Quais as tendências para o desenvolvimento de aplicativos?

Apresentamos 7 tendências do mercado mobile decorrente da evolução de tecnologias
e do comportamento de consumidores; confira

Os usuários de dispositivos móveis passam quase 90% do seu tempo em aplicativos,
conforme demonstramos no último artigo sobre desenvolvimento, lançamento e
distribuição de um app. Estamos falando de 5,3 horas por dia nesses programas no
Brasil. Isso ajuda a explicar os números impressionantes do mercado de apps em 2022
em todo o mundo, segundo o relatório State of Mobile 2023:

  • 255 bilhões de downloads de novos apps no período, crescimento de 11% ao ano;
  • Mais de 485 mil apps baixados a cada minuto;
  • US$ 167 bilhões gastos em lojas de aplicativos;
  • US$ 336 bilhões em despesas com anúncios, o que representa uma expansão de 14%
    em relação ao ano anterior.
    Em termos de downloads, os cinco subgêneros que se destacaram foram:
    entretenimento, utilidades e produtividade com foco em personalização, utilidades e
    produtividade com foco em ferramentas, edição de fotos e vídeos e mídias
    sociais/comunicação.
    Ou seja, não é mais uma novidade que o desenvolvimento de aplicativos esteja
    moldando a forma como interagimos com a tecnologia e com o mundo ao nosso redor.
    Ideias que resultem em conveniência, mais produtividade, diversão ou economia de
    tempo tendem a se destacar.
    Neste artigo, o foco está em apresentar algumas das tendências no desenvolvimento
    de aplicativos. Entre eles, é possível destacar: a inteligência artificial, a tecnologia em
    nuvem, a gamificação, a interconectividade, os superaplicativos, a experiência do
    usuário e o 5G. 
    https://www.pexels.com/pt-br/foto/computador-tablet-branco-no-teclado-apple-
    magic-proximo-ao-mouse-apple-magic-mouse-38544/
  1. Evolução da Inteligência Artificial e Machine Learning
    A Inteligência Artificial (IA) e o Aprendizado de Máquina (Machine Learning) estão
    desempenhando papéis cada vez mais importantes no desenvolvimento de aplicativos.

Assim como outros sistemas, os aplicativos estão se tornando mais inteligentes e
capazes de realizar tarefas complexas – que vão desde dificultar jogos conforme a
habilidade do usuário a personalização de informações.
Essa lógica vale desde assistentes virtuais que entendem e respondem às necessidades
até a previsão de preferências, abrindo oportunidades em diferentes setores.

  1. Aumento do foco na experiência do usuário
    Um dos reflexos da IA e ML é a revolução da experiência do usuário, que continua a ser
    um fator determinante para o sucesso de um aplicativo.
    Isso se torna ainda mais importante quando se percebe que a concorrência é maior,
    exigindo de desenvolvedores mais esforços na criação de interfaces intuitivas, designs
    atraentes e fluxos de trabalho simplificados – ou seja, uma experiência do usuário (UX)
    de destaque.
    Nesse contexto, a possibilidade de personalização também está ganhando destaque,
    garantindo que os aplicativos atendam às necessidades e às preferências individuais
    dos usuários, o que ocorre a partir da interpretação de sua forma de uso da
    ferramenta.
  2. Gamificação para ampliar o engajamento
    A gamificação – a aplicação de elementos de jogos fora do ambiente do
    entretenimento – é uma tendência que persiste independentemente de seu
    segmento: vista em apps de aprendizado, saúde e bem-estar, finanças e outros.
    Muitos aplicativos estão incorporando mecânicas de jogo, como recompensas,
    pontuações e desafios, para aumentar o engajamento dos usuários e tornar as
    interações mais envolventes. Trata-se de uma forma de fidelização muito eficiente.
  3. Maior adoção da tecnologia em nuvem e seus reflexos
    Assim como em outros setores, a nuvem está remodelando a maneira como os
    aplicativos são criados, implantados e gerenciados. A tecnologia facilita a colaboração
    entre equipes de desenvolvimento, independentemente de sua localização geográfica.
    Outro benefício está na possibilidade de armazenar dados e executar processos
    complexos remotamente, o que permite aos aplicativos serem mais escaláveis,
    flexíveis e acessíveis. Essa flexibilidade resulta em mais facilidade nas questões
    estratégicas de desenvolvimento.
  4. Integração total
    A interconectividade é fundamental no mundo dos aplicativos. Cada vez mais, os
    desenvolvedores estão projetando aplicativos para se integrarem a outras soluções e
    plataformas, o que se torna mais fácil e conveniente com o apoio da tecnologia em
    nuvem.

Isso permite que os usuários acessem várias funcionalidades em um só lugar,
melhorando a conveniência, a eficiência e a experiência do usuário,
independentemente do dispositivo escolhido. A integração também abre espaço para
ecossistemas de aplicativos mais completos e personalizados.

  1. A evolução dos “superaplicativos”
    Dentro do contexto do desenvolvimento de aplicativos na nuvem e integrados a outras
    plataformas, surgem os chamados “superaplicativos”.
    Trata-se de uma categoria de aplicativos que oferecem uma ampla gama de serviços e
    funcionalidades em um único ambiente. Em geral, essas ferramentas vão além das
    funcionalidades tradicionais e se tornam hubs abrangentes para atividades diversas.
    De acordo com o instituto Gartner, 50% da população deve ser usuária diária desta
    modalidade até 2027.
    Um superaplicativo pode incluir serviços como mensagens, pagamentos, compras,
    transporte e muito mais, tudo em um único local, aumentando a conveniência do
    usuário. Suas possibilidades também podem ser vistas para empresas desenvolverem
    ambientes exclusivos aos colaboradores. As possibilidades são imensas no contexto de
    superapps.
  2. O impacto do 5G para os aplicativos
    Com a implementação da tecnologia 5G em diversos países, incluindo o Brasil, os
    aplicativos estão prestes a alcançar novos patamares de desempenho e
    funcionalidade, incorporando novas tecnologias de forma mais eficiente e ágil.
    A maior largura de banda e a menor latência do 5G possibilitam experiências mais
    imersivas, como realidade aumentada e realidade virtual em tempo real – o que abre
    espaço para o chamado metaverso, por exemplo, que demanda conexão estável e
    baixa latência para ser, de fato, funcional.
    O 5G viabiliza o uso mais eficiente de dados em aplicativos complexos, como streaming
    de alta qualidade e transferência instantânea de grandes volumes de informações, o
    que pode abrir novas oportunidades dentro deste segmento.
    À medida que essas tendências se fundem e se consolidam na realidade de
    desenvolvimento de aplicativos e dos usuários, os apps têm a capacidade de se
    tornarem mais poderosos, versáteis e integrados às nossas vidas cotidianas. Trata-se
    de um universo de possibilidades infinitas, especialmente quando se considera a
    evolução da tecnologia e das relações das pessoas aos dispositivos móveis.
    Para isso, é preciso estar antenado a maneira como vivemos e garantir que os
    aplicativos se encaixem às rotinas.
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    o seu negócio!

Quais os tipos de suporte de TI e para que servem?

Listamos 9 tipos de suporte de TI disponíveis no mercado e como eles contribuem para
garantir a operação tecnológica dos negócios

É comum se tratar o suporte de TI como se fosse um serviço único e idêntico em todas as empresas. Quando algum colaborador menciona a necessidade de um atendimento, pensa-se sempre naquela pessoa responsável pela solução de pequenos problemas do dia a dia. Mas, na prática, o suporte de TI vai muito além disso, especialmente em um momento no qual a tecnologia ganha mais importância.

É claro que há questões recorrentes em todo o tipo de negócio relacionadas ao suporte de tecnologia, mas existem diferenças nesta prestação de serviço conforme o interesse e a necessidade de cada organização, incluindo as de pequeno porte.

Na maioria dos casos, o suporte de TI é contratado como um serviço terceirizado. Uma pesquisa do instituto britânico YouGov mostrou que se trata do serviço mais comum de ser terceirizado.

O chamado outsourcing costuma ocorrer com frequência na área de tecnologia, especialmente naquilo que não se enquadra como o “core” da organização. Esse é, justamente, o caso do suporte de TI: um tipo de serviço necessário e fundamental para a operação empresarial, mas no qual as companhias preferem terceirizar a um especialista do setor.

