface do cliente – São as interações de quem vai efetivamente usar aquela solução – seja um cliente final ou um colaborador. Quanto mais amigável, melhor, já que a experiência do usuário é importante!

Serviços e processos – Dentro de um catálogo, a empresa tem condição de optar pelos sistemas, aplicações e soluções, considerando os processos necessários para se chegar a esse resultado.

Componentes de serviços – Nela, pensa-se a construção de bibliotecas funcionais e técnicas, que podem servir de referências para o desenvolvimento de novas aplicações ou remodelá-las em prol dos projetos de curto, médio e longo prazos da organização.

Sistemas operacionais – É comum que as soluções adotadas pelas organizações contem com seus próprios sistemas operacionais, necessitando, por vezes, de integrações para tornar a sua gestão mais simples. É importante incluir os dados de cada empresa e fazer uma gestão adequada e segura.

As vantagens da SOA

Se forem seguidas essas características e a organização necessária, as empresas costumam contar com as seguintes vantagens de uma aplicação bem-sucedida da SOA:

Flexibilidade e autonomia – Ganha-se agilidade para criar e desenvolver novas aplicações. Além disso, os módulos são independentes, que podem ter novas funções ou propósitos específicos. Outra facilidade é agregar novas funcionalidades graças à estrutura da SOA.

Melhor proveito da infraestrutura de TI – Amplia-se a chance de reaproveitar os ativos já existentes, reduzindo custos e tendo mais agilidade e eficiência para as modificações e evoluções necessárias em um segmento competitivo.

Disponibilidade e confiabilidade – A independência entre os serviços contribui para a possibilidade de manutenção e de atualizações mantendo as soluções em operação.

Redução de custo – Há uma redução de custos com a TI, a partir dos itens mencionados logo acima: o aproveitamento de ativos e a sua confiabilidade.

Escalabilidade – Os padrões de comunicação permitem o crescimento dos serviços e soluções de acordo com a demanda – tanto em um aumento quanto em uma redução.

Produtividade e qualidade – A equipe de TI pode se focar em atividades mais estratégicas, e o funcionamento dos sistemas e soluções dão tranquilidade aos colaboradores, garantindo dispositivos homogêneos e processos fluídos.

Esse desenho proporcionado pela SOA facilita a transição dos negócios para o uso de novas tecnologias no dia a dia, caso da Internet das Coisas (IoT), big data, analytics, entre outras exigências trazidas pelo mundo dos negócios. Essa visão descentralizada propiciada pela arquitetura orientada a serviços torna essa evolução tecnológica mais simples e eficaz, com um menor aporte de recursos.

Qual a diferença de SOA e microserviços?

Há uma confusão para muitos entre SOA e microsserviços. Enquanto a SOA consiste em uma arquitetura de TI, os microsserviços são uma abordagem de desenvolvimento de softwares, com pequenos serviços se comunicando entre si. Na SOA, esse padrão é mais centralizado, desenvolvendo padrões em torno de uma plataforma de tecnologia.

Para os microsserviços, cada um deles conta com uma base de código separada, fazendo com que sua administração seja simples, inclusive por equipes pequenas. Em um paralelo, é possível afirmar que os microsserviços são como diferentes módulos, facilitando desenvolvimento, testagem, atualização e implantação.

Como são módulos distintos, é possível implantar os microsserviços de forma independente, já que os dados e informações estão restritos a cada um deles, com comunicação via API.

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Quais os passos para elaborar um inventário de TI

Confira cuidados no desenvolvimento deste documento, que permite às empresas identificar oportunidades e planejar investimentos no curto, médio e longo prazos

Mostramos no blog, recentemente, a importância da manutenção de TI e a necessidade de focar seu time em ações de alto valor, dois passos que podem ser muito auxiliados com a realização de um inventário de TI. Neste artigo, vamos mostrar os principais cuidados para realizar este processo de forma adequada e eficiente, garantindo uma visão completa da estrutura de TI da organização.

Vamos, porém, partir do princípio: o que é inventário de TI? Trata-se de um documento que deve englobar todos os ativos (software, hardware, licenças, dispositivos) existentes dentro de uma companhia. Nele, estarão presentes informações importantes: dados de compra, manutenções realizadas e as futuras, data de expiração de licenças, funcionário responsável pelo dispositivo, entre outras.

O objetivo por trás deste documento é realizar um levantamento de todos os recursos tecnológicos existentes em uma empresa.

Por que elaborar um inventário de TI?

Em um mundo cada vez mais digitalizado, obter o melhor dos recursos já existentes dentro de uma empresa é um caminho barato e inteligente para se tornar mais competitivo. Uma das certezas é que ignorar este documento vai colocar uma empresa atrás dos seus concorrentes, independentemente do investimento feito em softwares, hardwares, licenças e dispositivos.

Um inventário de TI oferece aos gestores a possibilidade de compreender o momento da organização, identificando oportunidades de investimento e de melhorias, além de antecipar potenciais problemas que podem interferir no dia a dia da organização. Algumas vantagens da elaboração deste documento são:

– Monitorar as necessidades de TI dentro de um planejamento de curto, médio e longo prazo do negócio;

– Antecipar problemas, vulnerabilidades e dificuldades por falta de recursos de TI, ainda mais em uma época na qual a segurança de dados é essencial;

– Manter os prazos de garantia de equipamentos;

– Garantir a realização de manutenções preditivas de dispositivos, ampliando sua vida útil;

– Identificar ativos ineficazes ou obsoletos;

– Ter mais dados para tomar decisões estratégicas sobre futuros investimentos e quais serão as prioridades de melhorias;

– Descobrir o status de proteção dos dados corporativos e potenciais melhorias de segurança;

– Realizar auditorias de softwares e de licenças, identificando prazos de renovação e programas desnecessários.

Como fazer um inventário de TI?

Sabendo do que se trata e quais as vantagens de realizar um inventário de TI, vamos direto ao assunto: o que deve ser incluído neste documento?

