Planeje a sua TI para a Black Friday: o consumidor não aceita mais instabilidade

Testes devem ser realizados para garantir o pleno funcionamento do site durante um dos dias de maior movimento no ano

Em 2021, o faturamento da Black Friday no Brasil foi de R$ 5,4 bilhões, de acordo com dados da Neotrust. No ano anterior, o resultado ficou na casa dos R$ 4 bilhões. Um levantamento do Reclame Aqui sobre a Black Friday mostrou quais foram as três principais queixas dos consumidores nas compras da segunda principal data do e-commerce do país, atrás apenas do Natal:

14,3% tiveram problemas com a tecnologia, como lentidão, instabilidade e dificuldade de acesso;

30,5% sofreram com o Atendimento ao Cliente.

– 10,5% foram afetados com as formas de pagamento. Imagine entrar no site, escolher e não conseguir pagar?

Planeje a sua TI para a Black Friday com o nosso Guia, que traz 5 pontos de atenção para esta data. Acesse e saiba mais! (em breve)

Para evitar esses problemas, é importante tomar alguns cuidados na hora de planejar a sua TI para a Black Friday, já que estamos falando de uma das épocas de maior movimento do ano, atrás apenas do Natal. É preciso garantir que as pessoas consigam navegar com agilidade, ler as descrições dos produtos, incluí-los no carrinho e fechar a compra. 

Veja os principais cuidados:

– Expansão rápida da infraestrutura – Um site deve experimentar um tráfego muito mais alto do que na média dos demais dias do ano. Independentemente de uma empresa de grande ou pequeno porte, o cliente espera conseguir navegar. Nesse sentido, é preciso preparar a infraestrutura para crescer conforme a demanda, o que pode ser simplificado com uma arquitetura orientada a serviços (SOA).

Para isso, é preciso entender se a sua estrutura pode se expandir de acordo com a demanda. O desafio está em encontrar a solução para manter o site no ar, com um grande volume de acessos.

– Realize testes – Em uma infraestrutura interna, é possível fazer diversos testes para simular a reação do site ao grande tráfego. Uma solução interna requer investimentos em ativos de TI e pessoas prontas para encarar as dificuldades. Nesse sentido, muitas organizações têm apostado em ferramentas na nuvem, sem a necessidade de aportar recursos em hardwares para suportar a demanda.

Uma estrutura na nuvem pode escalar de acordo com a demanda: é possível antecipar esse movimento com o seu servidor, de forma planejada e estruturada. Nessas simulações, analise como os métodos de pagamento vão responder, assim como os sistemas voltados à logística. Além disso, é possível antecipar planos de contingência.

– Faça estimativas reais – Ok, é possível planejar a sua TI para a Black Friday. Mas qual será o volume de tráfego? Essa pergunta é relativamente simples de ser respondida. Baseada em seu histórico de anos anteriores, pode-se estimar projeções pessimistas, realistas e otimistas da demanda de usuários simultâneos e totais no site.

Essas previsões são cada vez mais acertadas com o suporte da tecnologia, como o Machine Learning. Além das referências das datas anteriores, ela é capaz de simular cenários distintos, trazendo diferentes insights para a testagem de desempenho. O objetivo é determinar o limite que o sistema tolera.

– Cibersegurança é mais do que um detalhe – Em 2021, uma pesquisa da ClearSale mostrou que as tentativas de fraude na Black Friday subiram 131,5% na comparação com o mesmo período de 2020. O número de pedidos potencialmente fraudulentos saltou de 51,5 mil em 2020 para 119,3 mil em 2021.

Além de garantir a estabilidade, a segurança é outro ponto determinante para muitos consumidores seguirem em sua jornada de compra. Com o maior volume de compras, é comum hackers orquestrarem ataques chamados de DDoS, que visam roubar dados de clientes, como CPF e informações do cartão de crédito. Mecanismos de criptografia, protocolos seguros e investimentos constantes reduzem esse risco.

– Orientação – Há casos de fraudes que não dependem do seu negócio, como simulações de e-mails com promoções, pagamentos, confirmações de ordem ou cupons. Neste caso, a orientação dos consumidores é fundamental, informando quais são as formas de contato realizadas para diminuir a chance de golpes.