Nesse contexto, vamos apresentar alguns tipos de suporte de TI existentes:

– Help Desk Support

Este é o serviço descrito no início deste artigo. Uma pessoa auxilia e providencia apoio a usuários que necessitam de suporte técnico por motivos variados: de problemas no funcionamento de softwares ou até falhas de funcionamento do hardware (monitores, teclados e mouses). Além disso, costuma incluir também a instalação de programas (quando necessário), entre outras atividades.

É comum que esses contratos sejam separados em suporte presencial ou remoto. Quando se trata de falhas no sistema, uma atuação remota pode solucionar muitos problemas. Entretanto, questões de hardware, exigem um técnico para fazer a troca de equipamentos. É preciso que este serviço seja entendido como um atendimento ao cliente, dando total apoio aos chamados de colaboradores.

É comum a utilização dos jargões técnicos N1, N2 e N3. O N1 se refere ao primeiro contato com o suporte, com problemas de baixa complexidade que podem ser resolvidos de forma rápida. O N2 envolve aspectos mais técnicos e aprofundados – em geral, falhas de software, rede ou hardware. Na maioria dos casos, exige um atendimento presencial até mesmo pelo seu potencial de gerar mais problemas.

O N3 envolve questões de segurança ou redes que não foram solucionadas nos níveis 1 e 2.

– Gerenciamento de serviços de TI

Ocorre quando se contrata uma empresa para se tornar responsável pela gestão e manutenção das estruturas internas de TI. Nesse caso, os contratos costumam incluir uma gama de serviços: instalação de dispositivos, montagem da estrutura de rede, gestão de e-mails e dados, além das outras atividades necessárias para o funcionamento da empresa – que podem ser acordadas via contrato.

– Serviços na nuvem

A adoção da nuvem se tornou uma constante na maioria dos negócios e ganhou ainda mais força em meio à pandemia. A possibilidade de acessar serviços de forma rápida e fácil via navegador foi um diferencial para muitas organizações no período de isolamento social, via o chamado Software as a Service (SaaS), o que dispensa a instalação e a manutenção de soluções e programas nas máquinas.

Isso facilitou a implantação do home office ou do trabalho híbrido, garantindo o funcionamento de uma estrutura de trabalho. Na maior parte dos casos, a terceirização de serviços em nuvem retira todos os equipamentos e estrutura de servidores voltados ao armazenamento de sistemas e serviços necessários.

Como se trata de um serviço escalável e flexível, ele pode acompanhar o crescimento da empresa de forma segura.

Descubra como a nuvem pode auxiliar a mapear os seus ativos de TI!

– Voice Over Internet Protocol

Mais conhecido como VoIP, trata-se de um método seguro e eficiente que permite a comunicação entre pessoas via telefonemas e mensagens. Ele costuma substituir o telefone e outros sistemas de comunicação (como whatsapp, por exemplo), pois oferece mais segurança na proteção de informações sensíveis. Além disso, auxilia na organização de conferências e reuniões virtuais.

– Desenvolvimento de softwares

Muitas organizações não se sentem confortáveis com softwares disponíveis no mercado e procuram desenvolver o seu. Em alguns casos, a equipe de TI já tem as suas próprias demandas e busca-se uma empresa especializada para esta finalidade.

– Serviços de monitoramento

É um serviço avançado em suporte de TI. Em muitos casos, trata-se de uma empresa terceirizada que atua gerenciando uma outra companhia. Nesse caso, sua função é garantir que todos os contratos acordados sejam cumpridos à risca. A ideia é que façam avaliações constantes do funcionamento dos serviços solicitados e detectando, de maneira antecipada, eventuais problemas.

– Backup & Recuperação

Em um mundo no qual os dados são cada vez mais importantes, ter um suporte de TI voltado a esta funcionalidade se torna cada vez mais importante. Basicamente, estes provedores de serviços estão focados em proteger dados sensíveis e evitar que eles sejam perdidos.

Em muitos casos, eles têm acesso às informações e as criptografam, garantindo a manutenção da confidencialidade. E, no caso de backups, eles são feitos de maneira periódica para evitar não só malwares e ransomwares ou eventuais problemas com os arquivos.

A aplicação de big data e ferramentas para analisá-los está se disseminando em vários campos, até mesmo no agronegócio e entre as empresas do ramo farmacêutico.

– Cibersegurança

No ano passado, as empresas brasileiras aumentaram os seus gastos em cibersegurança. E muitas delas não se sentem totalmente protegidas contra ataques disparados por hackers, conforme demonstramos neste artigo do blog.

A atuação do suporte de TI nesta área é principalmente de forma preventiva, incluindo a proteção das redes empresariais. O seu objetivo é evitar as invasões, com o investimento em sistemas e ferramentas que protejam a organização de acessos indevidos, vírus, malwares e outras tentativas de acessar dados confidenciais.

Em muitos casos, os serviços de cibersegurança e backup & recuperação costumam ser oferecidos pelo mesmo provedor, ampliando ainda mais a tranquilidade das empresas.

– Provedores de outsourcing

Com a disseminação do home office e trabalho híbrido, muitas empresas autorizaram ou permitiram que seus colaboradores trabalhassem a distância. Com isso, os provedores de outsourcing passaram a oferecer a gestão e o controle de dispositivos necessários à produção de cada colaborador.

Em geral, estas empresas estenderam o trabalho voltado à gestão de impressoras e scanners, oferecendo a manutenção destes dispositivos, mesmo em ambientes distribuídos. Além disso, elas incluem todo o suporte relativo à operação adequada dos equipamentos.

Esses são 9 tipos de suporte de TI existentes, mas é possível encontrar outras divisões e demandas, conforme o perfil da organização e suas demandas próprias. E, na medida em que a tecnologia e as suas soluções avançam, o suporte de TI também se especializa para acompanhar o mercado.

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Como fazer o lançamento e a distribuição de um aplicativo?

Quase 90% do tempo dedicado a dispositivos móveis ocorre em aplicativos: entretanto, este mercado é competitivo, especialmente quando se considera o volume de aplicações disponíveis nas lojas

O desenvolvimento de um aplicativo é uma jornada empolgante, repleta de desafios e de oportunidades. No entanto, o momento definitivo ocorre quando chega a hora de lançar e distribuir o aplicativo para o público. Estima-se que 88% do tempo de internet despendido em dispositivos móveis seja gasto em aplicativos – somente 12% estão sendo usados em navegadores.

A Play Store – loja que concentra os aplicativos do sistema Android – conta com aproximadamente 3,5 milhões de aplicativos. Somente no primeiro semestre de 2023, foram lançados 542 mil apps, conforme dados da Statista. A iOS App Store, relacionada à Apple, chegou ao mercado em 2008, com 500 aplicativos. Atualmente, seu portfólio soma mais de 7 milhões de opções para downloads.

O mercado de aplicativos é promissor: estava estimado em US$ 206,8 bilhões em 2022 e deve crescer 13,8% ao ano até 2030, segundo a consultoria Grand View Research. Os números agregam aplicações relacionadas a jogos, saúde, bem-estar, música, entretenimento, varejo, bancário, comércio, entre outros, incluindo até mesmo pequenas empresas.

No entanto, como os números indicam, é preciso muito planejamento para fazer o lançamento e a distribuição de um aplicativo em um ambiente de tamanha concorrência.

https://www.pexels.com/pt-br/foto/pessoa-segurando-smartphone-android-prateado-50614/

Veja, abaixo, alguns pontos importantes para o desenvolvimento:

1. Foco na experiência do usuário

O desenvolvimento envolve preocupações criativas e técnicas. A equipe precisa se dedicar para transformar a ideia em uma realidade funcional. Cada detalhe, desde o design até a programação, é crucial para criar uma experiência do usuário excepcional e fugir das instabilidades, algo que os consumidores não aceitam.

2. Identifique seu espaço no mercado

Conforme demonstramos acima, trata-se de um mercado competitivo. Por isso, é vital identificar o mercado-alvo. Compreender quem são os potenciais usuários, suas necessidades e comportamentos ajudará a criar um aplicativo que realmente resolva problemas e atenda às expectativas.

3. Valide a ideia

Antes de prosseguir com o desenvolvimento completo, valide sua ideia de aplicativo. Isso pode ser feito por meio de protótipos, pesquisas de opinião ou testes com grupos de foco. Essa etapa vai garantir que a sua ideia esteja no radar dos usuários e de seus interesses.