1 – Criar categorias

Como todo inventário, o passo inicial é definir as categorias nas quais os ativos devem ser listados. É preciso definir grandes categorias, como hardware, software, usuários e, na sequência, estabelecer subgrupos dentro delas.

É importante que essas divisões internas sejam bem estruturadas, de modo a facilitar a visualização de todos os ativos. Por exemplo, na categoria hardware, é possível separar: computadores, notebooks, impressoras, roteadores, modens, servidores, entre outros. No caso dos softwares, a separação deve ser feita entre aplicativos, licenças e serviços em nuvem.

2 – Definir uma forma de nomeação

Os ativos se repetem dentro de uma empresa, sejam os softwares ou os hardwares. Ainda que dois notebooks sejam exatamente iguais, dentro de um inventário de TI eles precisam ser incluídos de maneira diferente. É importante que esse padrão seja mantido ao longo do tempo, sob pena de o trabalho se perder caso não seja seguido.

O segundo é definir uma forma de nomeação que contemple as especificidades de cada dispositivo, licença ou ativo – e que possa ser facilmente visualizado pelos gestores. É comum a mistura de letras e números para criação de uma regra própria, que deve estar claramente especificada no inventário de TI.

3 – Escolha do software

Obviamente, uma planilha tradicional ou na nuvem pode ser usada para realizar o levantamento dos ativos de TI. Entretanto, existem soluções que tornam esse trabalho mais intuitivo e simples.

Além disso, essas ferramentas podem criar uma lógica de automatização de informações, garantindo a atualização dos ativos de maneira inteligente. Erros e esquecimentos costumam ser mais comuns em processos manuais e repetitivos como esse.

4 – Listagem dos ativos

Após a criação de categorias, seus subgrupos e o padrão de nomeação dos ativos, o trabalho propriamente dito será realizado. É o momento de identificar todos os ativos existentes dentro da corporação e listá-los em seus grupos próprios.

Entre as informações pertinentes, vale não esquecer:

– Nome do produto e o seu nome dentro do padrão estabelecido pela empresa;

– O número do item e seu número de série;

– Dados técnicos de cada dispositivo e software;

– Data de compra, de manutenção e da próxima manutenção preventiva (ou renovação, no caso de licenças e softwares);

– Informações adicionais.

5 – Estabeleça responsáveis

Mesmo com a possibilidade de automatização via software, o inventário de TI é um serviço que terá que ser reavaliado periodicamente, já que as organizações estão constantemente adquirindo novos hardwares e softwares, além da necessidade de manutenções e outros problemas.

Nesse sentido, é mais simples manter um inventário de TI atualizado do que começar do zero após seis meses ou um ano. Por isso, um dos caminhos mais simples é determinar uma pessoa ou um grupo dentro do TI que terá a responsabilidade de fazer essa checagem de forma periódica.

O prazo adequado depende do perfil da empresa, mas pode ser diário, semanal, mensal, trimestral, semestral ou até anual, conforme o perfil empresarial e a situação do TI para atingir os objetivos de curto, médio e longo prazos.

Não esqueça de alguns cuidados adicionais

Faça auditorias – Além da listagem dos ativos, é preciso realizar auditorias frequentes nos dispositivos e em toda a estrutura em busca de vulnerabilidades e outras falhas. Em um universo no qual os ataques cibernéticos são cada vez mais comuns, esse cuidado é fundamental.

Proteja os dados – Assim como ocorre com os dados empresariais, é preciso que o inventário de TI esteja bem protegido, pois ele trará informações estratégicas sobre o seu negócio. Mantenha backups seguros e invista na proteção do seu negócio.

Estabeleça termos de responsabilidade – Em um cenário de trabalho híbrido e home office, muitos ativos empresariais estão localizados na casa de colaboradores. Crie um termo de responsabilidade e garanta que esses dispositivos e softwares sejam devidamente monitorados, atualizados e protegidos.

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Suporte de TI: como atender múltiplos usuários ao mesmo tempo e otimizar sua operação

Busca por melhoria no segmento de Tecnologia da Informação passa necessariamente por uma mudança de visão sobre a sua finalidade para as empresas

Em 2022, o mercado de TI deve seguir em alta no Brasil. As projeções da IDC Brasil são de um aumento de 8,2% no mercado de Tecnologia da Informação e Comunicações (TIC). O segmento de TI isolado deve ter avanço superior a 10%, direcionado às áreas de produtividade e controle de custos, customer experience, novos produtos e serviços e atração e retenção de talentos.

O country manager da IDC Brasil, Denis Arcieri, vê boas perspectivas para o mercado de serviços de TI e de software ao longo deste ano, especialmente em uma mudança de perspectiva sobre a área. “A necessidade de gerar mais negócios está convidando as empresas a repensarem suas prioridades e, consecutivamente, aumentando a demanda por soluções de TI”, analisa.

Diante desse cenário, no qual as organizações pretendem aumentar seus investimentos na área, um dos grandes desafios buscados por empresários é tornar a sua operação de TI mais efetiva ao ponto de incrementar e ganhar a capacidade de atender múltiplos usuários e otimizar a operação sem onerar a organização. Existe uma receita padrão para chegar a esse resultado?

TI é uma área estratégica

Na avaliação do CEO da Inove Solutions, Walter Troncoso, o primeiro passo que as empresas devem dar em direção ao suporte de TI é entenderem que o departamento é muito mais do que uma despesa ou custo. Mesmo com todas as novas demandas surgidas em meio à pandemia, ainda existe uma mentalidade equivocada sobre o segmento, que não é entendido como estratégico por muitas empresas.

“A visão de muitas empresas sempre foi que a TI era a despesa, pois não dá o lucro direto como acontece na área de vendas. Muitas vezes, no objetivo do negócio, em um momento de corte de despesas, as adequações repercutem na TI”, explica Troncoso. “Mesmo que exista a necessidade de cortar custos, é possível fazer de forma inteligente, permitindo o crescimento”, destaca.