– Responsividade – Compras online podem ser feitas via smartphone, notebook, tablet ou aplicativo. O desafio do e-commerce é garantir uma experiência positiva em cada um desses caminhos. Por isso, a construção do site precisa considerar a responsividade integral para que se adeque à tela do usuário.

E a responsividade não está apenas em abrir as informações da forma correta, mas de garantir que a velocidade, a estabilidade e a segurança se repitam, independentemente do meio escolhido.

– Suporte a múltiplos usuários – Um dos desafios da TI é a criação de boas experiências para os usuários na Black Friday. Todo o esforço desta data deve se direcionar para garantir uma boa relação com os clientes. Erros vão repercutir na imagem da marca, percepção de clientes e em relações futuras. Abordamos este tema neste artigo do blog.

– O desafio do pagamento – Cartão de crédito, boleto, Pix, Paypal… São várias maneiras de efetuar um pagamento. O e-commerce deve garantir que o cliente opte por aquele que considera mais prático. As estruturas do site – assim como o acesso – devem garantir a operação e confirmação de milhares de pagamentos em uma mesma data, sem delay ou problemas.

A reputação do site é afetada se há dificuldade em efetuar a compra ou lentidão neste momento, o que passa a impressão de que algo pode ter dado errado, gerando preocupação.

– Otimize o fluxo de e-mails – É comum o cliente receber imediatamente uma confirmação de sua compra e qual o caminho para monitorar o processo de entrega do produto. Este envio deve ter um fluxo automático e eficiente, de modo a dar transparência ao processo.

Caso tenha interesse, abordamos em outro artigo os Prejuízos causados com a instabilidade de sistemas na Black Friday.

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O prejuízo gerado pela instabilidade de sistemas durante a Black Friday

Estima-se que sites brasileiros ficaram mais de 9 horas fora do ar no período que engloba a Black Friday à Cyber Monday, gerando mais de R$ 36 milhões em perdas

A Black Friday precisa ser aproveitada intensamente pelos dois lados envolvidos: consumidor e varejista. São 24 horas – ou 96, caso se considere a Cyber Monday — para que o seu negócio possa desfrutar dos grandes benefícios desta data, considerada a segunda mais importante para o e-commerce, atrás apenas do Natal.

Esse curto intervalo leva a um boom de consumidores nos sites simultaneamente, o que causa instabilidade na Black Friday. Como demonstramos neste artigo, o faturamento da data em 2021 foi de R$ 5,4 bilhões, conforme os dados da Neotrust.

Esse resultado, porém, poderia ser ainda melhor, não fossem as instabilidades dos sites. Um levantamento da Sofist indicou que a lentidão e inconsistência dos e-commerces causou R$ 36,1 milhões de prejuízo no período.

O resultado é quase 26% inferior ao contabilizado em 2020, quando o prejuízo devido à instabilidade na Black Friday foi de R$ 48,7 milhões. Em todo o globo, a estimativa é de que 47 milhões de consumidores participaram da data (incluindo a Cyber Monday), um aumento de 10% na comparação com 2020.

Como se determinou o prejuízo?

Os valores estimados de perda se basearam em um levantamento que monitorou 116 sites a partir das 22 horas de 25 de novembro até 23h59 de 29 de novembro, período mais recorrente das promoções em 2021. Para incluir como instabilidade, o levantamento considerou alguns fatores:

– Problemas técnicos, como páginas de erro;

– Uso de páginas de espera, também conhecidas como “tampão”;

– Demora excessiva (timeout), quando o site não termina de carregar em 45 segundos.

No total, 54 das 116 lojas (46%) saíram do ar em algum momento do período monitorado. Ao todo, foram 9 horas e 25 minutos de sites indisponíveis, que resultaram no cálculo de R$ 36,1 milhões de prejuízos. Ou seja, poucos momentos de instabilidade se revertem em perdas relevantes para os e-commerces.

Como evitar a instabilidade na Black Friday?

Há diversos cuidados a serem tomados, mas o principal é fazer investimentos em tecnologia que propiciem a escalabilidade de serviços necessários durante esse alto volume de tráfego. Nesse sentido, é importante que a TI ganhe um papel de protagonista, sendo pensada de forma estratégica para a organização, o que inclui a garantia de funcionamento dos serviços durante a Black Friday e outras datas comemorativas.