4. Avalie o mercado

Realize uma análise minuciosa dos concorrentes no mercado. Compreender o que já está disponível ajudará a identificar oportunidades e a diferenciar-se da concorrência, oferecendo novas funcionalidades e diferenciais. Pesquise sobre os sucessos e as falhas de outros aplicativos semelhantes, desfrutando deste conhecimento para a sua estratégia de lançamento.

5. Defina metas

Métricas claras e mensuráveis para o lançamento do seu aplicativo serão determinantes na avaliação que se faz. Isso pode incluir downloads, avaliações positivas, retenção de usuários e muito mais. Trata-se de estabelecer critérios de mensuração em busca da melhoria.

6. Teste, teste e teste

Antes do lançamento definitivo, é aconselhável realizar testes com um grupo limitado de usuários, que se enquadram em seu público-alvo. Isso ajudará a identificar possíveis problemas técnicos e a ajustar o aplicativo com base no feedback. Se possível, faça uma ou mais rodadas de testes, o que vai contribuir para o sucesso do seu aplicativo.

Os cuidados com o processo de lançamento

Agora que os cuidados com o desenvolvimento do aplicativo foram levantados, é importante se concentrar no processo de lançamento. Esta etapa deve ser acompanhada de um plano de ação voltado a melhorias e cuidados básicos: atualizações regulares, correções de bugs e inclusão de recursos, o que pode ser percebido justamente pela forma como o app foi recebido.

Também é preciso estar atento a:

1. Submissão do aplicativo

Após a finalização do desenvolvimento e dos testes, é hora de submeter o aplicativo às lojas de aplicativos. Vale dar uma atenção especial nas regras e se certificar de seguir todas as diretrizes e os requisitos para obter a aprovação. Essa etapa pode levar algum tempo, portanto, planeje com antecedência. É importante conhecer essas regras desde o princípio para evitar problemas.

2. Selecione as lojas de aplicativos

Quais lojas de aplicativos são relevantes para o seu público-alvo? Quais devem ser o seu foco? Além das principais (Play Store e iOS App Store), existem várias plataformas de marcas de celulares, da Microsoft, entre outras.

Assim como ocorre em mecanismos de busca, procure aplicar técnicas de otimização (ASO – App Store Optimization) para melhorar a visibilidade do seu aplicativo nas lojas de aplicativos.

3. Escolha a categoria adequada

É um cuidado bobo, mas precisa constar em sua lista. O aplicativo deve integrar uma categoria que corresponda ao seu público-alvo e a sua funcionalidade. Isso facilitará a descoberta por parte dos usuários de maneira orgânica, aumentando as chances de atingir o público certo.

4. Acompanhamento das avaliações

Após o lançamento, fazer o monitoramento das avaliações dos usuários será determinante para o sucesso. Elas vão auxiliar a identificar falhas, bugs e dificuldades que podem ser corrigidas. Tire o melhor proveito possível dos feedbacks, especialmente os negativos. Além disso, procure responder aos comentários, mostrando que valoriza o retorno recebido.

5. Foco nas métricas

Lembra das metas determinadas durante o desenvolvimento? É hora de avaliar o desempenho do aplicativo. Busque os critérios estabelecidos: número de downloads, taxa de retenção, feedbacks, entre outros, para obter melhorias.

Esse cuidado auxilia também a definir critérios de investimento em adds, especialmente se a busca orgânica estiver sendo baixa. No caso do tráfego pago, é possível incluir publicidade em mídias sociais, atuar em conjunto com influenciadores digitais e realizar campanhas de e-mail com seus clientes.

E, claro, não se pode esquecer de um investimento em conteúdo para os seus usuários.

Lançar e distribuir um aplicativo é uma necessidade para muitos negócios. Entretanto, trata-se de um ambiente competitivo, no qual cada detalhe conta. Por isso, é preciso ter muita atenção aos critérios estratégicos em seu desenvolvimento e lançamento, caso do público-alvo, validação e uma rotina severa de testes.

Ao seguir essas dicas e abordar cada ponto com o devido cuidado, é possível estar no caminho certo para garantir uma operação bem-sucedida desde o início, atingindo os resultados esperados, segundo as métricas estabelecidas inicialmente.

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Saiba as diferenças de RPA existentes no mercado

Automação de processos pode ser assistida, não-assistida ou híbrida: conheça as
diferenças entre elas e como avaliar qual é a mais adequada para o seu negócio

Uma pesquisa realizada pela consultoria Deloitte mostrou que as organizações que investiam na tecnologia RPA colhiam diversos benefícios: 92% mencionaram aumento de compliance, 90% evolução da precisão, 86% crescimento de produtividade e 59% redução de custos. No último artigo do blog, apresentamos dez vantagens da adoção dessa tecnologia.

Apesar de a tecnologia voltada à automação de processos ser conhecida como RPA, existem diversos tipos de plataformas no mercado, com suas aplicações mais efetivas. Antes de apresentar os modelos, vamos entender como a RPA funciona.

Apesar do nome Robotic Process Automatization, não há nenhum tipo de robô envolvido nas tarefas ou algum tipo de manifestação física da tecnologia – como se costuma imaginar baseado em filmes de ficção científica. Na prática, RPA é um software de computador, programado para replicar tarefas repetitivas de forma automatizada.

Sua aplicação pode ser nas áreas mais variadas:

– Atendimento ao cliente;

– Compliance e prevenção de fraudes;

– Onboarding de clientes ou colaboradores;

– Compras;

– Faturamento;

– Migração e inclusão de dados;

– Validação e análise de dados;

– Automação de pagamentos;

– Controle e atualização de estoque;

É preciso entender que, dentro das tarefas acima, a tecnologia RPA pode ser interpretada como não-cognitiva – programações voltadas a solucionar tarefas repetitivas, validação de dados, cópia de pastas, salvamento automático. Uma macro dentro de uma planilha, por exemplo, pode ter esta funcionalidade, automatizando algo de forma simples e eficiente, mas mantendo a segurança.

As com habilidades cognitivas costumam envolver outras tecnologias, como Machine Learning, Optical Character Recognition (OCP) ou Natural Language Processing (NLP) – menos evoluídas do que se tem visto em relação ao ChatGPT ou Bard. Em geral, estão relacionados a automações que envolvam uma multiplicidade de sistemas ou que consigam reproduzir um comportamento humano de forma simples.

Nesses casos, eles são capazes de atividades mais complexas, caso de atendimento ao consumidor via chatbot, por exemplo, aprovação de um cliente baseado em seus dados e imagem para instituições financeiras, entre outras diversas possibilidades.

Os tipos de RPA existentes no mercado

Independentemente de serem moldados para tarefas menos ou mais avançadas, esses programas são divididos em como os softwares realizam a automação. Há modelos que mais se assemelham a uma espécie de assistente da força de trabalho humana, enquanto outros realizam as tarefas sem esse tipo de apoio, tendo total autonomia dentro do que foram programados.

– Automação assistida

Estamos falando de atividades que podem ser realizadas de forma mais eficiente pela tecnologia RPA, mas ainda demandam interferência humana. É possível que haja diversos bots trabalhando de maneira secundária em conjunto com uma pessoa e, quando houver necessidade, o colaborador precisa intervir para que o trabalho persista.

Uma das áreas comuns de uso desse tipo de RPA é no atendimento ao consumidor. É possível usar um chatbot ou outro modelo para solucionar as questões mais recorrentes (pedidos de segunda via, dúvidas comuns, entre outros), mas ter um sistema de alerta para casos que fujam do padrão e exigem um olhar mais atento de um colaborador.

É possível configurar este tipo de RPA para que emita alertas às pessoas, pedindo assistência caso chegue em uma situação que demande a tomada de decisão humana.

– Automação não assistida

Nesse caso, os fluxos de processos não exigem qualquer tipo de intervenção humana. Ou seja, a tecnologia vai trabalhar de forma autônoma e isolada, sem preocupação com possibilidade de erros decorrentes de trabalho repetitivo.

É comum o uso deste tipo de tecnologia no preenchimento de documentos fiscais, no processamento de faturas, na entrada de dados sobre um negócio, para ficar em apenas alguns exemplos. É claro que a forma como a automação do RPA é feita segue uma programação, que pode ser ajustada de acordo com a necessidade.

Incluir novas tarefas, modificar prioridades, incluir novos formatos de intervenção estão entre as possibilidades da programação.