Para Troncoso, a mudança inicial deve estar relacionada aos aspectos culturais das empresas. É difícil imaginar organizações que serão referência nos próximos anos sem um suporte de TI que garanta o atendimento de múltiplos usuários, a otimização da performance e a segurança.

“A TI já é um pilar essencial de qualquer negócio. No entanto, haverá uma grande mudança no mercado nos próximos 5 ou 10 anos. As organizações que entenderem isso vão conseguir progredir. Quem estiver na liderança neste período de transformação digital vai seguir à frente. Uma vez que isso aconteça, não sei se será possível ter volta”, opina.

Em 2021, o investimento em TI global teve aumento de 8,6% sobre 2020, de acordo com levantamento do Instituto Gartner. Para 2022, a projeção é de novo crescimento de 5,3%. O aumento de aporte de recursos não necessariamente significa uma melhora no dia a dia das corporações e na forma como os clientes enxergam as organizações. É preciso que os outros departamentos contem com o suporte de TI.

O papel da TI

Um dos papéis primordiais da TI nos próximos anos será na criação de boas experiências para os usuários. Todo o esforço de uma empresa deve se tornar mais efetiva para os seus usuários, tanto os internos (colaboradores) quanto os externos (clientes). Equívocos nesta área são difíceis de mensurar em razão da extensão desses impactos, que impedem a formação de novas parcerias.

“Pecar na experiência do usuário se reverte diretamente em diversos aspectos, o que inclui a imagem da marca, a percepção de potenciais clientes, a relação que se tem com os produtos. Tudo isso vai se acumulando negativamente, pesando sobre as companhias. Não é nem sequer possível mensurar quantos negócios deixaram de ser fechados por isso”, revela Troncoso.

Esse cuidado é ainda mais determinante com a transformação digital, que propicia um aumento no alcance das organizações, ampliando o volume de relações com consumidores. Pense em uma empresa que operava apenas fisicamente e passou a comercializar via e-commerce: seu público-alvo passou de pessoas de um determinado bairro até o limite de sua capacidade de entrega dos itens.

De acordo com Troncoso, o suporte de TI para o atendimento e outras melhorias é “ajustável”. O principal cuidado é com a criação de um modelo de arquitetura de TI que respeite a cultura da organização. “A arquitetura de TI é como a fundação de uma casa. Se for bem feita, eu terei flexibilidade para construir mais. A mesma lógica se aplica aqui”, raciocina.

É importante que as empresas se movimentem tendo essa mentalidade:

– Vamos adotar um novo sistema? É preciso homologá-lo antes da implementação.

– Vamos adquirir uma empresa: os sistemas e ferramentas precisam se adaptar a esse modelo.

– Vamos crescer? O que é necessário para ter uma estrutura adequada dentro dessa lógica.

“Quando toda a organização se movimenta dentro dessas bases, torna-se mais simples para encontrar as soluções e fazer com que a área deixe de ser um centro de custo para efetivamente oferecer um suporte de TI para toda a organização, como se espera em um mundo digital”, afirma.

Ou seja, mais do que meramente aumentar a quantia de recursos, é preciso garantir que a aplicação de verbas siga uma lógica dentro de um planejamento de curto, médio e longo prazo da organização, considerando as necessidades para melhorar a experiência dos clientes, sejam eles internos ou externos.

O suporte de TI para toda uma organização não depende apenas do volume de recursos destinado à área, mas a forma como esse departamento é entendido e pensado para o futuro. Mais do que dinheiro, o TI precisa ser entendido, de fato, como estratégico.

Como uma TI estratégica interfere no desempenho das organizações

Setor deixou de ser uma atividade de suporte para se tornar protagonista dentro das organizações, atuando nos planejamentos de curto, médio e longo prazo

Por muitos anos, as organizações enxergaram o setor de Tecnologia da Informação (TI) como um custo adicional, algo que gerava mais transtornos do que vantagens. Era praticamente uma equipe externa, focada em dar suporte aos demais setores. Essa visão se transformou completamente nos últimos anos, sendo chamada de TI estratégica.

O principal motivo? O fato de ser impossível dissociar o plano empresarial das necessidades de TI. De fato, o sucesso de uma empresa depende de uma TI estratégica alinhada aos seus propósitos. É este departamento que vai se focar em contribuir no resultado da empresa de maneira global, com uma atuação ativa dentro de suas estratégias.

A TI se tornou protagonista das companhias, que dependem de seus ativos (pessoas, softwares e sistemas, infraestrutura, arquitetura e parceiros) em um mundo competitivo. Acertar na TI estratégica é fundamental para se manter competitivo, potencializar a capacidade dos colaboradores, melhorar a qualidade de produtos e serviços, incrementar a relação com os consumidores, entre outros pontos.

Toda essa melhora está relacionada ao maior volume de informações disponíveis no meio digital, a chamada transformação digital. É justamente a coleta de dados, o armazenamento dessas informações, a infraestrutura necessária, a adoção de sistemas específicos que se revertem em uma operação eficiente e segura. Dessa forma, garante-se uma TI estratégica, otimizando processos e integrando soluções.

Se havia alguma dúvida em relação à importância da TI para os negócios, a pandemia derrubou de vez. “Historicamente, tempos de crises levam a grandes inovações. Nesses períodos, somos confrontados com a oportunidade de pensar diferente e criar impactos de longo prazo. A crise causada pela pandemia não é uma exceção”, afirma o Fórum Econômico Mundial (WEF) em um artigo sobre tendências de futuro.

TI estratégica: do suporte para o protagonismo

As estratégias empresariais de curto, médio e longo prazo dependem do sucesso das estratégias de TI alinhadas aos propósitos do negócio. Por isso, o segmento deixou de ser uma atividade de suporte para ter um papel de protagonista na performance corporativa. Já há um consenso de que é impossível competir, agradar clientes, reduzir custos e otimizar produtos e serviços sem a tecnologia adequada.

No entanto, assim como os demais setores que são acompanhados pelo uso de dados, a própria TI precisa ter suas métricas e parâmetros próprios para que possa ser acompanhada. Quais os impactos de uma TI estratégica para o negócio?