Para isso, diagnósticos de TI constantes ajudam a identificar inconsistências nos sistemas, conforme demonstramos neste artigo do blog. Entre as áreas que precisam ser avaliadas, estão storage, performance de backup, otimização da infraestrutura, integração de sistemas, entre outros pontos. Nessa realidade, há outros investimentos em tecnologia que podem contribuir:

– Internet das Coisas – Ajudam na integração das lojas físicas e virtuais, coletando mais dados sobre o comportamento dos clientes, o que gera insights também para as compras online.

– Data Analytics – Trata-se de um imenso banco de dados de informações relevantes para o negócio, que exige tratamento para que se tornem dados estruturados. Isso ajuda na tomada de decisões mais inteligentes, baseadas na realidade e no histórico.

– Machine Learning – Ajuda a prever a dimensão e o volume de clientes que serão atendidos nos picos da Black Friday. Para isso, usam o histórico de dados armazenado no Analytics.

– Inteligência artificial – Das recomendações de compra à percepção de produtos parados em carrinhos, essa tecnologia pode ser o toque final para incentivar o consumidor a fechar um negócio.

– Serviços na nuvem – Neste artigo, falamos da nuvem para o mapeamento de ativos de TI. Mas ela traz outros benefícios: “a tecnologia ganhou corpo pelos resultados diretos que trazem às empresas, como a melhora da gestão, o aumento de produtividade e de segurança. Outra possibilidade é a estabilidade e a escalabilidade, com serviços sempre disponíveis e que podem ser ampliados ou reduzidos conforme a necessidade”.

Como pode se perceber, trata-se de um trabalho que não acontece da noite do dia. É preciso ter planejamento e fazer os investimentos necessários em infraestrutura, soluções e testes para se chegar a um padrão que replique a realidade que será encarada neste período. Só uma ação organizada evita a instabilidade na Black Friday em e-commerces.

O think time

No meio de TI, “Think Time” é a definição do tempo usada para simular o comportamento de um usuário real. Nesse sentido, é importante que os sites tenham conhecimento deste think time para ações de login, busca, fechamento do pedido, pagamento, entre outras ações no ato de compra online.

Os testes realizados pelas organizações para dimensionar a capacidade de um site precisam considerar essa situação. Se as verificações executadas não seguirem o padrão humano, acabam não trazendo insights reais para os executivos, criando um cenário irreal.

É possível que essa situação que não reflete a realidade ajude os negócios a estruturarem sua demanda para um volume ainda maior, assim como não dimensionarem da maneira correta. Para isso, o cuidado está em planejar o teste para que ele efetivamente simule a realidade daquela data, projetando possível instabilidade na Black Friday.

Por isso, o think time de um usuário e a sua forma de navegação ajuda a dimensionar o tempo de resposta necessário e os ajustes para suportar a demanda.

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Quais tecnologias podem impulsionar as cooperativas de crédito?

Automação de processos, melhoria dos bancos de dados, avanços em machine learning, uso de chatbots e infraestrutura em nuvem são algumas das possibilidades dessas instituições financeiras

Embora temas como metaverso, robôs autônomos e outros estejam na boca de muitas organizações, a inovação em cooperativas passa muito pela maior capacidade de organização e melhoria de seus processos internos. Automação de processos, melhoria dos bancos de dados, pequenos avanços em machine learning, uso de chatbots e infraestrutura em nuvem são questões mais próximas da realidade.

As cooperativas de crédito são vistas pelos especialistas como ambientes bastante tradicionais, a exemplo de empresas familiares, o que faz com que as inovações ocorram de forma mais controlada, gradativa e lenta. Trata-se de um ambiente mais restrito do que de startups ou empresas de tecnologia, no qual a inovação integra o DNA, com busca de melhorias constantes dos processos.

Apesar disso, a necessidade de transformação digital fez com que muitas dessas instituições passassem a buscar resultados mais efetivos a partir da inovação. Isso foi associado à tentativa de construir uma cultura de inovação, que, neste ambiente, está diretamente relacionada à criação de programas específicos.

Essas iniciativas são bem-vistas e auxiliam as cooperativas de crédito a encontrar soluções por abrirem espaço para os erros e as experimentações, algo que era visto como negativo anteriormente e passou a ser incentivado por muitas lideranças. Com isso, esses programas contribuem para formar gestores, fomentar novas ideias e dar um fluxo para a sua análise e desenvolvimento.