– RPA híbrido

Basicamente, trata-se de um modelo em que se somam as características da automação assistida e não assistida. Em um exemplo, é possível imaginar que uma empresa use uma RPA não assistida para coletar dados do fisco e de clientes, preencher e organizar as notas fiscais, mas prefere ter a intervenção humana antes de enviá-las, como uma espécie de conferência, minimizando os riscos de compliance envolvidos.

O que avaliar no momento de definir o RPA?

Algumas dicas para determinar uma automação assistida:

– As tarefas precisam de interação humana? No caso de um SAC, ter uma força de trabalho envolvida pode solucionar problemas que a tecnologia RPA não seria capaz de forma isolada e deixar os clientes mais satisfeitos. 

– O foco está em ampliar a performance dos colaboradores. Uma pessoa envolvida na parte fiscal de uma empresa deixa de ter a obrigação de preencher documentos fiscais, concentrando-se em conferir as informações e atuar de forma mais estratégica.

– Um período de transição: em muitos casos, os colaboradores podem ter algum tipo de resistência à tecnologia. A automação assistida pode servir como uma espécie de rito de passagem antes de partir para uma abordagem mais avançada.

Para a automação não-assistida, algumas sugestões são:

– Tarefas totalmente estruturadas e completamente desenhadas. Nesse caso, a organização já conhece todos os processos e sabe que não existirão desvios de rota relacionados.

– Atividades relacionadas a processamento de dados. Quando se trata desta área, os erros humanos podem levar a consequências desastrosas, sobretudo quando se pensa em tomadas de decisão mais assertivas e inteligentes. Por isso, recomenda-se que a coleta, a distribuição e a checagem de dados sejam totalmente automatizadas.

Você está interessado em implantar uma estrutura de RPA em sua organização? Tem dúvidas de como fazê-lo e qual tecnologia seria a mais adequada para a realidade do seu negócio?  

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Como a automação pode melhorar a gestão pública

Assim como as empresas privadas, os órgãos governamentais podem se beneficiar da
tecnologia, simplificando o acesso e oferecendo melhores serviços aos cidadãos

Enquanto a iniciativa privada está buscando se tornar cada vez mais eficiente e ágil,
com a implantação e uma busca constante por inovação, a gestão pública, em muitos
casos, não parece ser capaz de “competir” em prol da evolução dos seus serviços. A
tecnologia, porém, pode ser uma grande aliada do serviço público com foco em uma
gestão pública mais eficiente e voltada aos cidadãos.
O papel das pessoas envolvidas na gestão pública é fazer o melhor possível com os
recursos recolhidos a partir da cobrança de impostos. A partir disso, há uma série de
áreas a serem administradas com base no orçamento de uma prefeitura, estado ou
país: os salários de funcionários públicos, recursos para a saúde, educação, políticas
públicas, contratação de obras, entre as mais variadas demandas.
Apesar do grande volume de áreas a serem atingidas pelo poder público, trata-se de
um segmento que costuma sofrer com restrições orçamentárias para as áreas de
tecnologia e de pesquisa & desenvolvimento. Além disso, nem sempre é fácil fazer
ajustes de processos devido à complexidade dos dados e até mesmo de sua separação
em diversos locais.
Outra barreira comum são os aspectos burocráticos, que fazem com que essa
transformação seja mais lenta do que na iniciativa privada. Nesse contexto, é possível
pensar no uso de tecnologias como automação e machine learning, big data e
predições, entre outras, que contribuem para otimizar a gestão pública. Mas de que
maneira? As possibilidades são inúmeras, mas alguns caminhos são:

  • Aprimorar a experiência do cidadão – Existe um comparativo inevitável entre o
    atendimento da iniciativa privada e no poder público. Enquanto empresas investem
    em chatbots, buscam formas de usar o ChatGPT, entre outros caminhos, muitos
    governos, especialmente no Brasil, ainda estão na era analógica, exigindo dos cidadãos
    se deslocar para marcar consultas médicas ou confirmar a matrícula do filho na escola.
  • Padronização de formulários – Sejam dados financeiros, de saúde, educacionais, é
    possível modernizar e padronizar formulários e requisições. Esse cuidado pode
    simplificar o processo para que os cidadãos tenham acesso aos mais variados serviços
    públicos.
  • Controle tributário – A automação pode contribuir para uma melhor gestão
    tributária, identificando inconsistências no pagamento de tributos (reduzindo a
    sonegação fiscal) ou mesmo eventuais pagamentos impróprios. Da mesma forma, a

tecnologia pode reduzir a complexidade tributária do país por meio de sistemas e
formas de pagamento mais simples.

  • Reduzir custos – Um processo de automação na gestão pública pode, assim como na
    iniciativa privada, diminuir os custos dos serviços governamentais, seja com uma
    adoção mais inteligente da companhia ou garantindo que funcionários públicos se
    foquem em atividades mais estratégicas para o governo.
    Para obter estes quatro benefícios, é preciso integrar informações entre diferentes
    departamentos ou ministérios de governo sem ferir as leis de proteção de dados. Este
    talvez seja um dos maiores desafios em função do tamanho da máquina pública – mais
    complexa e amarrada, independentemente das esferas municipal, estadual e federal.
    Mais do que a tecnologia: a confiança e a reputação
    A tecnologia e a automação na gestão pública também podem atacar em outras
    frentes que impactam diretamente na forma como o cidadão enxerga o poder público.
    Embora isso possa ser visto com menor importância, também se reflete na
    interpretação dos governos pela opinião pública.
  • Um crescimento em confiança – Ao observar que o governo é capaz de lidar com as
    demandas de seus cidadãos de forma mais eficiente, há uma maior confiança e
    empatia pelos gestores públicos, especialmente em momentos de turbulência ou
    dificuldade. Uma pesquisa da McKinsey demonstrou que consumidores/cidadãos
    satisfeitos aumentam a sua confiança no governo em até 9 vezes.
  • Uma expansão da reputação – Com mais confiança, existe um crescimento da
    reputação da gestão pública para os cidadãos. Além disso, assim como ocorre em
    outras áreas, as pessoas podem fazer elogios ao governo, o que cria um ambiente
    positivo a favor do governo. Na mesma pesquisa da McKinsey, a percepção de que os
    serviços são entregues amplia a satisfação do cidadão também em até 9 vezes.
    “É crucial para os serviços públicos minimizar a imprecisão e outros erros,
    considerando o impacto fundamental dos serviços públicos na vida dos cidadãos.
    Serviços automatizados e bem desenvolvidos evitam as fragilidades humanas, como a
    fadiga ou distração que pode levar a dados incorretos ou erros de cálculo”, ressalta a
    McKinsey.
  • A percepção dos servidores públicos – Quando as tarefas rotineiras são
    automatizadas por meio da tecnologia, os próprios servidores públicos se sentem com
    mais energia e empoderados para buscar mais inovações e melhorias, que podem ser
    potencializadas com a tecnologia. Estima-se que a moral dos servidores pode ser
    ampliada em 50% ao entregar uma boa experiência ao cidadão.
    Smart cities
    Nos últimos anos, as cidades inteligentes – ou smart cities – caíram no gosto popular e
    passaram a ser buscadas dentro das diferentes alçadas do poder público. Na definição
    da União Europeia (EU), trata-se de sistemas de pessoas interagindo e usando energia,

serviços e tecnologia para catalisar o desenvolvimento econômico e melhoria da
qualidade de vida.
Na visão da UE, as Smart Cities se organizam em três frentes:

  • Explorar – Ver e entender as dificuldades e as necessidades futuras.
  • Forma – Este quesito trata da maneira como os projetos podem ser implementados.
    Uma boa ideia, especialmente quando se trata de gestão pública, precisa ser viável,
    seja de forma isolada pelo poder público ou em parceria com a iniciativa privada.
  • Acordo – Foco em estabelecer relações e oportunidades para garantir a viabilidade
    do projeto.
    De acordo com a consultoria Precedence Research, o mercado global de smart cities
    estava estimado em US$ 1.273 bilhão e é esperado que atinja US$ 7.162 bilhões em
    2030 — um crescimento de 24,1% ao ano.
    “O avanço da tecnologia abasteceu a adoção da Internet das Coisas em cidades para
    gerenciar o fluxo de tráfego, monitoramento da infraestrutura, qualidade do ar e da
    água”, diz o relatório da consultoria. “A crescente necessidade de garantir a segurança
    pública, uso eficiente de recursos, a maior demanda por energia eficiente e meio
    ambiente são esperadas para estimular o desenvolvimento”, acrescenta.
    A gestão pública enfrenta mais dificuldades do que a iniciativa privada para inovar,
    especialmente pela limitação de recursos e por questões burocráticas – que são
    inerentes à maioria dos países. Apesar disso, a área governamental poderia ter vários
    benefícios em sua gestão e na oferta de serviços públicos propiciados a seus cidadãos.
    Conheça as soluções da Inove Solutions e como elas se alinham ao seu negócio!