– TI se torna uma vantagem competitiva de fato, contribuindo nas atividades foco da organização;

– Uso mais inteligente dos recursos destinados à tecnologia, alinhados aos propósitos corporativos;

Redução de custos, otimização de ativos e apoio para outras atividades estratégicas;

– Descoberta das ferramentas, soluções e plataformas mais adequadas para as operações de curto, médio e longo prazo;

– Antecipação de problemas, mais previsibilidade de resultados e de compras e acompanhamento do mercado e concorrentes, com o processamento de dados adequado;

– Facilidade para inovar por interesse ou necessidade;

– Digitalização de processos e obtenção de informações em tempo real;

Qual o status do TI do seu negócio? É possível fazer um diagnóstico completo da estrutura do seu negócio. Saiba mais sobre esse serviço!

E quais devem ser os próximos passos?

Antecipar o futuro nesta área é sempre um desafio em função das transformações ocorrerem de forma muito dinâmica. No entanto, é preciso se manter atento às tendências. O WEF indica alguns direcionamentos para o futuro de uma TI estratégica:

– Melhor planejamento estratégico via teoria dos jogos e inteligência artificial – Essas novas ferramentas já fazem parte do dia a dia de muitos negócios. Cada vez mais, a inteligência artificial resolve problemas mais complexos, identificando padrões e novos caminhos rumo aos objetivos empresariais.

– Maior volume de informações gerenciado adequadamente – Com uma maior quantidade de dados armazenados, as organizações são mais capazes de analisar e atuar, inclusive acompanhando informações em tempo real. Além disso, as novas plataformas de Business Intelligence permitem uma visualização mais efetiva dos dados, tornando a análise mais simples (inclusive com o suporte da tecnologia).

– Mapeamento, agilidade e decisões baseadas em dados – Esses três fatores estão diretamente ligados: a empresa tem um roteiro da entrada de dados e, a partir disso, consegue formular hipóteses e ter as respostas de forma rápida e baseadas em informações reais.

– Tecnologia amplia o talento e o conhecimento humano – Os avanços em robótica, inteligência artificial, dados e analytics permitem automatizar operações de forma precisa e escalável. Ao contrário do que se pensa, isso não significa o fim da força de trabalho humana, mas um redirecionamento para atividades mais estratégicas.

– Trabalho conectado, seguro e produtivo – Depois de mais de dois anos de pandemia, as jornadas em home office ou trabalho híbrido se tornaram uma realidade. E a tecnologia é fundamental para garantir que todos possam atuar dessa maneira, inclusive respeitando as legislações e regras trabalhistas, visando o bem-estar dos colaboradores.

– Cibersegurança é um pilar fundamental – É impossível se falar em trabalho a distância, economia digital, relações entre empresas sem que haja segurança. Não à toa, estudo da MarketsandMarkets aponta que o segmento deve saltar de US$ 138 bilhões em 2017 para US$ 232 bilhões no fim deste ano, crescimento de 11% ao ano.

O seu negócio está preparado para as novas previsões de futuro? É preciso conhecer a fundo a situação atual da tecnologia da informação para saber quais os investimentos necessários para competir em pé de igualdade com os seus concorrentes. Entre em contato com a Inove Solutions para ter um diagnóstico adequado de sua estrutura e saber como evoluir para uma TI estratégica!

Aprenda como focar seu time de TI em ações de alto valor

O diagnóstico de TI em empresas, feito por uma organização externa, auxilia a encontrar as limitações do negócio, indicando potenciais soluções

Uma pesquisa realizada pela consultoria McKinsey mostrou quais foram os objetivos de TI perseguidos pelas organizações ao longo dos últimos dois anos: incrementar a arquitetura de TI, digitalização e experiência do usuário, escalar dados, analytics e inteligência artificial, redesenhar a estrutura de TI da organização e modificação da forma de entrega de serviços ou produtos.

Em um artigo publicado em seu blog, a própria McKinsey colocava algumas barreiras para essa evolução já em 2019, que variam desde a falta de talentos, passando por parcerias fracas e a falta de interação entre a equipe de TI e o resto do negócio. “Superar essas questões vai exigir o treinamento de pessoas, reinicializar a cultura, formar relações de TI mais próximas e medir de forma rigorosa o valor do TI”, diz.

Em muitos casos, as organizações não são nem sequer capazes de identificar as atuais limitações e o que precisaria ser feito para se alcançar esses propósitos. Diante dessa realidade, a realização de um diagnóstico de TI é um caminho importante a ser realizado, especialmente após os dois anos de pandemia, que fizeram com que muitas empresas avançassem de forma não planejada na transformação digital.

Nesse sentido, contar com um apoio externo, como um diagnóstico de TI em empresas, contribui para que a organização possa encontrar suas limitações e evoluir com ações de alto valor para o negócio – tangíveis e intangíveis. Por isso, uma boa análise da TI empresarial consegue avaliar vários pontos com base nos 5 pilares essenciais da arquitetura de TI:

Otimização de storage – Auxilia a monitorar e a controlar a evolução do uso de dados dentro das organizações.

Performance de backup – Em um mundo no qual ataques cibernéticos são cada vez mais comuns, é preciso contar com um plano para cenários de recuperação de informações de maneira segura.

Otimização de infraestrutura – Contribui na identificação dos ativos e recursos tecnológicos já existentes e indica caminhos voltados à transformação digital.

Estrutura de redes – Identifica ativos e recursos voltados à conectividade dos processos.

Otimização e performance – Atua nos processos organizacionais, com foco na cadeia de valor e indicadores de desempenho.

Integração de sistemas – Opera em integrações sistêmicas, com foco na estabilidade e desempenho, algo fundamental em uma cultura de dados que atua em diferentes sistemas.

Qualidade dos desenvolvimentos – Avalia o ambiente de desenvolvimento de softwares e sua qualidade técnica, atuando em aspectos de segurança, desempenho e estabilidade.