O sucesso do cooperativismo impacta diretamente a economia do Brasil, um país que conta com 4.880 cooperativas e 18,8 milhões de associados (quase 10% da população), além de empregar quase 500 mil pessoas, conforme os dados da OCB.

Em busca de resultados mais promissores

Uma pesquisa realizada em 2021 pelo Sistema OCB (Organização das Cooperativas do Brasil) mostrou que o cooperativismo tem ânsia em inovar. Das quase 500 instituições que participaram do estudo, 84% afirmaram que consideram a inovação “importante para o crescimento e o desenvolvimento do setor”.

Em um ambiente tradicional, essa perspectiva de transformação é vista com bons olhos. Ela está se consolidando por mostrar resultados: 88% das cooperativas registraram performance positiva após a implementação de projetos inovadores, como melhoria de processos internos, criação de novos produtos e serviços e incremento do faturamento.

Há diferentes setores no qual as inovações estão sendo buscadas nas cooperativas: atendimento ao cliente (64%), marketing e comunicação (60%), tecnologia (53%) e comercial (45%) aparecem com destaque.

Apesar do interesse em melhorar, as cooperativas em geral ainda sofrem com lapsos de criatividade: 42% delas relatam falta de ideias e projetos e somente 29% destinam recursos para a área de inovação. O que demonstra a importância dos programas de inovação neste ambiente, além da aproximação de pessoas de diversos perfis e setores para entender e discutir os problemas e buscar soluções.

A importância da TI para cooperativas de crédito

O momento vivido pelas cooperativas de crédito é semelhante ao de muitas empresas, especialmente após as dificuldades enfrentadas na pandemia. A necessidade de home office fez com que muitas tivessem que buscar soluções em diferentes áreas, entendendo o departamento de Tecnologia da Informação como um elemento estratégico para o seu negócio.

Para isso, é importante que a TI se foque em atividades de alto valor, que possam repercutir diretamente na performance do negócio, conforme abordamos neste artigo. Algumas tecnologias e suas aplicações estão sendo usadas nas cooperativas de crédito e de outros segmentos:

Inteligência Artificial – Visa garantir que processos repetitivos (fiscais, por exemplo) possam ser automatizados, dando mais agilidade e velocidade no desempenho de tarefas nas quais os ativos humanos perdem muito tempo e cometem muitos erros. É de grande apoio no chamado RH 4.0, no preenchimento de notas fiscais, entre outras questões.

Machine Learning – São soluções desenvolvidas para a máquina aprender conceitos, padrões e encontrar soluções, por meio de análises, testes e observações. Dentro do sistema financeiro, o ML facilita a análise de risco, a modelagem de crédito e a prevenção contra fraudes, otimizando a atuação das cooperativas de crédito e ampliando a segurança do negócio.

Chatbots/assistentes virtuais – Cada vez mais, os clientes estão buscando atendimentos pelos canais mais diversos: redes sociais, whatsapp, telefone, SAC, site… As possibilidades são inúmeras e atender múltiplos usuários de forma simultânea é um desafio para qualquer negócio.

Nesse sentido, os chatbots/assistentes virtuais têm aparecido como uma solução para garantir respostas 24 horas em todos os dias da semana, otimizando o atendimento de questões simples e direcionando situações complexas para as pessoas.

Analytics/Big Data – Baseado em dados do próprio negócio, é possível identificar oportunidades de melhorias, com dados precisos para a tomada de decisões. Na comparação com outras empresas do setor, é possível aplicar a tecnologia como benchmarking para otimizar a performance.

Sua aplicação é variada: no segmento financeiro, auxilia na identificação de padrões de comportamento; em RH, auxilia a encontrar o perfil ideal para a vaga; no agro, fazer projeções de resultados atreladas à realidade nas mais variadas condições.

Infraestrutura em nuvem – Propicia o trabalho remoto, com a separação dos locais de armazenamento e processamento. Além disso, amplia a segurança (e o compliance dos dados de cooperados), a eficiência e a economia de recursos no médio e longo prazo.

Por muitos anos, as cooperativas foram entendidas como um ambiente fechado, sem espaço para erros e restrito à inovação. A realidade, porém, é que a necessidade de transformação digital e a competitividade fez com que, do campo às instituições financeiras, essas organizações buscassem evoluir em processos e em investimentos para continuarem sua expansão.

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