Quais as diferenças entre ChatGPT e Bard?

Como essas duas plataformas lançadas por duas gigantes da tecnologia se diferenciam
dos chatbots tradicionais

Engana-se quem pensa que a corrida pela inteligência artificial seria dominada
facilmente pelo ChatGPT. A tecnologia desenvolvida pela Open AI, organização que
teve 49% de suas ações adquiridas pela Microsoft em janeiro deste ano, já ganhou um
concorrente de peso e com outro tipo de abordagem.


Assim como ocorre em outros segmentos, promete-se uma competição entre duas
gigantes da tecnologia: o ChatGPT, que apresentamos neste artigo, com o apoio da
Microsoft, e o Bard, o chatbot de inteligência artificial desenvolvido pelo Google.
Antes de entramos nas diferenças entre ChatGPT e Bard, vamos compreender porque
as novas tecnologias se diferem dos chatbots tradicionais. É como se as plataformas
disponibilizadas pelas gigantes de tecnologia fossem uma evolução destes modelos
tradicionais de robôs ou bots, que foram adotados por empresas, especialmente na
área de Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC).


Os chatbots de “primeira geração”, por exemplo, nada mais eram do que um software
programado para simular interações humanas, mas em tarefas muito mais específicas.
É comum que, em alguns casos, eles ofereçam diálogos e opções claras aos
consumidores, tendo um leque de opções muito menos avançados do que as novas
tecnologias.


Mesmo com o lançamento das novas versões, os chatbots tradicionais indicam que o
setor deve faturar US$ 1,3 bilhões até 2025, a uma taxa de crescimento anual de 24%,
conforme uma pesquisa da Cognizant.


Principais diferenças entre ChatGPT e Bard
Há algumas semelhanças entre os dois serviços, como, por exemplo, a obrigatoriedade
de ter mais de 18 anos para desfrutar desta tecnologia.
É importante entender que ambas as tecnologias prometem aprender com as
experiências e com o feedback que recebem de seus usuários. Nesse sentido,
plataformas de inteligência artificial devem evoluir com o passar do tempo e é difícil
entender como essas soluções podem se diferenciar.
Por enquanto, as principais diferenças entre ChatGPT e Bard são:

  1. Treinamento e base de dados

O Bard é capaz de acessar informações atualizadas, enquanto o banco de dados do
ChatGPT vai somente até o ano de 2021. Ou seja, notícias ou ocorrências mais
recentes não podem ser avaliadas pelo ChatGPT.
Nesse sentido, o ChatGPT confia nas conversas realizadas com humanos, dentro do
contexto de aprendizado contínuo, enquanto o Bard procura informações de diversas
fontes, resultando em um treinamento mais amplo e diversificado.

  1. Complexidade
    Uma das principais diferenças entre ChatGPT e Bard está no nível de complexidade
    oferecido nas respostas.
    Como se baseia em fontes de dados, o Bard é capaz de entregar respostas mais
    complexas, sendo visto, inicialmente, como mais preciso do que o seu concorrente,
    com graus de detalhamento mais avançados. Por outro lado, o ChatGPT consegue se
    aprofundar, desde que aplicado de forma criativa pelos seus usuários.
  2. Idiomas
    O ChatGPT opera em diversos idiomas além do inglês, incluindo o português. Sua
    programação foi realizada em inglês, o que faz com que tenha respostas mais
    profundas e bem elaboradas em sua “língua original”. No caso do Bard, ele está
    disponível apenas em inglês e restrito a alguns países. O acesso do Brasil, por
    enquanto, é limitado.
  3. Interface
    As propostas das empresas são diferentes em relação ao usuário. Enquanto o ChatGPT
    visa simular uma pessoa real, com seus comportamentos humanos, o Bard é mais
    simples e minimalista. Essas diferenças resultam em uma tecnologia com foco mais
    “humano”, enquanto a outra é mais focada no resultado, compreensão e
    personalização.
  4. Disponibilidade
    O ChatGPT foi até mesmo incluído no navegador da Microsoft, o Bing, entre outras
    plataformas. Por ora, o Bard está restrito ao Google Assistant. É claro que isso pode se
    transformar na medida em que ambas as plataformas evoluam e se tornem mais
    acessíveis – e é de se esperar que o Bard logo seja incluído no Google Chrome, o
    navegador da empresa.
  5. Compreensão
    Os usuários de ambas as plataformas avaliam que a inteligência artificial do Bard tem
    um nível de compreensão mais elevado do que o ChatGPT. Ele é capaz de
    compreender melhor nuances de uma conversa do que o seu concorrente. Contudo, as
    duas ferramentas são capazes de compreender linguagem natural, em uma evolução
    clara das primeiras versões de chatbots.
  6. Customização
    O Google parece ter visto o Bard como uma ferramenta empresarial. Com ela, é
    possível fazer parametrizações para compreender um determinado segmento,
    permitindo o aprofundamento em um segmento.
  7. Velocidade de respostas
    Aqueles que tiveram a oportunidade de experimentar os dois serviços afirmam que
    uma das principais diferenças entre ChatGPT e Bard está nas respostas instantâneas. O
    primeiro é capaz de tirar dúvidas de imediato, enquanto o segundo leva mais tempo
    para fazer o processamento de informações.
  8. Linguagem
    O Bard se apropria da Language Model for Dialogue Applications (LaMDA), enquanto o
    ChatGPT usa a arquitetura GPT (Generative Pre-trained Transformer).
    Quer conhecer os dois serviços? Confira os links para eles:
  • ChatGPT;
  • Bard;
    É provável que o machine learning transforme a nossa realidade, assim como já ocorre
    em diversos segmentos, como na indústria. Da mesma forma, a análise de dados e o
    big data já integram a vida tanto de pessoas físicas quanto jurídicas, incluindo as
    pequenas empresas.
    Com novidades recorrentes no mundo da tecnologia, muitas organizações sentem
    dificuldades para direcionar os seus recursos relacionados ao TI. Conte com o suporte
    da Inove Solutions e tire o melhor da tecnologia, transformando a realidade do seu
    negócio.

Saiba o que é ChatGPT e como usá-lo

Novidade na área de inteligência artificial opera de forma semelhante às assistentes virtuais; apesar do lançamento em fase de testes, tecnologia tem enorme potencial a ser explorado pelos usuários

Lançado em novembro de 2022, o ChatGPT passou a ser discutido com veemência. Uma das preocupações está em seu impacto sobre a maneira como vivemos e no mercado de trabalho, por exemplo, entre outras possibilidades.

A resposta dada pela própria tecnologia quando questionado como se define é: “Eu sou um modelo de linguagem baseado na arquitetura GPT (Generative Pre-trained Transformer) 3.5, desenvolvido pela OpenAI. Meu objetivo é gerar texto que pareça ter sido escrito por um ser humano”, diz.

De forma simples, trata-se de um sistema de inteligência artificial capaz de interagir de forma escrita. Tem um funcionamento semelhante ao das assistentes virtuais, como a Alexa e a Siri, mas com um algoritmo mais avançado, capaz de atividades mais complexas e de simular o contato humano.

O ChatGPT se diferencia dos chatbots tradicionais pela sua capacidade de aprender a partir dos feedbacks que recebe e do seu modelo de aprendizado contínuo. Com isso, ele é capaz de conversar de forma mais natural (reproduzindo os padrões humanos), entender os seus equívocos e muito mais.

A capacidade de aprender e de se comunicar com os humanos de forma natural traz à tona cenários apocalípticos de filmes de ficção científica, como Exterminador do Futuro e seu roteiro em que as máquinas dominam os seres humanos, ou a substituição do trabalho humano. No entanto, a tecnologia já começou a gerar efeitos imediatos, indo muito além de discussões teóricas e filosóficas.

O ChatGPT passou a ser adotado nas mais diferentes vertentes pelos usuários, inclusive por universitários para trabalhos de conclusão de curso, como auxílio para programação de sistemas, planejamentos diversos, ideias de desenvolvimento de conteúdo corporativo, entre tantas outras aplicações viáveis.