Segurança da informação – Contribui na visibilidade e na preservação de dados críticos, considerando desde a segurança física até a lógica.

Performance de banco de dados – Visa identificar falhas, minimizar riscos e aumentar a estabilidade.

Business Intelligence – Atua na busca por inconsistências de dados, que possam interferir na tomada de decisões fundamentadas pelos gestores.

De que maneira o diagnóstico de TI em empresas gera valor?

Uma visão completa com as informações obtidas pela lista acima faz com que a organização consiga identificar seus pontos fracos e fortes, focando nas melhorias e nos investimentos necessários. Essas mudanças podem exigir a contratação de novas pessoas ou serviços, o investimento na capacitação de colaboradores ou até mesmo a aquisição de serviços ou produtos.

Outra vantagem percebida na maioria dos negócios diz respeito ao custo. A análise 360º de todos os produtos permite identificar operações desnecessárias ou que se sobrepõem, tornando o uso de recursos mais inteligente e eficiente. Além disso, com os aspectos de segurança, a empresa pode fazer investimentos para reduzir as vulnerabilidades, evitando danos à imagem do seu negócio.

Um diagnóstico de TI em empresas se reverte também em benefícios, que, muitas vezes, não são nem sequer percebidos pelos gestores, tais como:

Mais tempo para atividades estratégicas – Quando a TI deixa de ser uma preocupação, a organização pode se focar em questões estratégicas: fidelização de clientes, melhoria de serviços, mais qualidade de atendimento, entre outros pontos.

Eliminação de atividades repetitivas – Em muitas empresas, as plataformas e soluções de TI podem contribuir para automatizar ou diminuir o trabalho de tarefas repetitivas. Dessa forma, as pessoas podem se dirigir a outras atividades mais importantes para o negócio.

Colaboradores mais focados – As equipes internas podem se focar na resolução de problemas mais complexos, já que a TI deixa de ser uma barreira (especialmente pequenos problemas que costumam tomar tempo para serem solucionados e interferir no desempenho global).

Maior troca de informações – Com a organização dos sistemas e o mapeamento de processos, ocorre uma maior troca de informações entre departamentos, gerando novos insights, ampliação da criatividade e aumento da solução de problemas complexos.

7 vantagens de um diagnóstico de TI em empresas:

1) Segurança – Identificação de vulnerabilidades e de melhorias nesta área, especialmente em um momento no qual a cultura de dados se difundiu ainda mais.

2) Redução de riscos – Contribui na criação de um plano de backup para o caso de ataques e atua de forma preventiva para identificar os principais riscos do negócio.

3) Desempenho – Auxilia a encontrar os elos fracos relacionados à integração entre sistemas, conectividade e infraestrutura.

4) Aumento da produtividade – Com a otimização de desempenho, a produtividade tende a se expandir, já que há também uma reorganização do fluxo de processos.

5) Redução de custos – Nem todas as soluções de TI são necessárias a um negócio. O diagnóstico ajuda a ter uma visão clara de parcerias e serviços necessários e os com baixo retorno de investimento, até mesmo em outras áreas, como a logística.

6) Imagem do negócio – Sem estar exposta a riscos, as corporações preservam a sua imagem perante o cliente final e fornecedores, o que é benéfico para os negócios: um benefício intangível importante.

7) Maturidade da TI – Para muitas empresas, a evolução do uso de ferramentas é um processo contínuo, que ocorre aos poucos. O diagnóstico contribui para identificar qual é esse estágio e o que deve ser feito em prol do aumento deste amadurecimento, que não ocorre da noite para o dia.

A própria pesquisa da McKinsey divide as empresas em cinco níveis de maturidade. Das menos para as mais avançadas, os cinco estágios seriam: pré-digital; adotando programas piloto; “usinas digitais”; integrada digitalmente; totalmente digital.

Quer descobrir o nível de maturidade da sua empresa e fazer um diagnóstico completo de sua estrutura de TI? Deixe o seu contato para saber sobre como operamos nesta área!

Gestão de custos logísticos: como a tecnologia pode ajudar

A logística é uma área fundamental para as empresas dos mais variados tamanhos e setores de atuação. Por isso, gerenciar os custos logísticos dessa atividade é uma tarefa essencial.  Afinal, a dinâmica deste departamento pode influenciar diretamente na saúde financeira do negócio. 

Somado a isso, é importante ter em mente que fatores relacionados à economia nacional impactam diretamente os custos logísticos. De acordo com a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), por exemplo, o preço médio da gasolina aumentou 46% só no ano de 2021.

Isso mostra como fatores externos afetam o planejamento dos negócios.

Pensando nisso, falaremos aqui sobre tudo o que você precisa saber sobre gestão de custos logísticos e tecnologia. Se quer entender quais são os principais custos na logística e como a tecnologia ajuda a otimizar as operações, aproveite a leitura!

Conheça os principais custos logísticos

Devemos considerar custos logísticos todas as despesas relacionadas às atividades do setor. Isso pode envolver um grande fluxo de materiais e recursos, então é fundamental estar atento aos detalhes.

Por isso, o primeiro passo é justamente mapear esses custos. Veja quais são os que mais se destacam.

1. Armazenagem

O estoque é uma das principais fontes de custos logísticos. Afinal, o próprio armazenamento de produtos e materiais gera despesas. Somado a isso, é preciso considerar custos de manutenção e da deterioração dos itens guardados.

2. Transporte

A movimentação de materiais é o coração da logística. Por isso, é natural que ela esteja diretamente envolvida nos principais custos. Se as atividades envolvem uma frota própria, as despesas são ainda maiores.

3. Capital Humano

A folha de pagamento é, por si só, um dos maiores custos de qualquer empresa — e na logística não é diferente. É fundamental manter um controle de quanto é gasto com mão de obra para entender o impacto do setor na saúde financeira do negócio.

4. Embalagens

Embalagens são insubstituíveis e influenciam o próprio sucesso dos produtos entre os consumidores. O que nem todo mundo percebe é que os custos não estão relacionados apenas à aquisição da embalagem, mas incluem ainda o trabalho de mantê-las seguras e em boas condições.