Quais as tecnologias por trás do ChatGPT?

Uma das questões recorrentes sobre a nova tecnologia é como ela consegue desenvolver respostas complexas e ser até mesmo criativa – está sendo aplicada para criar histórias infantis e letras musicais.

Os robôs vinculados ao ChatGPT acessam um banco de dados e de textos disponíveis na internet e os organizam para oferecer respostas lógicas – sempre seguindo o que já foi publicado previamente. A primeira versão disponibilizada pela OpenAI contava com dados publicados até 2021.

O próprio ChatGPT informa que: “Eu fui treinado em um grande conjunto de dados de texto, o que me permite responder a uma ampla variedade de perguntas e fornecer informações úteis em muitos tópicos diferentes. No entanto, apesar de minha habilidade em gerar texto, eu não sou um ser humano real e não tenho consciência ou personalidade próprias”.

E quais tecnologias permitem este modelo tão avançado?

– Processamento de Linguagem Natural (NLP) – Trata-se de um campo dentro do segmento de inteligência artificial, cujo foco está em garantir que o robô seja capaz de compreender e interpretar o ponto de vista do consumidor. É possível que ele seja configurado para seguir o padrão empresarial, uma linguagem específica ou diferentes características.

– Machine learning – Os modelos de aprendizado de máquinas permitem que o robô continue a aprender continuamente a partir do feedback dos usuários e de seus erros. Nesse sentido, ele usa um conjunto de dados (Big Data) e informações para processar este aprendizado contínuo e incrementar sua interação. Neste artigo, mostramos como o machine learning tem sido usado na indústria.

– Redes Neurais Artificiais (RNA) – É o sistema usado pela inteligência artificial para executar o que está preparado a fazer: no caso, interagir com os usuários. Junto a isso, agregam-se soluções de Conversational IA, visando trazer fluidez aos chatbots e entregar uma resposta natural.

Esses três tópicos contam com o suporte de servidores de alto desempenho e computação em nuvem para garantir respostas rápidas e eficientes aos usuários, além de alta disponibilidade.

As aplicações do ChatGPT

Em um primeiro momento, a ferramenta foi lançada em uma versão beta e gratuita. Há a perspectiva de que se lance um novo produto pago, que terá outras funcionalidades e acesso prioritário. Entretanto, mesmo a versão inicial já traz alguns indícios de como pode ser usada para além dos assistentes virtuais e chatbots tradicionais.

Veja algumas possibilidades:

– Tradução automática – Sim, existe a expectativa de que a ferramenta consiga traduzir de forma mais eficiente textos de uma língua para a outra. Da mesma forma, o ChatGPT também é capaz de revisar artigos em busca de erros gramaticais.

– Resumo de textos e livros – A tecnologia é capaz de fazer resumos e trazer os principais pontos de artigos e livros. Não à toa, tem sido amplamente usada no meio acadêmico.

– Desenvolver códigos – Já há relatos de programadores que aplicaram seus códigos à tecnologia e encontraram a solução para problemas.

– Histórias de dormir – Seu filho é do tipo que gosta de uma história para dormir? Muitos pais têm usado a tecnologia para encontrar bons contos para crianças.

– Explicar conceitos complexos – A capacidade de pesquisar em um grande volume de dados e resumi-los de forma eficiente permite facilitar a assimilação de conceitos complexos.

– Planejamento de dieta e de exercícios – Muitas pessoas têm usado a tecnologia para criar um cardápio e uma rotina de exercícios que se adaptem à sua realidade e preferências.

Como pode se perceber, as aplicações são muito variadas e dependem do interesse do usuário em relação à tecnologia e à criatividade.

Dicas de como aprofundar as respostas

Para quem já teve alguma experiência com a tecnologia, percebe-se que ela é programada para um determinado perfil de usuários, mas é possível tirar ainda mais dela.

Confira algumas dicas:

– Reformule as perguntas – Nem sempre a resposta da plataforma é a esperada pelo usuário. Por isso, insista nas questões até obter a resposta desejada.

– Peça para seguir – Caso haja algo faltando na resposta, é possível pedir para que ele a complemente com um comando simples como “continuar a resposta”.

– Descreva a complexidade da resposta – Você pode pedir para que ele dê uma definição de um conceito para uma pessoa que é especialista no tema. Este retorno será diferente do que simplesmente perguntar sobre o conceito, com uma abordagem muito mais complexa.

– Defina padrões específicos ou linguagens – É possível solicitar para que responda usando termos técnicos ou simplificando a linguagem ao máximo.

Apesar do avanço da tecnologia, é importante que o usuário saiba que não são incomuns afirmações incorretas, erros em números ou até suposições equivocadas. Nesse contexto, é importante que os retornos sejam revisados profundamente. Será que o ChatGPT pode apoiar o seu negócio?

Em sua versão gratuita, pode ser, inclusive, uma opção para pequenos negócios.

Descubra como a Inove Solutions pode te ajudar nesta empreitada!

Dicas de 6 tecnologias para pequenas empresas

Descubra como o seu negócio pode alavancar com tecnologias facilmente
implementáveis e ajustes na forma de enxergar a operação da área de TI

99% das empresas do Brasil são de pequeno porte, de acordo o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas, o Sebrae. Esse grupo de aproximadamente 18,5 milhões de negócios responde por 30% do Produto Interno Bruto (PIB) do país e 72% de todos os empregos formais diretos criados.

Vamos entender os perfis de negócios considerados de pequeno porte:

– São 11,5 milhões de microempreendedores individuais (MEIs), cuja receita bruta anual não deve ultrapassar R$ 81 mil.

– As microempresas (ME) totalizam aproximadamente 6 milhões de negócios, com uma receita bruta anual que não deve superar os R$ 360 mil.

– As empresas de pequeno porte (EPP) somam 1 milhão de negócios, que devem ter um faturamento variável entre 360 mil e R$ 4,8 milhões.

Portanto, quando se fala em tecnologias para pequenas empresas, não necessariamente está se pensando em negócios familiares, com um número mínimo de colaboradores. Organizações de diversos perfis se enquadram no conceito de ME e EPP e, justamente pelo volume limitado de recursos, tendem a necessitar da tecnologia para alavancar os seus negócios.

Um novo contexto

O cenário de transformação vivido nos últimos anos abriu diversas oportunidades para as pequenas empresas melhorarem os seus negócios. Para ficar em apenas um exemplo, em cerca de dois anos, o Pix passou a ser o método de pagamento mais usado no Brasil, conforme o Banco Central. Se não houve adaptação, o seu negócio já ficou para trás, seja ele B2B ou B2C.

Mas esta mesma frente tecnológica elevou os riscos, visto que a competição para muitos não se restringe apenas às empresas de uma mesma cidade, mas aquelas globais. Muitos negócios observaram a disrupção que revolucionou setores já estabelecidos, como o de transporte de passageiros, hotelaria e até mesmo as trocas de mensagens via aplicativos gratuitos que evoluíram muito rápido.

Nesse cenário, a tecnologia para as pequenas empresas deve ser enxergada mais do que uma mera necessidade: é preciso estar atento às modificações do mercado e às exigências de consumidores para otimizar a forma de atuação atual e se reinventar constantemente, seguindo as novas demandas. E essas duas frentes precisam ser buscadas ao mesmo tempo!

Tecnologia para pequenas empresas: a importância dos processos

No entanto, a tecnologia de forma isolada está longe de ser um sinônimo de sucesso. A área de TI precisa ser incorporada aos processos decisórios da empresa – o que significa torná-lo estratégico para o negócio. Quanto mais proximidade do TI, maior a capacidade de solucionar dificuldades operacionais e de compreender o que precisa ser feito para tornar essas possibilidades viáveis e reduzir custos.

Na prática, a tecnologia ganha um papel estratégico nestes negócios sob várias óticas, inclusive a de garantir que a companhia possa se concentrar em seu core business, seja ele qual for.

Nesse sentido, muitas das questões estão mais relacionadas à arquitetura orientada a serviços (SOA, na sigla em inglês) e ao fluxo de processos do que a tecnologia em si. Por isso, além das tecnologias mencionadas, não se pode esquecer da criatividade, da experimentação, de processos e de modelos ágeis que tirem o melhor da tecnologia e das pessoas de forma simultânea.

1) Nuvem/Cloud – Investir em servidores e até mesmo em softwares “on premise” foge da nova realidade do segmento de TI. As empresas estão apostando em soluções oferecidas na nuvem – o que significa que não exigem qualquer instalação nas máquinas ou servidores locais. Com isso, ganha-se produtividade e eficiência, podendo escalar rapidamente produtos conforme a necessidade.

No contexto da pandemia, a nuvem ganhou muita relevância em função de permitir aos colaboradores trabalharem de qualquer local, incluindo o home office.

2) Sistemas de gestão – É comum que muitas organizações de menor porte ainda não tenham evoluído as suas ferramentas para a administração do negócio. Muitas das informações estão concentradas em planilhas desconectadas entre si, o que interfere na velocidade de circulação das informações entre departamentos e atrapalha a produtividade dos colaboradores.

Nesse contexto, a adoção de diferentes sistemas de gestão tende a concentrar as informações em um único ponto, fazendo com que o processo decisório seja mais eficiente, correto e ágil. Isso pode acontecer por meio de um sistema único e na nuvem, como um ERP, ou em plataformas com diferentes finalidades, mas que sejam conectadas entre si por meio de integrações, sem necessidade de instalação local.

3) Análise de Dados – Um passo depois de centralizar as informações em um único ponto é a possibilidade de análise de dados. Com o investimento nas plataformas adequadas, é possível fazer diferentes avaliações sobre o negócio (aspectos internos ou externos), com variadas finalidades (reduzir custos, por exemplo, ou avaliar o investimento para a aquisição de clientes).

Neste artigo, apresentamos como o Big Data tem sido usado nas empresas farmacêuticas.

4) Softwares livres – Muitas organizações têm buscado os chamados softwares livres. Trata-se de soluções que dão acesso ao seu código-fonte. Isso implica dizer que qualquer usuário pode executar, copiar, distribuir e mudar esta ferramenta, de acordo com o seu objetivo.

A escolha por esse modelo se deve à busca pela redução de custos, já que os softwares tradicionais costumam ter valores mensais, enquanto os livres permitem inovar a custo zero.

5) Automação – Quando se fala em automação, logo vem à mente grandes projetos complexos e de difícil execução. Para as empresas de pequeno porte, a ideia por trás da automação é ganhar tempo, dando mais tempo para que as pessoas possam se focar em outras atividades. Um exemplo de automação viável é o preenchimento automático de documentos fiscais, como as Notas Fiscais, por exemplo.

Descubra quais são as tarefas repetitivas na sua empresa e como elas podem ser automatizadas.

6) Atendimento ao cliente – Muitas empresas de menor porte conseguem se destacar perante concorrentes maiores devido à capacidade de atendimento.

Por isso, outras duas tecnologias que não devem ser esquecidas são o investimento em marketing digital (com ferramentas para automatizar esta gestão) e o uso de chatbots para garantir um atendimento unificado independentemente do canal escolhido pelo cliente.

Quais dessas tecnologias já estão integradas ao seu negócio? Não sabe como começar esta inovação? Descubra como a Inove Solutions pode te ajudar nesta empreitada!

Big Data e predições: o impacto que a gestão e a análise de dados podem promover no agronegócio

A aplicação de dados permite que as propriedades rurais consigam fazer uma gestão
inteligente do seu negócio, aumentando a produtividade, reduzindo custos e
otimizando a produção


O mercado de Big Data para a agricultura deve sair de US$ 0,9 bilhão em 2020 para
US$ 1,9 bilhão em 2030, com um crescimento anual estimado de 13,6%. Os dados são
da Fatpo Global. Em um primeiro momento, o conceito de Big Data se relacionou mais
à indústria, que já viveu diversas revoluções tecnológicas. No entanto, aos poucos,
notou-se que os benefícios se estendem à agricultura.

“Os motivos por trás desse crescimento incluem o desenvolvimento de mecanismos
em países em desenvolvimento, o aumento dos custos por falta de pessoas
qualificadas, o crescimento da pressão por alimentos em decorrência do aumento
populacional, busca de otimização de custos nas técnicas de cultivo e o apoio de
governos rumo ao avanço da agricultura”, diz a pesquisa.

O termo Big Data descreve o grande volume de informações que podem auxiliar uma
empresa – seja uma indústria ou uma propriedade rural – a tomar decisões mais
estratégicas e inteligentes. No campo, o alto volume de dados permite monitorar o
cultivo, a condição das plantas, a situação da terra e projetar os resultados de forma
realista.

Como mostramos neste artigo sobre a Internet das Coisas no Agronegócio, estima-se
que a população global chegue a 9,7 bilhões de pessoas em 2050, o que vai demandar
um aumento de 70% no volume de calorias disponíveis para consumo. Só vai ser
possível atingir esse nível de produção alimentar com a otimização dos recursos
existentes (água, terra e insumos) com o suporte de tecnologias.

Você sabe o que é nuvem verde? Entenda o conceito em nosso blog!


Gestão e análise de dados
Uma propriedade rural pode ter inúmeras tecnologias trabalhando a seu favor. A
disponibilidade de novos dispositivos traz facilidades que permitem ter uma visão
integral do cultivo do seu planejamento até após a colheita, incluindo a logística. Entre
as possibilidades usadas nas propriedades mais avançadas tecnologicamente, estão;

  • Plantio personalizado e planejado sob medida, baseado em GPS ou imagens aéreas;
  • Análise de imagens aéreas para obter o melhor proveito da terra e dos recursos
    disponíveis;
  • Tratores autônomos, seguindo o planejamento proposto;
  • Telemetria de equipamentos, repassando informações precisas sobre o plantio e a
    colheita;
  • Ajuste do cultivo à meteorologia e às condições e características do solo;
  • Insights sobre a criação de animais, como alimentação, evolução em peso, entre
    outros;
  • Automatização de tarefas de forma precisa e estruturada, como irrigação, controle de
    iluminação, disposição de ração para animais, entre outros;
  • Subsídios para as equipes que estão no campo, otimizando os recursos e o tempo dos
    colaboradores;


Para se chegar em um cenário no qual a propriedade rural está totalmente
automatizada e inteligente, uma agricultura 4.0, a gestão de dados é fundamental.
Todas essas tecnologias são importantes, mas é preciso que elas sejam integradas para
garantir os melhores resultados.

Nesse quesito, a aplicação dos dados é fundamental. É a partir da transformação de
dados brutos em inteligência que os gestores das propriedades rurais podem ter
informações precisas sobre o desempenho de sua propriedade, facilitando uma
tomada de decisão inteligente e estruturada. 
Além disso, cria-se a possibilidade de predição ou do estabelecimento de cenários, já
que a produtividade depende de diversos fatores que estão fora do controle, como
clima, quantidade de chuvas, entre outros. 

Redução de custos e maiores lucros

Um dos grandes desafios de qualquer companhia é tirar o melhor proveito possível de
seus recursos. O investimento em insumos, recursos e pessoas prioriza uma evolução
de performance. No caso de uma propriedade rural voltada à agricultura ou à
pecuária, uma das formas de potencializar lucros é reduzindo – ou otimizando – os
seus custos.

A aplicação do big data mesclada às tecnologias mencionadas anteriormente faz com
que se receba informações precisas e em tempo real. Quando se consegue ter sucesso
na separação de dados brutos e transformá-los em inteligência, os gestores vão
criando um histórico de informações, o que facilita não só as análises preditivas como
o planejamento do agronegócio.

É possível levantar o volume de ração comprada, de insumos aplicados no campo e, a
partir dessas informações, fazer um planejamento extremamente preciso, o que
revoluciona a forma de comprar e de gerir a propriedade. Todos esses dados são
fontes de informações, que devem ser usados de forma estratégica.

Vale ressaltar que a gestão de dados não está conectada apenas à produção
propriamente dita. Ela deve ser aplicada também a outros processos que interferem
diretamente no resultado, especialmente a parte logística. Em um país de dimensões
continentais como o Brasil, a possibilidade de dar mais inteligência à distribuição, seja
para o território interno ou exportação, é fundamental.

Os números do Brasil
Em 2022, o Valor Bruto da Produção (VBP) do Brasil deve crescer 2,6% em comparação
a 2021, de acordo com os dados da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil. A
agricultura, por exemplo, tem um VBP projetado de R$ 886,2 bilhões em 2022, puxado
principalmente pelo incremento da produção de trigo e as boas perspectivas.