5. Tributos

A carga tributária brasileira é bastante complexa e impacta diretamente o trabalho da logística. Por isso, é importante conhecer os principais tributos, pois alguns deles podem variar de acordo com as atividades desempenhadas pela empresa.

. Veja também: Gestão de estoque: os principais erros e como a tecnologia pode ajudar a superá-los.

Qual a importância de gerir bem esses custos?

Os custos logísticos nem sempre recebem a atenção que merecem nas empresas.

Em alguns casos, isso acontece porque eles costumam ser diluídos entre outras despesas de cada área. Afinal, estamos falando de um setor que atua em contato com a maioria dos outros departamentos.

Contudo, não visualizar esses custos de forma organizada pode trazer problemas.

Um deles é justamente não ter ideia do tamanho dessas despesas, o que dificulta a própria precificação daquilo que a empresa oferece aos seus clientes.

Podemos abordar essa questão destacando dois pontos principais a seguir:

Tomadas de decisão mais assertivas

Uma boa gestão de custos ajuda a identificar os gastos essenciais — e, também, os desnecessários.

Consequentemente, a empresa é capaz de otimizar seu desempenho, reduzindo custos e aperfeiçoando seus processos.

Aqui, a tecnologia tem um papel crucial, como mostraremos mais à frente. O ponto é eliminar gastos desnecessários e melhorar o desempenho focando nos objetivos do negócio.

Aumento da lucratividade

Com custos menores, fica mais fácil aumentar a margem de lucro da empresa.

Como mencionamos, os custos logísticos devem ser transparentes, pois são uma categoria entre muitas que formam o custo total de produção.

É a partir desse cálculo que sabemos o quanto custa a operação da empresa — e quanto menores forem os gastos, maior a capacidade de lucrar. Um ponto importante desse processo é justamente identificar gargalos, pois eles costumam aumentar as despesas.

Vale destacar que isso não significa necessariamente cobrar o mesmo preço e gastar menos.

Uma estratégia valiosa é justamente oferecer produtos e serviços mais baratos que a concorrência para conquistar o consumidor.

Isso só é possível, é claro, quando somos capazes de reduzir custos e otimizar processos.

Como a tecnologia contribui com a gestão de custos logísticos?

Em tempos de transformação digital, não há espaço para quem insiste em métodos obsoletos de gestão. A tecnologia ajuda a impulsionar os resultados da logística e reduzir seus custos. Isso é feito não apenas com ferramentas e equipamentos sofisticados, mas com um bom software de gestão.

Utilize sistemas integrados para controlar seus custos

Esse tipo de ferramenta ajuda a automatizar processos e facilita o controle de custos logísticos. Atividades manuais e burocráticas ficam para trás, dando lugar a um método mais eficiente de executar as atividades e gerenciar toda a logística.

Em geral, um bom software de gestão (ERP) funciona com módulos integrados, cada um com funcionalidades específicas para cada departamento ou processo. Um dos grandes benefícios é justamente centralizar as informações em uma única plataforma.

Assim, todos os setores trabalham com base em informações atualizadas, podendo alinhar seus objetivos. O resultado é uma sinergia maior em toda a empresa.

Vale lembrar que a logística é uma área que depende profundamente desse tipo de alinhamento. Ter acesso a informações atualizadas de estoque, compras e vendas, por exemplo, é fundamental para que o setor atenda às demandas da empresa.

. Veja também: Arquitetura de TI: saiba como estruturar essa área

Otimize seus custos logísticos com a Inove

Como você pôde ver, os custos logísticos podem passar despercebidos quando o setor não é gerenciado com eficiência. Ainda assim, é natural que o controle de custos se torne um desafio, já que nem toda empresa conta com um especialista no assunto.

A boa notícia é que você pode contar com o apoio de quem mais entende do assunto. A Inove é uma parceira especializada em TI e pode ajudar sua empresa a fazer um planejamento estratégico completo para otimizar processos na logística.

Com profissionais altamente capacitados e experientes, a Inove fornece soluções personalizadas, de acordo com as expectativas e necessidades do seu negócio.

Se quer melhoria contínua no desempenho e redução de custos logísticos, vale a pena contar com o apoio de quem é referência no assunto. Entre em contato com a Inove agora mesmo e tire suas dúvidas!

Arquitetura de TI: saiba como estruturar essa área

Para uma companhia se desenvolver da melhor maneira, seus sistemas precisam ser desenhados desde a sua implementação, fazendo com que eles sejam funcionais às necessidades de negócio.

A área de arquitetura de TI, nesse contexto, é a responsável pela escolha e desenho técnico dos sistemas, garantindo assim que os recursos investidos sejam utilizados da melhor forma, minimizando o custo e maximizando o uso.

Por isso, é fundamental que uma organização trabalhe em uma TI cada vez mais estratégica, a fim de que seja sustentável no médio-longo prazo e consiga acompanhar as evoluções do negócio de uma forma organizada.

Para entender melhor o que é esse tipo de arquitetura, seus diferenciais e não confundir com a infraestrutura de TI, acompanhe os tópicos a seguir.

O que é arquitetura de TI?

É no setor de arquitetura de TI em que são planejadas, estruturadas, desenvolvidas e monitoradas as principais soluções tecnológicas que atendem as necessidades de negócios de uma empresa. Ou seja: é ele que vai, literalmente, arquitetar quais serão as ferramentas de tecnologias utilizadas para gerar inteligência aos negócios.

Essa necessidade surge já no nascimento da empresa. É nesse ponto em que serão identificados quais softwares serão essenciais para atender a rotina, quais ferramentas precisarão sem implantadas, como será realizado o monitoramento e até mesmo quais serão as necessidades tecnológicas a longo prazo.

Mas não se assuste pensando que esse tipo de solução gera custos ao negócio – pelo contrário. A arquitetura de TI está sempre em busca de ferramentas e soluções que irão otimizar entregas, atender novas demandas e, principalmente, reduzir custos e criar oportunidades de negócios. 