No caso da pecuária, estima-se uma ampliação de 2,7% do VBP, puxado pelo aumento
da produção da carne bovina. Quando se somam as projeções da agricultura e da
pecuária, estima-se que, em 2022, o valor supere os R$ 1,3 bilhão.

Com a grande capacidade de produção do país, muitos agricultores optam por vender
para o mercado externo. Quando se observa o volume de exportações do agronegócio
em 2022, houve um grande aumento de vendas para o mercado exterior. Em
novembro deste ano, por exemplo, a evolução foi de 61,3%, totalizando US$ 14,3
bilhões. Os dados podem ser consultados neste link.

O resultado de novembro não foge à regra do que foi registrado em outros meses,
conforme os dados do Ministério da Economia. Em junho, por exemplo, a diferença
das exportações foi superior a 30% e, em fevereiro, chegou a 65%. No volume total, as
exportações do agronegócio somaram US$ 136,1 bilhões, um incremento de 33%
frente a 2021, que já tinha sido 19% superior a 2020. 

Um dos motivos para isso é a valorização do dólar frente ao real, o que faz com que os
produtores consigam ampliar os seus ganhos. Se o Brasil ainda precisa evoluir muito
em relação a outras localidades na indústria 4.0, o país está na vanguarda da
agricultura 4.0, sendo um dos maiores produtores de alimentos do planeta.

Faça o download de um infográfico que mostra o impacto da transformação
digital para as propriedades rurais!

O desafio do Big Data nas empresas farmacêuticas: saiba como solucionar

Do desenvolvimento de novas drogas às vendas mais inteligentes e personalizadas, a integração de diferentes plataformas de dados, como a dos planos de saúde, é fundamental no setor

Uma pesquisa realizada pela consultoria Research and Markets mostrou que em 2018 o big data injetou US$ 4,7 bilhões em hardware, software e serviços profissionais na indústria farmacêutica. Estima-se que esse aporte de recursos cresça em uma média anual de pelo menos 12%, ultrapassando mais de US$ 7 bilhões em aportes em 2021.

A pesquisa foi feita antes da pandemia, uma situação extraordinária que acelerou o processo de transformação digital em muitas organizações. De acordo com o estudo, o big data na indústria farmacêutica pode trazer inúmeras vantagens:

– Redução de custos de 20% a 30% em toda a cadeia produtiva;

– Aumento dos serviços aos pacientes de 35%;

– Crescimento do faturamento em até 30%;

– Redução de emergências médicas em 10%;

– Queda do tempo de espera de pacientes entre 30% e 60%.

Como pode se perceber, o big data apresenta um potencial enorme para todas as indústrias, mas a farmacêutica, em especial, enfrenta um desafio específico. Trata-se da capacidade de conseguir não só integrar a indústria aos pontos de venda (farmácias), mas ter dados dos próprios consumidores e dos planos de saúde, um intermediário importante e capaz de trazer muitos insights.

Você sabia que a Inove Solutions tem ferramentas sob medida para vários tipos de indústria? Descubra mais sobre nossos segmentos de atuação.

A necessidade de integração

A presença de informações de consumidores e dos planos de saúde adiciona uma camada de dificuldade para muitas companhias do ramo, isso porque já sofrem com as barreiras em integrar e operar os serviços no dia a dia. Não é incomum as empresas deterem um grande volume de dados, mas não conseguirem fazer uso ou receberem informações imprecisas por questões técnicas.

As falhas podem se dar por inúmeras razões, desde a dificuldade em ter ciência de todos os dispositivos de TI em um negócio ou mesmo na modificação de processos e de operações de forma mais relacionada à tecnologia atual. É o caso da arquitetura orientada a serviços, um conceito que facilita a integração entre aplicações. Você pode entender mais sobre essa forma de operação neste artigo.

Independentemente do caminho escolhido, se não houver sucesso na etapa de integração, é impossível dar o passo adicional esperado por muitas organizações. Estamos falando de inteligência artificial e de machine learning, tecnologias que dependem de grandes volumes de dados (big data), conforme explicamos neste artigo.

“A capacidade de aprendizado e de executar tarefas de forma automática é vista como uma revolução. As aplicações decorrentes prometem levar a indústria ao próximo nível”, seja em relação a custos, a processos internos, a competitividade ou na relação com clientes.

Qual o impacto do big data nas empresas farmacêuticas?

Há diferentes abordagens relacionadas ao tema, que passam desde pesquisa & desenvolvimento (P&D), desenvolvimento de novos produtos, realização de estudos, descoberta de padrões, entre outras diversas possibilidades. Basicamente, a análise do histórico de dados permite obter insights sobre o consumo de medicamentos e sua sazonalidade, o que pode interferir em vários procedimentos do negócio.

Veja algumas possibilidades:

– Medicina de precisão – O cruzamento de diferentes fontes de informação pode trazer diferentes insights: por exemplo, a relação do uso de um medicamento com um tipo de clima ou padrão comportamental. Isso permite à empresa melhorar a sua previsibilidade e inclusive gerar uma forma de detectar doenças de forma antecipada, evitando riscos aos pacientes e impedindo internações.

– Ajustes nas vendas e marketing – Será possível projetar as vendas de um medicamento em particular, levando em consideração diversos fatores. A criação desse histórico vai permitir à empresa entender o comportamento do consumidor e atingi-lo em campanhas de marketing – ou mesmo na aplicação de descontos no ponto de venda.

Outro ponto importante é que, ao perceber essa sazonalidade e tendência, a empresa é capaz de ajustar o funcionamento da manufatura de forma a manter o estoque do produto sempre abastecido, incluindo as épocas de maior demanda. Para isso, é importante mesclar dados dos pontos de venda e dos próprios planos de saúde, o que vai permitir até mesmo uma abordagem ativa para as farmacêuticas.

Imagine, por exemplo, uma pessoa que tome medicamentos controlados: a própria fábrica sabe a janela em que ela vai precisar de novos medicamentos, a partir de uma venda ativa (até mesmo com desconto) realizada pela farmácia na relação com o consumidor.

– Personalização – Uma das tendências de futuro é a customização, o que pode ocorrer também na indústria farmacêutica a partir da percepção de padrões. Em geral, as formulações já são adaptadas de acordo com o perfil dos pacientes e suas necessidades.

No entanto, um olhar mais atento e a colaboração de diversos setores pode trazer perspectivas diferentes e o estabelecimento de novos medicamentos e formas de uso, o que pode fazer com que o medicamento se dissemine mais rapidamente entre os consumidores.

– Melhora do custo de desenvolvimento de remédios – Há pesquisas indicando que o desenvolvimento de uma única nova droga pode custar até US$ 2,6 bilhões em um período de até 10 anos. Por isso, a indústria – de maneira mais ampla – se foca em medicamentos que possam atingir públicos mais extensos, reduzindo as pesquisas de enfermidades com número limitado de pacientes.

O big data nas empresas farmacêuticas pode reduzir esse tempo e o custo, visto que otimiza os testes e a realização dos ensaios clínicos. Além disso, a capacidade de cálculos e da realização de simulações pelas máquinas aumenta o potencial de antecipar cenários, direcionando melhor o desenvolvimento da pesquisa e evitando que se chegue a um beco sem fim.

– Ensaios clínicos – O big data pode ser aplicado desde a seleção dos usuários (conforme filtros e regras específicas), desenho dos modelos de preditivos, análise de resultados, entre tantas outras aplicações. Também se torna mais simples controlar a reação às drogas e descobrir seus efeitos colaterais, conforme o perfil de paciente, interações, entre outros pontos avaliados.

Um estudo da consultoria McKinsey estimou que a aplicação de estratégias e modelos de big data nas empresas farmacêuticas poderia melhorar em US$ 100 bilhões em valor anual para o sistema de saúde dos Estados Unidos. De que maneira? Otimizando a inovação, ampliando a eficiência de ensaios clínicos, criando novas ferramentas para médicos, consumidores e reguladores.

Trata-se de um benefício para a sociedade, que pode se reverter em um menor volume de internações, evitar a realização de procedimentos mais graves, entre outros benefícios para todos os players do setor médico. Além dos benefícios aos pacientes, resulta em uma aplicação mais inteligente dos recursos na área de saúde.

Para dar o próximo passo rumo ao futuro, é preciso saber como se dará esta evolução. Conte com a Inove Solutions para o diagnóstico e a consultoria adequada para o seu negócio!