Qual é a estrutura da arquitetura de TI?

A arquitetura de TI depende, especialmente, da estratégia da empresa, que identificará as necessidades tecnológicas para atingir os objetivos.

Na prática, essa área consegue contribuir dentro de uma organização arquitetando processos, informações, aplicações e tecnologias. Contudo, seu tamanho e as especialidades dos arquitetos que a compõe decorrerão do tamanho e complexidade da companhia.

   

 Diferenças entre arquitetura de TI e infraestrutura de TI

A arquitetura de TI distribui os recursos tecnológicos conforme as demandas da empresa, inclusive, englobando a infraestrutura de TI que, por sua vez, corresponde ao conjunto de hardwares, softwares, redes e serviços que sustentam todo o sistema de informação em uma companhia.

Dessa forma, ambas as áreas contribuem entre si para otimizar os recursos, identificar lacunas e garantir que a empresa opere em seu nível máximo.

. Veja também: Compliance e segurança da informação: Qual a relação entre esses dois conceitos em TI?

4 benefícios da arquitetura de TI para empresas

A arquitetura de TI é indispensável para qualquer porte de empresa. Logo, seus benefícios são inúmeros. Mas vamos citar as 5 principais vantagens imediatas:

1. Melhor distribuição de recursos

São tantas ferramentas tecnológicas disponíveis atualmente, que é fácil os gestores que não são de TI se perderem nas possibilidades e investirem errado.

Como profundo conhecedor da estrutura e das soluções tecnológicas, o arquiteto de TI indicará as melhores soluções baseadas em custo-benefício para a empresa.

2. Garantia de disponibilidade

Os recursos de tecnologia são importantíssimos para o negócio e não devem falhar sob nenhuma circunstância.

Nesse sentido, a arquitetura de TI trabalha continuamente para identificar possíveis falhas que afetam essa disponibilidade, além de coordenar com o time de Segurança da Informação na busca de ferramentas para evitar possíveis ataques.

3. Vantagem competitiva

A tecnologia, sem dúvidas, pode criar diferenciais de serviços e entregas que trazem retorno competitivo para a empresa. É parte da arquitetura de TI a identificação dessas ferramentas, sistemas e recursos que podem oferecer diferenciais para o mercado.

4. Economia

É papel da arquitetura de TI indicar quais ferramentas podem ser adicionadas, incrementadas ou substituídas para otimizar os recursos utilizados na infraestrutura de tecnologia da empresa. E essa economia é buscada continuamente para identificar os investimentos com os melhores retornos disponíveis no mercado.

Como estruturar o setor de arquitetura de TI

Por fim, aqui vão 5 práticas que ajudarão sua empresa a criar uma ótima estrutura de arquitetura tecnológica:

1. Aposte na hiper convergência

A hiper convergência é a integração das estruturas físicas e virtuais, o que oferece mais agilidade, segurança, escalabilidade, facilidade para a gestão e redução de custos. Isto é: combinar o melhor da tecnologia em TI com as melhores soluções em dispositivos.

2. Busque por análises preditivas

As mudanças tecnológicas são velozes – e estar sempre um passo à frente no desenvolvimento analítico é essencial. Com as análises preditivas, é possível ver oportunidades antecipadamente e criar planejamentos mais precisos para o seu negócio, com um caminho mais acertado

3. Garanta a participação do arquiteto de TI nas decisões estratégicas

Os recursos tecnológicos sempre devem ser consultados antes de fechar novos negócios ou criar soluções para os setores da empresa. Procure ter inteligência na área de arquitetura para buscar os melhores caminhos conforme cada decisão estratégica.

4. Implemente práticas DevOps

Unir as atividades de quem atua com desenvolvimento e quem atua nas operações, já vem se mostrando uma excelente iniciativa em diversas empresas. Isso aumenta a fluidez do trabalho, reduz conflitos e traz resultados mais rápidos.

5. Conte com uma empresa especializada

Encontrar bons profissionais de arquitetura de TI pode não ser uma tarefa fácil. E pela alta demanda do mercado, é comum que exista certa rotatividade entre esses tipos de especialistas.

A Inove Solutions é altamente especializada em potencializar a performance de sua empresa, criando toda a arquitetura tecnológica necessária. Alta disponibilidade, comprometimento e análises de alto impacto são parte das atenções da Inove Solutions já há mais de 15 anos no mercado.

Acesse o site agora mesmo, fale com um consultor e garanta a melhor arquitetura de TI para os seus negócios!

Gestão de estoque: os principais erros e como a tecnologia pode ajudar a superá-los

A gestão de estoque é uma atividade fundamental para o varejo — e, por isso, demanda muita atenção. Ela se tornou bastante dinâmica e decisiva para as empresas. Afinal, com a transformação digital, a dinâmica das vendas exige mais organização e investimentos dos negócios.

O ponto é que uma má gestão de estoque pode prejudicar o desenvolvimento de qualquer empresa. Erros ou problemas nessa área podem gerar desde prejuízos financeiros até comprometer a relação com os consumidores.

Pensando nisso, preparamos um artigo que irá apresentar os erros mais comuns que você deve evitar na sua gestão de estoque. Além disso, mostraremos também como a implantação de soluções tecnológicas pode ajudar a reverter esse cenário.

Então, aproveite a leitura!

3 erros cruciais que vão prejudicar sua gestão de estoque 

Uma boa gestão de estoque requer planejamento. Quando isso é feito, podemos evitar problemas que comprometam as vendas — como a falta de produtos disponíveis para os clientes.

Afinal, nada pior para um varejista do que um cliente interessado em seu produto não o encontrar na prateleira. Além do mais, ter sempre uma boa quantidade de mercadoria à disposição permite a criação de uma relação mais sólida com o consumidor.

Para começar, então, é importante conhecer os desafios. Detalhamos a seguir três erros cruciais que podem prejudicar o equilíbrio do seu estoque.

1. Excesso de processos manuais

O excesso de processos manuais pode tornar todo o processo de gestão de estoque mais lento e menos eficaz. Trabalhar apenas com planilhas e documentos físicos, por exemplo, é um risco grande.

Além da lentidão, a falta de automação causa problemas de perda de produtividade e uma quantidade muito grande de retrabalho. Tudo isso pode comprometer o desempenho da equipe de vendas e da empresa como um todo.

2. Inventários desatualizados

Pode ser bastante prejudicial não ter um processo de atualização dos inventários organizado e integrado a todos os pontos de venda. Por isso, é fundamental manter esses documentos com os dados em dia.

Uma boa estratégia é registrar todas as mudanças de status do produto, desde o seu recebimento até a sua entrega. O objetivo é que o gestor tenha um controle maior sobre cada tipo de mercadoria.

Não esqueça também de controlar as trocas e devoluções realizadas, pois elas impactam o nível do estoque.

3. Descentralização da informação

A falta de acessibilidade e disponibilidade das informações pode trazer uma série de problemas à gestão do estoque. Esse cenário pode causar situações como o arquivamento de documentos em locais distintos, por exemplo.

O resultado é uma dificuldade maior para tomar decisões com base em dados confiáveis e atualizados. Para ir além, outros problemas costumam acompanhar essa falta de centralização dos dados.

As principais falhas costumam ocorrer:

  • no controle de perecidade;
  • no prazo acordado com os fornecedores;
  • no controle de entradas e saídas;
  • na duplicidade de materiais cadastrados;
  • entre outros.

. Veja também: Compliance e segurança da informação: Qual a relação entre esses dois conceitos em TI?

Qual o papel da tecnologia para superar esses desafios na gestão de estoque?

Conforme mencionamos anteriormente, é preciso ser cada vez mais ágil e eficiente para ter sucesso na era da transformação digital. Por isso, as empresas que não corrigirem os erros apresentados acima tendem a perder cada vez mais competitividade no mercado em que atuam.

Desse modo, uma das soluções indicadas para a resolução desse tipo de problema é colocar a tecnologia para trabalhar a seu favor. A boa notícia é que o setor de TI é um especialista no assunto.

Os profissionais desse departamento podem fornecer soluções tecnológicas para otimizar a gestão de estoque em diferentes níveis. O uso de um bom sistema ERP, por exemplo, é uma estratégia valiosa para qualquer empresa.

A principal função dessa ferramenta é centralizar e otimizar o planejamento dos recursos da empresa. Na prática, esse sistema é um software que auxilia na automatização dos processos de gestão de estoque, entre outros processos e no armazenamento, consulta e compartilhamento de dados.

Vale destacar que um dos seus principais benefícios diz respeito à redução da imprevisibilidade das movimentações. Isso porque o software pode ser destinado para calcular e prever indicadores. Assim, ele ajuda o gestor a reduzir custos com armazenamento de materiais e execução dos pedidos.

Portanto, com o intuito de entender melhor os processos, métodos e indicadores, é fundamental adotar tecnologias como o ERP ou um outro sistema de gestão.

Dessa forma, você otimiza não só a gestão de estoque, mas todo o controle da cadeia de suprimentos.

3 principais benefícios da informatização da gestão de estoque para o seu negócio

Já ficou claro que adotar soluções tecnológicas e a informatização da gestão de estoque é decisivo para a empresa, certo? Não são poucos os benefícios alcançados com a implementação dessas mudanças. Para mostrar como isso acontece, destacamos três deles a seguir.

1. Garante um melhor gerenciamento de riscos

O principal benefício do sistema de gestão deve-se à acuracidade nos registros, cadastros e na centralização de dados. Tudo isso contribui para a redução de falhas e um gerenciamento de riscos mais eficiente.

Na prática, isso significa entender a performance dos produtos, reduzir desperdícios e perdas, realizar reposições mais eficazes e aumentar a previsibilidade dos recursos.

2. Torna os processos entre os setores mais eficientes

Ao adotar um sistema de gestão que fornece dados em tempo real sobre o estoque, outros departamentos são beneficiados — como compras, vendas e até mesmo o atendimento ao cliente.

Alguns exemplos de como a gestão de estoque informatizada promove ganhos em outros setores são: entregas no período adequado, estratégias de vendas melhores e política de cadastramento de produtos.

3. Torna a empresa mais competitiva

A gestão centralizada de informações do estoque permite tomar decisões mais assertivas, otimizando processos e melhorando o desempenho da empresa.

Afinal, uma vez que os colaboradores desse departamento ganham agilidade e segurança em dados fundamentais é possível definir e redefinir estratégias de vendas, compras, negociação com fornecedores, entre outros processos logísticos.

. Veja também: Gestão de varejo: O que você precisa para otimizar a sua?

Comece a otimizar a gestão de estoque em seu negócio

Como você pôde ver, é muito importante investir em tecnologias para tornar toda a cadeia de suprimentos mais automatizada, ágil e eficiente. Ao evitar os erros comuns que citamos anteriormente, sua empresa consegue atingir um nível de excelência na gestão de estoque.

Como consequência, há o estabelecimento de um fluxo preciso de mercadorias. Isso ajuda a promover economia e eficiência em diversos processos entre a reposição de estoque e as vendas. Nesse sentido, trabalhar com um parceiro especializado em TI pode acelerar a implantação dessas melhorias.

É fácil perceber que toda a empresa sai ganhando com essa colaboração, por isso, conheça a Inove, uma empresa preparada com soluções tecnológicas que podem ajudar a promover a eficiência no seu negócio.

A Inove oferece poder de gestão nas áreas de TI. Portanto, essa empresa está pronta para atender às suas necessidades. Com as soluções certas para o que você precisa, a gestão de estoque deixará de ser um desafio e se tornará um diferencial da sua equipe.

Se quer entender como as melhores tecnologias podem ser implementadas no contexto específico da sua empresa, tire suas dúvidas e conheça melhor a Inove Solutions pelas nossas redes sociais, instagram , facebook e linkedin.

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